quinta-feira, janeiro 13, 2011

Tapetes de Arraiolos: modelos clássicos e modelos modernos

Para além das pesquisas ligadas à política, à pintura e escultura, à literatura (muitas pesquisas sobre Pedro Mexia e Pedro Paixão), a José Mourinho e alguns assuntos relacionados com a actualidade (agora sobre o crime de Renato Seabra, que tem despertado uma grande curiosidade como é natural; identicamente o post sobre o Cavaco Silva e os supositórios tem sido um must...), o tema dos Tapetes de Arraiolos é, no Jeito Manso, frequente.

Como uma das pesquisas mais recorrente é 'tapetes de arraiolos clássicos e modernos' volto, então, ao tema. Já aqui referi várias vezes que, tal como acontece geralmente com os pintores, também eu nos tapetes, comecei pelos clássicos (sem querer parecer pretensiosa, que não sou).

Fiz várias carpetes (medidas de 2,5 m por 1,7m, mais coisa menos coisa) com desenhos de tapetes que se encontram expostos em Museus nacionais ou internacionais e em Fundações. São modelos com um desenho miúdo, vários motivos florais ou de animais ou, mesmo, humanos, muito matizados, respeitando, na medida do possível, a cor original (antes de desbotar...pois hoje, séculos depois, o que se vê é uma cor 'descorada'; daí, aliás, que os temas banalizados, industrializados, tenham geralmente fundo bege).

Depois, progressivamente, fui começando a fazer carpetes sem desenho, sem seguir a temática da tapeçaria de Arraiolos, motivos 'modernos', livres, com um colorido muito ao meu gosto. Apenas respeito o ponto, a existência de barra, o 'preceito' (incluindo, naturalmente os canto em espinha), a franja. De resto, é como me apetece.

Neste momento tenho dois em curso, um dos clássicos, complexo, que requer muita atenção, e um dos que vou fazendo à medida do que me vai apetecendo (embora, neste caso, haja sempre, uma ideia genérica subjacente). Mas isto dos blogues toma-me algum tempo e como tenho pouquíssimo tempo livre e tem que dar para a família, para as leituras, para a fotografia, etc, etc, os tapetes estão prejudicados.

Mas mostro-vos hoje mais dois dos que fiz. Em caso de terem questões, disponham.


(Modelo: Tapete do Palácio Nacional de Queluz, atribuído ao século XVIII)


(Modelo: Composição livre minha, aqui um pormenor em que se vê o matizado que fiz no céu para ficar com o tom de pôr-de-sol)

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