A sério. Nada contra. Não é pessoa das minhas simpatias mas não é por isso. Não a conheço de lado nenhum. Só do que ela se mostra. E se ela se tem mostrado. Politicamente nunca percebi qual era a dela mas isso nunca me afligiu porque não me sobra tempo para desnecessidades.
Nem agora estou numa de macacadas entre candidatos que não interessam nem ao menino jesus.
Como pode ver-se nos dois posts abaixo, estou mais numa de cavalos montados em cotonetes ou de olhares muito humanos.
Mas, ainda há bocado, ao ligar a televisão, na RTP, apareceu-me o debate entre os candidatos a Lisboa e, logo a abrir, aquela Joana Amaral Dias que parece que engoliu um garfo. Muito direita, empertigada e, tal o espevitanço, como se tivesse os dentes do dito garfo espetados no céu da boca. Insuportável.
Convencida estava eu que, para pessoas como aquela Joana, os adversários seriam os da direita. Na minha ingenuidade, admiti: vai atirar-se às outras duas como se tivesse vontade de as devorar vivas, mal lhe dêem a palavra vai saltar a pés juntos sobre a Cristas e sobre a Leal ao Coelho. Mas, para meu espanto, vejo-a é a atirar-se com inaudita agressividade ao Fernando Medina.
E também não conheço Fernando Medina senão do que se lhe conhece. Mas tenho para mim que é daquelas pessoas por quem se pode pôr as mãos no fogo. Quase apostaria às cegas que não é desonesto, não é oportunista, não é mal formado. E, sobre isto da compra da casa, nem é uma questão de fé. É a evidência dos factos que são públicos e muito claros.
Ora a que propósito vem uma maria-flausina daquelas, que nem sei por que partido anda ela agora, atirar-se ao pobre do homem com aquele ar acusador e de agastada superioridade moral? A que propósito, senhores? Mas quem é ela para vir armar-se em agente da polícia de costumes?
Juro: não se atura uma coisa destas.
Em vez de se insurgir com a estúpida campanha de difamação de que Medina está a ser alvo (campanha que julguei lançada pelos apoiantes das duas madamas pafiosas), não senhor. Fez parecer que a campanha partiu dela e que é isso e nada mais que isso o que verdadeiramente a move.
Bem melhor esteve Teresa Leal Coelho que se demarcou da peixeirada que a dita menina estava a querer armar. Francamente. Há pessoas que transformam a sua vida pública num projecto falhado e esta Amaral Dias é exemplo disso.
Tenho para mim que, nas eleições, vai levar uma corrida em osso já que ninguém aguenta uma pespenica destas, sorrisinho arrogante, metida a besta, toda empertigada, arzinho de menina malcriada, antipática, daquelas a quem a gente tem vontade de mandar ir dar uma volta ou dar banho ao cão.
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E agora aceitem, por favor, o meu convite e desçam até onde a conversa e as imagens são mais simpáticas.
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