Só mesmo para dizer uma coisa: felizmente o teste do Covid-19 a Marcelo deu negativo. É que, se tem dado positivo, eu sempre queria ver quantas pessoas, neste país, de norte a sul, teriam que ser postas de quarentena e quantas estariam infectadas. Haveria de ser bonito.
Note-se: e Marcelo andou nesta roda viva de distribuir abraços e beijinhos creio que até ontem, ou seja, muito depois de haver recomendações da OMS e DGS. Portanto, não apenas não seguiu as recomendações como, mediaticamente, fez questão de mostrar que as não seguia. Pior não podia ter feito. Havendo uma epidemia de um vírus com uma taxa de contágio que mete respeito, não havendo ainda vacina ou tratamento e com uma taxa de mortalidade um bocado assustadora em escalões etários mais elevados, Marcelo deveria era ter aproveitado para se fazer eco das recomendações em vez de andar a fazer o oposto. Este seu comportamento ficará como um ponto negro no seu percurso.
Teve, pois, dupla sorte ao não estar contagiado: não apenas por ele mas, sobretudo por não ter contagiado meio país.
E eu, cá para mim, tendo-o visto a sobrepor o seu apetite pelo mediatismo à segurança da população, acho que Marcelo não está em quarentena voluntária coisa nenhuma; foi, sim, preso à força. Vendo que aquela sua adição, que o leva a andar agarrado às pessoas em beijinhos e selfies, estava descontrolada, as autoridades de saúde e, quiçá, as ligadas à protecção civil devem ter percebido que a única maneira de proteger o povo português do coronavírus seria enclausurar o CovidMarcelo em casa. Fizeram bem.
Marcelo na varanda, falando ao Correio da Manhã |
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