quarta-feira, julho 18, 2018

Há um lugar no mundo onde muita gente não sabe o nome de um único país nem é capaz de apontar um único país no mapa-mundo.
É o país que é governado por um so-called génio estável, um troca-tintas que dá o dito por não dito, um trumpalhão que envergonha o mundo.
Ver para crer.


Tenho para mim que os populistas são altamente perigosos, mais perigosos que os bandidos encartados, que ladrões de esticão, que malta que cospe na sopa ou goza com velhinhas. Os populistas sabem ser simpáticos, ser sorridentes, sabem fazer promessas que são um engodo para os desvalidos, chegam mesmo a distribuir umas esmolas que sabem a tesouro aos pobrezinhos. Os mais desfavorecidos são, pois, o grande apoio deste tipo de gente. Regra geral, os populistas têm também uma conversa em que apelam ao medo -- aparecendo, a seguir, a prometer protecção. E aí, portanto, têm os mais indefesos a suportá-los.

Têm ainda alguns traços comuns: não têm escrúpulos, não distinguem a verdade da mentira, são egocêntricos, ambiciosos, são destituídos de remorsos, de consciência, de empatia. 

São perigosos porque enganam muita gente. São perigosos porque são imprevisíveis, incontroláveis. São perigosos. Ponto.

Trump, a um nível transnacional, tal como tantos palhaços por aí -- e, a nível tuguinha e nos tempos recentes, lembremo-nos de Bruno de Carvalho no Sporting -- eles alimentam-se da iliteracia que abunda nas redes sociais e da presença omnimediática. Os tempos desregulados em que vivemos são pasto favorável para animais destes.

Imagine-se, pois, o terreno favorável que é a própria terra do animal, uma terra onde há brutamontes aos molhos. Apesar de Trump ser uma óbvia cavalgadura, ganhou as eleições (é certo que com muitas maozinhas escondidas atrás das moitas). Mas ganhou. Está lá.

Gente inculta, deformada, gente com cérebros deturpados, atrofiados. Não são todos. Mas são muitos os que são assim.

O vídeo abaixo, muito recente, dá que pensar. É certo que a amostra pode não ser significativa mas, caraças, é assustador. Aquela gente não vê boi de coisa nenhuma. Não sabem o nome de países, não fazem ideia das geografias, não fazem ideia de nada. 

Como podem eles perceber que são governados por uma besta populista se nem fazem ideia onde se situa o país em que vivem?

Vejam, por favor. Passou no programa de Jimmy Kimmel.

Can you name a country?



Em contrapartida, extraordinária é a canção do expressivo Randy Rainbow. Humor do bom. Os States são um vexante atraso de vida mas são também o país da democracia e onde o humor cintila.

Vejam também, por favor. A very stable genius.


Só para lembrar: estamos a falar do maior trafulha dos tempos modernos, um doido e descarado trapalhão. Passará à história como palhaço. E digo isto na esperança que seja corrido antes que tenha oportunidade de fazer mal a sério.

Agora diz que se enganou ao falar da interferência russa nas eleições. Mentiras parvas, imaturidades de babaca.

Igualmente: ver para crer.


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Ai és tão lindo

Um cabelinho à fo...-se mesmo lindo
Uma sugestão à Melania:
abra uma excepção e vá ao quarto do estupor e.... corte-lhe a palha capilar... à escovinha.

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E queiram, por favor, descer para escolher: qual o presidente que dá beijinhos mais fofos, abracinhos mais aconchegadinhos?

O nosso Marcelo ou a fogosa Kolinda?

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