No post abaixo estive a falar de coisas aborrecidas, apostas perdedoras. Agora apetece-me dar a volta à situação.
Aqui há tempos fui a uma conferência do Tom Peters. A mensagem dele é simples. Quem quiser estar no mercado tem que visar um target: as mulheres.
Tom Peters |
Ele explicava: 1. As mulheres são em maior número que os homens; 2. Num casal, as mulheres é que decidem 3. As mulheres são colectoras (leia-se compradoras), etc, etc
(Se quisermos ainda requintar na pontaria ao target: 'mulheres a partir da meia-idade' pois a população sénior é cada vez mais o segmento dominante - e, antes da falência da segurança social, com maior poder de compra....)
Ora, assim sendo, um partido, para ser ganhador, deverá apresentar uma gama de produtos que as mulheres apreciem.
E portanto, na sequência do post de ontem e em complemento aos nomes já apontados aqui deixo mais umas quantas sugestões. Não sei se isto dos partidos é como na selecção de futebol em que os jogadores têm que ser portugueses. Mas também não será grave: naturalizamos os que forem estrangeiros.
Se os que aqui refiro tomarem conhecimento do desafio e alinharem, tanto melhor. Senão, aceitamos sósias.
Claro que terão que se sujeitar a provas de casting e a uns testezitos psicotécnicos ou, melhor, a um assessementzito mas se calhar nem teremos que ser muito exigentes (não é preciso muito para se ser melhor que os que hoje para aí andam na política nacional).
Robert Niro, um homem muito especial, bem em todos os registos, com uma inegável virilidade, uma presença fortíssima |
Ah o que eu gosto deste Malkovich... perverso, polémico, sexy, doido, inteligente, provocador |
Alguém ainda duvida que é Special...? Tem um killer instinct que o leva a facturar, facturar (embora eu lhe sugerisse que diminuísse ou suprimisse a aliança, it´s too big) |
Francisco José Viegas quase que poderia ser admitido no PHI... mas tinha que perder alguns quilitos e teria que sair já do PSD, aquilo não e sítio recomendável, ainda se estraga |
Concluindo: apelando ao meu espírito empreendedor, estou mesmo capaz de formar o PHI, Partido dos Homens Interessantes.
Estou até capaz de propor à SIC ou à TVI que me acompanhe neste processo.
Já estou a imaginar longas filas de homens e eu, a Ana Cristina Leonardo, a F. e a Magnólia a fazermos de júri. Ora dancem lá, ora cantem, ora andem, ora ponham um joelho em terra, ora digam um poema ... e nós a fazermos trejeitos de desdém ou a rirmos que nem umas perdidas. E até poderíamos depois fazermos umas eliminatórias para escolhermos o líder do partido.
Garantido: nas eleições seguintes, a vitória era do PHI.
Alô, alô! Alguém das televisões a ler-me? Não é uma boa ideia?
(Caro Luís, você que me parece ser um marketeer out of the box, o que me diz?)
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