segunda-feira, fevereiro 07, 2022

Depois de um susto dos grandes, o nosso querido ursinho felpudo está de volta a casa

 


Na sexta-feira à tarde, depois do trabalho, fui sozinha comprar uns presentes: estamos na altura dos aquários e na mesma semana há dois. Portanto, lá fui. A pequena fera ficou em casa com o dono.

Quando cheguei, fez uma festa que só vista. Parecia ele que já não me via há décadas. Uma alegria: rodopiou, saltou, deitou-se no chão de barriga para cima pare eu lhe fazer festas, depois levantava-se rapidamente para quase dar meias-voltas no ar. Eu dizia: 'Pensava que a dona o tinha abandonado, era...? Não... a dona regressou... Coisinha mais fofa...' e ele numa euforia. 

Fui colocar os sacos no quarto do fundo, fui pôr-lhe comida e fui lá para fora para fazer os telefonemas do costume. Ele, entretanto, foi comer e depois foi ter comigo.

Primeiro à minha filha: e ele aos saltos na minha direcção, duas patinhas no ar, quase apoiado apenas em duas patas. Quase não me deixava falar, tamanho o entusiasmo dos saltos. Tenho lá uma estaca grande e fina e peguei nela para que ele, ao saltar na minha direcção, esbarrasse nela. Mas logo virou o jogo a seu favor, mordendo a ponta de baixo do pau, fazendo força para fugir com ela. E eu a dar-lhe luta e ele a brincar e eu a a dar-lhe atenção enquanto falava com a minha filha.

Na véspera, o meu marido tinha descoberto cogumelos brancos junto ao tronco do chorão. Parece que aparecem, já grandes, de um dia para o outro. Claro que era para lá que ele queria ir. O meu marido chamou-me para eu buscar a pá pequena enquanto ele, com o pé, tentava impedi-lo de lá chegar. Lá os conseguiu arrancar e deitar fora.

Também na sexta à hora de almoço, estava eu ao telefone com um colega enquanto ia andando para a frente e para trás no jardim, quando reparei que o pequeno urso felpudo que vinha ao meu lado, cheirando, apanhando toda a espécie de coisas para roer ou brincando comigo, de repente estava a prestar atenção a qualquer coisa no chão. Olhei. Quase parecia um monte de folhas mas reparei que se mexiam. Era um monte de lagartas do pinheiro. Chamei-o e fui a correr chamar o meu marido. Quando me vê a correr, ele costuma correr atrás de mim (refiro-me ao urso -- ou seja, claro, ao dog). O meu marido veio e tentou queimá-las mas a acendalha ou o papel que levou deviam estar húmidos e aquilo não ardeu. Fui, a correr, buscar um balde com água e detergente. Isto, claro, enquanto se impedia o cabeludo de se aproximar (e, por cabeludo, obviamente não me refiro ao meu marido).

Com a pá, pôs as lagartas dentro do balde. Dantes, tenho ideia ideia que se gozava com os pescadores à linha dizendo que estavam a dar banho à minhoca. Aqui foi mais dar banho às lagartas. Com um pau verifiquei que no sítio de onde se retiraram as lagartas, também umas cabeludas, havia um buraco onde umas outras se tinham enfiado. O meu marido tirou-as também.

Mas isto foi à hora de almoço. 

Portanto, estava eu a ligar à minha filha, depois da brincadeira dos saltos, do pau e dessas maluqueiras, o urso felpudo mesmo feliz, foi pôr-se a esgaravatar na terra de onde na véspera tínhamos retirado os cogumelos. Estava acesa a luz do terraço mas na relva pouco se vê. Eu ao telefone e ele a escavar, o focinho enfiado entre a folhagem. Com o pé, com a mão e com dificuldade lá o consegui puxar dali. Sabia lá se haveria restos de cogumelos ou alguns novos ainda subterrâneos. Continuava a falar com ela, quando dei com ele deitado no sítio de onde tínhamos tirado as bichas cabeludas, a investigar o local. Numa corrida, fui chamá-lo. Como sempre quando está entusiasmado a deslindar qualquer mistério, ofereceu resistência, não queria, protestou. Peguei numa pinha, corri, e ele lá veio a correr. Como estava naquelas alegrias, desatou a correr a grande velocidade. E, de repente, parou e desatou a vomitar. Vomitou o que tinha jantado. Pensei que as corridas lhe tinham parado a digestão. Mas manteve-se agoniado, com aqueles arranques de quem está cheio de vontade de vomitar. Não foi a primeira vez. Por vezes, engole ervas grandes que ficam inteiras pela garganta abaixo e só descansa quando expele a erva.

Só que se passava qualquer coisa de estranho, estava muito incomodado, a fazer barulhos estranhos. Despedi-me da minha filha e disse-lhe que ia chamar o pai para percebermos o que se passava.

O meu marido veio, contei-lhe e disse-lhe que era melhor vir apanhar o vomitado antes que ele o comesse, coisa não inédita, e que visse se ele tinha alguma erva presa na garganta.  Enquanto isso, porque já era tarde, liguei à minha mãe. 

Mas, entretanto, vimos que o ursinho peludo estava francamente incomodado, já não propriamente a vomitar mas a rebolar-se freneticamente na relva, com uma pata a mexer na cabeça, depois esfregando o focinho na terra. Desliguei a chamada, dizendo que tínhamos que ver o que se passava pois o little teddy bear estava estranho. Chamámo-lo para casa e ele rebolava-se no chão, descontrolado, fazia barulhos, com a pata tentava fazer qualquer coisa na boca. Pensei que estava engasgado. Fui buscar a taça da água. Disse: bebe aguinha, bebe. Tentou mas aparentemente não conseguiu. Ambos dissemos que era melhor irmos rapidamente às urgências no veterinário. Pedi ao meu marido que tentasse ver se ele tinha alguma coisa na boca. Ele não queria deixar mas o meu marido enfiou-lhe a mão na boca. Não sentiu nada mas eu pareceu-me ver que a língua não estava com a cor habitual. Pensei que se calhar era por não estar a luz do corredor acesa. 

Entretanto, começámos ambos a vestir-nos à pressa. Tive um mau pressentimento: não era engasgado, aquilo ou era dos cogumelos ou tinha descoberto alguma lagarta e tinha-a comido. A muito custo, o meu marido conseguiu pôr-lhe o arnês para o prender ao cinto de segurança. Pensei que, no estado de descontrolo em que ele estava, não conseguiria aguentá-lo no banco, se não estivesse preso ao cinto.

Saímos à pressa. O meu marido desatou a acelerar, os quatro piscas. Ele, no banco de trás, esticado como sempre faz, com a cabeça entre nós, ora encostando-se a um ou a outro. Mas estava incomodado, babava-se em fio, uma coisa inusitada, aquela parte do carro encharcada. Eu ia dizendo: aguenta-te, aguenta-te... E, ao mesmo marido, dizia para guiar com cuidado pois ele ia a abrir, à maluca.

Entretanto, eu disse: Não me pareceu que a língua dele estivesse normal. O meu marido disse: está escura, não está? Também achei a língua esquisita, pareceu-me maior.

Chegámos ao consultório para aí meia hora, quarenta minutos no máximo, depois do que o fez vomitar (vi pelas horas em que acabei a chamada com a minha filha). 

Ao chegarmos ao consultório, ele não quis entrar. Resiste sempre. O meu marido pegou-o ao colo e passou-o para o meu colo pois só pode entrar uma pessoa. Mas a empregada, vendo-o, tirou-mo do colo e foi a correr para o consultório. Fiquei na recepção. A outra empregada perguntou-me: ele esteve ao pé de pinheiros? Eu disse que sim. Estava um homem na sala de espera que, tendo visto o meu bichinho e tendo ouvido a pergunta, disse: foi a lagarta do pinheiro, elas já andam aí. A empregada fez que sim e disse: também acho... este ano estão a aparecer mais cedo...

Reparei que estavam ambos com ar consternado, de quem estava a testemunhar uma fatalidade. Disse: Ele também esteve a mexer num sítio onde há cogumelos. Ambos, abanaram a cabeça e disseram: parece a lagarta do pinheiro. Devem ter-lhe visto a língua, não sei. Perguntei: É grave? O homem fez um ar de quem não queria ser portador de más notícias. Ela disse: Depende das lesões... causa necroses...

Fiquei com o coração apertado, numa aflição.

Não o ouvi a ladrar, o que era muito estranho. Nunca mais vinha ninguém falar comigo e não o ouvia. Não consigo descrever a ansiedade em que estava. Ligou-me o meu filho e tenho ideia que mal consegui falar. 

Passada uma eternidade, apareceu a veterinária para me chamar. Vinha com ar de caso, muito triste, com ar de quem não tinha boas notícias para me dar.

Confirmou: foi com certeza a lagarta do pinheiro. Tem a língua rígida, muito inchada, muito escura. Tem que ficar internado. Nunca se sabe. Perguntei-lhe o que lhe iriam fazer e quais as perspectivas. Disse-me que nos últimos dias era o terceiro caso com lagarta do pinheiro. Um estava internado, muito mal, língua, focinho, nariz, vias internas, tudo ferido, necrosado, um caso muito grave. Eu já mal ouvia. Falou-me em cortisona, em injectar anticoagulante na língua, em sedá-lo para evitar as dores, disse que aquilo dava dores horríveis -- e não percebi se as dores seriam das injecções na língua ou se seriam da alergia ou dos tecidos a necrosarem. Mas não consegui perguntar. Ela disse-me que, quando isto acontece, o estado é sempre reservado. Tem que se ir avaliando momento a momento, ver como reagem aos tratamentos. Perguntei-lhe a que se referia quando falava em necrose. Explicou-me que os pêlos das lagartas têm um veneno de efeito retardado que causa necrose: os tecidos morrem. Perguntei o que poderia acontecer. Explicou que, na língua, poderiam cair bocados da língua. Mas que, se fosse a língua toda, teria que ser eutanasiado. 

Senti-me ainda mais aflita, verdadeiramente atordoada de aflição.

Depois apresentou o orçamento. Centenas de euros. Falou que, se não conseguisse alimentar-se, teriam que lhe pôr uma sonda gástrica. Não sei que mais disse. Só horrores que me partiam o coração.

Não sei descrever como estava, a ouvir o que ela dizia. Devastada. Em momentos assim, pouco falo. É como se me sentisse esmagada.

Num instante, o meu cachorrinho querido estava aos saltos, a brincar, feliz da vida e, no seguinte, estava a rebolar-se de aflição e agora estavam a dizer-me que poderia morrer.

Saí de lá a chorar, numa tristeza, numa dor.

O meu marido também estava arrasado. A minha filha tinha-me enviado uma mensagem a saber como estava o ursinho mas não consegui falar. Ligou-lhe o meu marido .

Regressámos a casa só os dois. Ele que sempre brinca e ocupa o espaço e a nossa atenção com a sua alegria não estava ali. E não sabíamos o que lhe iria acontecer.

Quando aqui me sentei à noite, não conseguia escrever, só tinha vontade de chorar. Mas fiz um esforço

Todas as noites, quando vou deitar-me, vou com cuidado para não fazer barulho para não o acordar. Mas nessa noite ele não estava em casa e a sua ausência pesava-me no peito. Pensava nele, tão chegado a nós, ali no hospital, certamente com dores e sem a nossa companhia.

Mal dormimos.

De manhã, bem cedo, o meu marido já tendo ir fazer o seu passeio matinal, sozinho, foi ter comigo ao quarto. Eu estava acordada a pensar como a sua caminhada deveria ter sido triste, sem a companhia do seu endiabrado amigo.

Pediu que eu ligasse para o veterinário. Pedi que ligasse ele. Estava uma pilha de nervos. Mas ele também estava. Pediu que fosse eu. Liguei, o coração apertado. Atendeu-me uma veterinária que me disse que ele estava a reagir bem, que a língua estava menos inchada, que já não estava tão escura. Fiquei feliz.

À hora da visita fomos vê-lo. A minha filha e os meninos também lá foram ter. A empregada da recepção disse que só podia ir uma pessoa e pedimos que um dos meninos fosse comigo. Então apareceu a veterinária e disse que estava lá dentro um caso muito grave e que como o nosso estava melhor, podíamos levá-lo à rua. E então apareceu ele, com um daqueles funis de plástico à volta da cabeça, enfiadinho, os pelos da cabeça molhados, mais magro, mas todo contente de nos ver, a cumprimentar cada um, feliz da vida. A língua já quase normal mas ainda um pouco arroxeada. Ficámos, nós também, todos felizes. Dali, com ele, todos, fomos até casa do meu filho pois estavam todos em casa com um dos meninos ainda com covid (não sei se contei mas, um a a um, foram todos ficando infectados). Eles do lado de dentro da casa, nós com o ursinho peludo, do lado de fora. Todos contentes por termos ali a nossa pequena fera, tão preocupados que tínhamos estado.

Fomos depois deixá-lo, de novo, no hospital.


À tarde, fomos todos outra vez visitá-lo e, uma vez mais, pudemos levá-lo a passeio. Bem disposto, a fazer festas a cada um de nós, a saltar, o nosso animalzinho maluco de volta embora a bater com o funil em todo o lado, um bocado desorientado.

A veterinária disse que a alergia tinha desaparecido, os inchaços também, nomeadamente os da língua, mas que havia algumas lesões embora aparentemente pequenas e não muito graves. Explicou-me que lhe tinham andado a fazer lavagens e a raspar os tecidos mortos e que estas lesões podem ir aparecendo ao longo de dias. Foi um balde de água fria. Eu disse que tinha estado a espreitar e que a língua ainda não estava na cor normal mas que não tinha visto feridas. Ela disse-me que a língua é comprida, que há uma parte que não se vê. Mas disse-me que ele estava a recuperar tão bem, que já comia, embora ainda apenas se lhe dessem à mão, que deixasse ver como estava a língua depois das lavagens da noite e da manhã.

De qualquer forma, embora ainda bastante preocupada, já não estava tão aflita como na véspera.

Este domingo de manhã, liguei. O veterinário falava a rir: Ah ele está muito bem, recuperou mesmo bem, vocês tiveram muita sorte, já não para quieto, está ali só a chamar-nos. E ria, enquanto me dizia isso. Perguntei: E será que já o podemos trazer? Ele disse: Ainda vamos fazer uma lavagem, ver como está a língua. Ligue ao fim da manhã.

Senti-me mesmo feliz, aliviada, aliviada, aliviada.

Ao fim da manhã, liguei. Confirmava-se.

Quando lá chegámos, ouvimo-lo logo. Aqueles latidos de quando quer chamar a atenção. Ao fim de um bocado, ladrava mais insistentemente e chorava. Pensei que me deveria ter pressentido.

Então apareceu, já sem o funil. Uma festa de me ver, uma alegria, a correr na minha direcção. Nem queria sair de lá, para estar ao pé de mim. O meu marido levou-o a dar uma volta e eu fiquei a falar com a veterinária.

Disse-me que a urgência com que o tínhamos levado tinha sido determinante, que a rapidez da intervenção é decisiva. Que a língua tinha descamado mas que não tinha chegado a necrosar. Mas que tinha que ser medicado em casa e que dentro de três dias tinha que lá voltar para ser observado.

Portanto, já cá está e a vida voltou ao normal e o meu coração voltou a serenar. 

O meu marido, que tem outra forma de se exprimir, disse-lhe: 'Então, ó cabrãozinho, lá nos pregaste mais um susto...'

A minha filha foi buscar a minha mãe e almoçaram cá. Mal as sentiu a chegar, foi a correr para o portão, de pé, a latir de alegria.

E cá estivemos, ele um bocado cansado, mais calmo, a dormir mais do que habitualmente, mas já a comer bem, a beber bem, a brincar com os paus, connosco. E nós sempre de olho nele. Agora todo o cuidado é pouco.

O meu marido já pôs uma fita adesiva própria para apanhar as bichas traiçoeiras à volta de um pinheiro. E a ver se amanhã se põe noutro e para um deles se calhar temos que pedir ajuda. E, entretanto, já colocou umas grades para ele agora ficar na parte da frente do jardim, numa zona em que não há pinheiros. 

E eu renasci. 


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Desejo-vos uma boa semana a começar já por esta segunda-feira
Saúde. Boa disposição. Boa sorte.

8 comentários:

carlos proença disse...

Votos de continuação das melhoras da "fera"

José Duarte disse...


Olá, UJM. Mas que grande susto! Também fiquei feliz e aliviadíssimo com o desfecho do episódio.

Não há dúvida: foi a rapidez da vossa reacção que salvou a vida do urso peludo (o qual, mesmo à distância, já faz parte do meu quotidiano; tenho coleccionado fotos dele).

Agora há que prosseguir, com meios químicos e de prevenção, o combate sem tréguas às lagartas (processionárias) que vos atacaram.

Elas apareceram mais cedo este ano, provavelmente devido ao Inverno seco que temos tido. São um perigo, não só para a fera peluda, mas, também, para as crianças.

Durante o combate, há que evitar aproximações dos mais vulneráveis (não só o ursinho) às áreas circundantes dos pinheiros, sob pena de repetição deste filme de terror.

Votos de continuação de melhoras da fera. Vá dando notícias sobre a evolução. Uma boa semana para si.

Paula disse...

Que bom que o bichinho se está a restabelecer! Que aflição a vossa, que mágoa se o desfecho não fosse feliz. Habituada que estou a acompanhar as "vossas aventuras" desde o momento em que a existencia do patudinho ainda era só um anseio, que contentamento sinto por ter acabado em bem essa horrivel experiência.

Maria disse...

Olá UJM. Ufa, que alívio! Li o seu texto num fôlego só, para saber logo o final. Ignorava completamente esse efeito da lagarta na língua, a necrose, e olhe que sempre tive cão aqui, também tenho pinheiros e cheguei a ver as lagartixas em fileirinhas perto deles. Nunca tive problemas com o cão ou outros animais. Decerto viam- as andar, cheiravam e ladravam-lhes.Claro que o meu marido chamava o senhor que trata o quintal para as vir destruir. Puxa, que sofrimento o vosso e o do cãozinho, podia ter acabado mal. Melhoras e que a felicidade continue com esse pequerrucho !!!
Maria

Pôr do Sol disse...

Sofremos tanto com os acidentes desses elementos da familia como com os de sangue. As vezes até mais, sendo que esses dão-se incondicionalmente.

Para mim, são Gente que só fala e anda de maneira diferente, mas têm um coração enorme.

O titulo do seu post deixou-me a esperança de que tudo acabaria em bem, mesmo assim foram horas de um sofrimento enorme.

Felizmente hoje já existem serviços de urgencia veterinaria, o que até há uns anos não acontecia e foi assim que vi, no banco de traz do carro, morrer o melhor cão do mundo.

Continuação de boas melhoras, saude e bons passeios.

Anónimo disse...

Continuação de boas melhoras. Talvez já o tenha, mas se assim não for, recomendo, por experiência própria, um seguro de saúde para o seu felpudo. Ainda é novo, pelo que o custo não será tão grande como daqui a dois ou três anos. Vale mesmo a pena tendo em conta o custo das despesas com veterinários ao longo da vida desses nossos membros de família patudos.

Um Jeito Manso disse...

Obrigado a Todos.

O nosso ursinho felpudo está bem. Foi determinante eu ter assistido ao que estava a acontecer termos percebido a gravidade da situação.

Estava lá internado um cãozinho que estava muito mal (provavelmente nem sobreviveu). Os senhores tinham todos os cuidados com ele mas ele estava no jardim e os donos em casa. Por isso, pensam que ela deve ter estado três horas em sofrimento e já deve ter sido tarde de mais.

No caso do meu, como agarrámos logo nele e o meu marido foi com os 4 piscas a acelerar, apenas deve ter estado uma meia hora. Levou logo cortisona, lavaram-lhe a língua com uma solução quente, levou injecções de anti coagulante na língua, etc. Ou seja, conseguiram travar o mal a tempo.

Mas é verdade que o melhor é tratarmos do seguro. Esta semana quero informar-me disso pois entre vacinas, desparasitações, diarreias e testes para ver se estava com algum vírus, consultas e agora isto já devemos ter gasto quase uns mil euros.

E muito obrigada pelas vossas palavras.

Dias felizes!

Anónimo disse...

Na RTP2, o programa “Faça Chuva Faça Sol” dedica parte do seu tempo à

“ … processionária do pinheiro também designada por lagarta do pinheiro, um inseto desfolhador que tal como o nome indica se alimenta das agulhas de diferentes espécies de pinheiro. Este pequeno inseto é capaz de causar problemas a árvores, animais e pessoas.”

A partir do minuto 14:30
https://www.rtp.pt/play/p9741/e621545/faca-chuva-faca-sol