Só para informar. A tarde esteve linda, o outono está com cores gloriosas, tenho umas fotografias com umas cores que me emocionam, está frio na rua mas aqui está-se bem, a madeira a arder na salamandra traz um calorzinho bom e, não sei porquê, estou com vontade de ir buscar uma passadeira que interrompi há uns anos. Saudades de bordar arraiolos. O pior é se fico adicted e o blog passa para plano secundário.
Veremos. Nem sei se ainda tenho a mão feita para a laçada firme e o braço robusto para dar conta daqueles pesos.
Inté.
2 comentários:
Olá, UJM.
Então e se fosse antes matar saudade dos escritores que tem por aí todos arrumadinhos nas suas estantes? Os tapetes de Arraiolos ocupam-lhe as mãos, mas deixam-lhe o pensamento a voar descontente e, afinal, os livros compram-se para ser lidos. Não são bibelots...
Mate saudades de Umberto Eco, Alice Munro, Murakami, Sandor Marai, Pessoa, Mia Couto e até, porque não?-, de Mário de Carvalho, e tantos outros que vi por aí.
Deixe lá os tapetes...isso é uma trabalheira das antigas. Já vi aí pelo chão da sua sala que tapetes é coisa que não lhe falta.
Viaje antes pelos livros, viva histórias de vidas empolgantes, apaixone-se pelas personagens, em suma, sonhe minha amiga, sonhe...tente evadir-se das coisas práticas e sensaboronas do dia-a-dia. :) Ah, se não fossem os livros, eu já teria morrido de tristeza e tédio...
Um beijinho com votos de bom Domingo, UJM!
Olá Janita,
Neste momento não estou na cidade. Não que não tenha livros por cá. Também tenho. Mas veio esta vontade de matar saudades dos arraiolos... e que bom está a ser. É como pintar. Um dia destes volto também às pinturas que tanto prazer também me dão. Não pense que, para mim, bordar, arrumar livros (ou mesmo varrer) são práticas sensaboronas. Para mim, prática sensaborona do dia a dia é estar horas enfiada no carro, presa no trânsito. Ou horas sem fim fechada numa sala de reuniões, sem janelas. Por exemplo.
Quanto aos livros não precisa de me incentivar: é prazer permanente, indissociável de mim. Mas sou de intercalar. Literatura, limpezas, fotografia, escrever, cozinhar, passear.
Um belo dia de domingo, Janita, e sem tristezas ou tédios, ouviu?
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