sexta-feira, maio 12, 2023

O ranking das melhores canções da Eurovisão. E a Mimicat. E uns chapéus que fico doida de vontade de ter

 

The Guardian classificou as canções que ganharam o Festival da Eurovisão, apresentando-as a todas por ordem crescente da cotação que lhes foi atribuída. All 69 Eurovision song contest winners – ranked!

Consideraram que a melhor de todas, até ver, foi o Waterloo dos Abba. Figura, pois, em nº 1.

Estive a percorrer a lista, sobretudo pela curiosidade em ver em que lugar tinham colocado o nosso Salvador. 

Em 16º.  

Não é mau de todo. 16º em 69. 

Mas sou pouco dada a rankings em temas desta natureza pois aquilo que pode ser fantasticamente cotado para uns pode a mim dizer-me muito pouco.

Fiz um exercício. 

Para cada uma da lista tentei recordar-me dela. E o resultado foi desastroso a todos os níveis. Não sei, até, se não conclua que já estou com aquele sintoma de demência que se traduz em a pessoa lembrar-se de coisas muito remotas e não se lembrar das mais recentes. Abaixo coloquei aquelas de que me lembro, isto é, que consigo cantar agora mesmo. Tudo coisas VCC (Velhas Como o Cara... ças)

Do Waterloo lembro-me, claro. Mas, hoje tal como naquela altura, não me mobiliza. E acho que me lembro pelo muito que tem sido cantado, recantado, visto e revisto. Porque não tenho ideia de os ter visto ganhar a Eurovisão.

Estou longe de ser uma melómana. Longe, longe. Portanto, creio que critérios musicais, da minha parte, não devem ser sequer para aqui chamados.

Não sei dizer porque me lembro de umas e não de outras. Não sei se é porque não vi o Festival e, de facto, não posso lembrar-me do que não conheci, se é porque, lá está, não percebo nada de música, se é porque, na realidade, só prestei atenção à Eurovisão na minha tenra tenra idade ou porque é aquilo da demência. 

Aliás, aliás, pensando agora no assunto, não vi a Eurovisão durante anos e anos. Não sou especialmente fã de Pop e aquilo é tudo muito na base da pop, tudo muito borbulhante, saltitoco, colorido, quase tudo igual de uns para outros, de anos para anos. Só me reconciliei quando um colega me perguntou se eu tinha visto o apuramento e eu não tinha visto e ele me falou numa canção muito bonita do Salvador que eu conhecia de ter visto nos jardins de Oeiras e fazer a primeira parte da Melody Gardot. Por isso, vi o festival nesse ano, para o ver a ele.

Mas depois, por cá, a coisa voltou a descambar. Têm ganho umas criaturas esquisitas, como se o critério fosse esse, o de serem esquisitos. Nem lhes sei o nome nem registei nada do que fizeram.

Mas este ano, acho que, por cá, para o efeito que é, algumas canções tiveram piada. E acho graça à Mimicat. Tem carisma. E o Ai coração tem energia, é dançável, é cantável. 

No outro dia não vi a eliminatória. Não sabia que ia dar. Mas, depois, quando soube, pus para trás de propósito para vê-la. E acho que, ali no meio, esteve muito bem. Na final, gostava que ficasse bem posicionada e ainda mais gostaria se ganhasse. 


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A vida tem mil faces e algumas são assim, feitas de coisas efémeras como estes festivais cheios de extraordinários jogos de luzes, público na maior animação, apresentadoras com vestidos bonitos e muito à vontade. 

Tenho andado com muito que fazer, o tempo anda-me curto para tudo e mais alguma coisa. Por vezes não consigo agradecer os comentários, tenho mails para responder há meses (Por exemplo: não está esquecida, Lurdes! Só que quero responder com tempo e o tempo anda sempre a fugir. Mas, juro, não está esquecida!)

E hoje não vi noticiários, não vi jornais, não vi nada. Não posso falar de comissões que exemplificam bem o que são sucessões infinitas, não posso falar de computadores com assuntos que, se apanhados por quem não deve, podem ser usados contra o País, não posso falar de chornalecas metidos a besta. 


Hoje só estou com cabeça para chapéus e, vá lá, para eurovisões. E, portanto, aqui abaixo as canções da Eurovisão de que me lembro e que sei cantar. O número que aparece é a classificação no ranking do Guardian. Pelas razões que acima arrolei, pulo o Waterloo e vou direita para a Nº 2, uma boa de cantar. Ao contrário do Guardian que vai das menores classificações até à 1ª, aqui vou ao contrário, às arrecuas.

Com vossa licença:

2. France Gall - Poupée De Cire, Poupée De Son (1965)


16. Salvador Sobral – Amar Pelos Dois (Portugal, 2017)



22. Massiel " La, la, la" ( 1968 )


43. Sandie Shaw – Puppet on a String (UK, 1967)


49. Gigliola Cinquetti – No Ho L’età (Italy, 1964)

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Os chapéus lindos e tentadores são de Maor Zabar

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Um dia bom
Saúde. Boa sorte. Bons momentos. Paz.

3 comentários:

João Lisboa disse...

TPC: https://lishbuna.blogspot.com/search/label/Festival%20da%20Eurovis%C3%A3o

:-)

marsupilami disse...

Quando ouçø falar na Eurovisão, lembro-me sempre disto e não consigo parar de rir. ;-)


https://www.youtube.com/watch?v=9XiKhAij6IE

https://www.facebook.com/Ina.fr/videos/masculin-f%C3%A9minin-de-godard/1979419255593419/

marsupilami disse...

Perdão, a ligação era esta:

https://www.youtube.com/watch?v=2stShFt2taQ