Eu é que tenho razões para estar cansada e o computador é que não mexe. Cheguei a casa relativamente cedo (yes! hoje havia pouco trânsito!) e atirei-me logo à empreitada. Chegou o meu marido e fez o mesmo. Só jantámos já tarde mas esta sala está que não se reconhece. Parece maior, desafogada. Ainda tenho umas coisitas para arrumar mas, yes!, tudo já entrou nos eixos. Tenho ainda aqui ao meu lado uma dúzia deles mas é porque são tão inclassificáveis que tenho a certeza que, no momento em que os encafue num qualquer lugar, logo lhes perderei o rasto -- e, portanto, estou a retardar a separação.
Mas isto para dizer que estamos os dois um bocado estafados mas, aqui que me vêem, estou de cara alegre, pronta para dar ao dedo e que, em contrapartida, o computador, que não mexeu uma palha, é que, vá lá saber-se porquê, não ata nem desata. Estive bem uma meia-hora com isto a empancar a cada passo que dava. Só a pensar, a enevoar-se, a patinar. Já estava a pensar que ia mas era desistir. Poderia tentar despistar o que se passa mas, francamente, a esta hora tenho lá pachorra para inspeccionar computadores...?, caneco, quero é que o computador se dane. Fogo. É que não colabora nem um bocadinho. Não consigo abrir um único site pois, mal lhe clico, o ecrã põe-se-me branco, pasmado, creio que nem a pensar, apenas embasbacado, sem tugir nem mugir. Não me obedece, não reage. Um desatino. Não sei de notícias, não sei se coisa alguma, não consigo informar-me.
Agora, com muito esforço, abriu-se esta página onde posso escrever e, como se vê -- não vá a brancura invadir o espaço e devorar toda a escrita e, no final, o resultado ser a mesma página em branca com que comecei -- desatei a escrever. Mas agora mesmo, que nem de propósito, de repente, ficou tudo branco. Portanto, não sei se é o computador que está passado, se é a net que desatou a andar a pedal, se é outra coisa qualquer, uma qualquer travadinha de causas nunca vistas,.
Só sei que, no intervalo deste castigo, consegui espreitar os mails e vi um enviado pelo P., a quem muito agradeço a generosidade e simpatia. E, do pouco que consegui ver -- no intervalo de paragens, de silêncios e de intenso nevoeiro -- pareceu bem engraçado.
Pensei: Uma boa ideia não tem que ser rebuscada, artilhada, não necessita forçosamente de grandes meios, não tem que ser aparatosa. Tem apenas que ter aquela pequena coisa que faz a diferença: chamem-lhe graça, chamem-lhe inteligência, chamem-lhe simplicidade.
Esta animação que acompanha a 5ª de Beethoven é uma graça, dá gosto ver. Ou seja, assim ainda dá mais gosto ver a música.
Esta animação que acompanha a 5ª de Beethoven é uma graça, dá gosto ver. Ou seja, assim ainda dá mais gosto ver a música.
Até já.
3 comentários:
São tão terapêuticas essas arrumações! A mim, também me deu uma genica dessas, ontem à noite, mas mais prosaicamente com os armários da cozinha ;-)
Bom fim-de-semana.
Ora viva, Senhora Dona Ana de Vasconcellos,
Uma genica... é isso mesmo. O gozo que me dá, a energia que se apodera de mim... O meu marido hoje, aqui, já me desafiou para mais: 'Não queres aproveitar o balanço e fazer uma escolha aqui nas roupas dos roupeiros?'. Mas isso não. Gosto de fazer limpezas e arrumações a fundo e para isso preciso de tempo e não me apetece ocupar o domingo com isso. Fica para outro dia.
Arrumar os armários da cozinha também é bom. Eu amanhã, aqui, vou é varrer que as folhas que caem já merecem uma boa vassourada. Também quero ver uma espreguiçadeira de madeira que tenho na arrecadação para ver se seria uma boa opção como cadeira de leitura. Para isso teria que ser tratada e talvez levar uma bonita almofada.
Portanto, terapias não nos faltam, não é Senhora Dona Ana de Vasconcellos?
Um belo dia de domingo para si!
O video é espectacular!!
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