Portanto, com esta ampla divulgação e com a instabilidade em Paris e a incerteza em Inglaterra, não será de estranhar que vejamos as ruas a norte e as praias a sul cheias de gente que não é de cá. E desde que não seja uma invasão hostil e que não venham para invadir Belém e depôr o Marcelo ou tomar a Assembleia e sequestrar os deputados, acho bem. Aliás, é do melhor que há: é daquelas injecções de liquidez que nunca fez mal a nenhuma economia. Além disso, em termos sociológicos é sempre uma lufada de ar fresco, uma janela que se abre para outros hábitos e culturas. Uma economia com baixo desemprego, circulação de capitais frescos e contacto de perto com outras gentes é saudável, propicia o desenvolvimento da sociedade.
Começo por mostrar um pouco do que o
The Guardian mostra do Algarve selvagem (que é o que eu melhor conheço e de que mais gosto)
Walking the wilder side of the Algarve
A self-guided walk along the dramatic cliffs and deserted footpaths of an Algarve a world away from the beach resorts and golf courses (...). The craving for Portuguese soul food sated for now, we wander down Sagres’s main drag of low-slung whitewashed houses towards the 16th-century fortress that looms over the Atlantic. It feels as if we are on the far edge of Europe: its most south-westerly point lies a short way north – at Cabo de São Vicente, whose lighthouse I can just about see. (...)
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A bela praia do Amado |
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Sítio de Pedralva |
E agora um pouco do Porto e, para meu desgosto, não conheço nenhuma das oito referências recomendadas.
Plus discrète, mais tout aussi vibrante que Lisbonne, Porto fourmille de bonnes adresses. A l'approche des longs week-ends de mai, voici nos spot préférés pour découvrir cette ville colorée en tête-à-tête avec le Douro.
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O belo casario do Porto |
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Casa Almada |
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Praia da Luz (na R. Cel. Raúl Peres no Porto) |
E, assim sendo, soyez les bienvenus e be welcome a Portugal
2 comentários:
Ah, sei de um sítio, no Algarve selvagem, é lá o meu refugio. Cheira a alfazema, urze, pinheiros. Ao fim da tarde aparecem cabrinhas Não gosto quando aparece nas revistas. É sagrado só devem ir para lá os que adoram o silencio e a natureza.
Olá Lucy,
Fiquei muito curiosa, sabe? A terra que era dos meus bisavós paternos e que ainda conheci era assim, campo, campo, campo. Um campo meridional, mediterrânico. De cabrinhas não me lembro. Mas lembro-me das figueiras, amendoeiras, alfarrobeira, e lembro-me dos frutos a secar, e lembro-me dos cheiros e lembro-me das mulas a sacudirem o rabo, ao sol. E as cigarras que gostam tanto de cantar quando está calor.
Percebo, pois, bem a forma como fala desse seu refúgio.
Abraço, Lucy
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