quinta-feira, setembro 21, 2017

Bruno de Carvalho vai ser pai e anunciou-o nos ecrãs do Estádio de Alvalade
-- depois de, obviamente, o ter divulgado no Facebook --


Já lá vai o tempo em que eu, na minha santa ingenuidade, pensava que quem ocupava lugares relevantes nas organizações -- nas empresas, nos clubes, nos partidos políticos... e mesmo à frente dos países -- era o que havia de melhor. Os melhores de entre os melhores.

Infelizmente, os tempos que correm provam que estava enganada. E ponham enganada nisso. Redondamente enganada.

Sendo eu ferverosa democrata, reconheço que alguns mecanismos regulatórios precisavam de ser afinados para não levarem onde isto nos está a levar. Tais como estão, dão no que se vê: num falhanço. Dá ideia que a democratização levou a uma razia nas elites, reduzindo tudo à mediania. E isto de forma decrescente. Primeiro arrasam-se os melhores, depois os medianos rejeitam os que, ainda assim, são melhorzinhos, depois a média já é a mediocridade e, sendo a mediocridade a camada dominante, há uma indução no sentido de se escolher o pior de entre os piores.

Vimos o que aconteceu em Portugal. Parece mentira mas durante quatro anos uma abécula impreparada e néscia (tendo como número dois um chico-esperto) governou o país, empobrecendo-o, vendendo as melhores empresas, tentando anular os direitos dos trabalhadores, tentando espatifar a coesão social e separando família -- ao fazer emigrar muita gente, em especial os jovens adolescentes. E vimos também quem presidiu a este pobre país durante um ror de anos: um ressabiado empertigado que só sabia ser simpático para com cagarras e vacas e que, no resto do tempo, se entregava à auto-promoção, escrevendo absurdos 'roteiros', à paranóia e às conspirações de meia tigela. Tivemos também à frente da Comissão Europeia uma alforreca peganhenta que destruiu a credibilidade duma instituição que deveria ser um bastião da democracia e liberdade e que, às suas mãos, mãos de concièrge da grande casa dos poderosos&velhavos, se viu arrastada para um humilhante papel subalterno, um barco à deriva que, por não ter comandante, acabou a entregue a burocratas acéfalos.  Um pouco por todo o lado, também um atraso de vida. Estamos agora a ver à frente dos EUA um narcisista estúpido, um perigoso palhaço, um inacreditável demente.

E à frente de grandes empresas...? Vimos os cagões burlescos que foram condecorados por bimbos e pacóvios... Zeinal Bava, por exemplo. E o que dizer do António Mexia...? Eu não digo nada mas há quem diga. Ou o Granadeiro ou o Berardo ou o Jardim Gonçalves ou... tantos, tantos.

E, portanto, se assim é, como posso eu admirar-me por, à frente do Sporting, estar um fulano que se não é um parvalhão encartado, parece.

Como é sabido, aqui em casa os ventos sopram a favor dos verdes.

Mas aqui em casa havia a ideia, quiçá um bocado lírica, que o Sporting era um clube onde a malta era discreta, direi mesmo a modos que distinta. Nada de rufias, capangas, pintarolas. Isso eram os outros (if you know what I mean)

Pois bem. Ilusões. Reconheço, reconheço.... Ilusões, puras ilusões.

O Sporting está entregue a uma maltosa que nem se percebe.


Aquele Bruno de Carvalho é uma coisa que não se explica. Misto de arruaceiro e de badameco. Misto de palhaço e de ordinarão. Nem sei. Sempre que o vejo ou ouço, há uma palavra que logo me ocorre: rasca


Pois bem.

Sendo como é, não espanta que se ache. E acha-se o maior. E, como todos os pequenos narcisos com pouca cabeça, acha que é tudo dele.


E vai daí, Bruno de Carvalho não apenas usa a gravidez da mulher para se auto-promover, para se colar ao Cristiano Ronaldo, para se armar em engraçadinho parodiando o Sócrates -- como, para cúmulo do dislate, resolve usar os recursos do Sporting para tratar todos os apoiantes do Sporting como seus amigos do Facebook.


E eu, ao ler tão insólita notícia, só me ocorre que estamos a bater no fundo. O mundo parece que está a andar ao contrário, parece que estamos a caminhar para o fim dos tempos. Isto não pode acabar bem.

Veja-se para se acreditar.


Bruno de Carvalho anuncia o seu terceiro filho, desta feita com Joana Ornelas, a sua actual mulher



Eu admitiria que, face a tão ridículo desconchavo, os sportinguistas dariam um murro na mesa e que alguém iria ter com a criatura, pegá-la-ia pelos colarinhos, dar-lhe-ia um pontapé no traseiro e diria simplesmente xô! para que tão desclassificado animal tão cedo não voltasse a aparecer-lhes à porta.
Não que eu ache que se deva usar violência física com animais. Não. Nem pensar. Poderia, pois, o pontapé ser metafórico, tão metafórico como aquele fumo que ele deitou para a cara do senhor do Arouca.
Mas não. Parece que a maioria das pessoas acha isto normal. Vê-se uma nescidade destas e a malta assobia para o lado. Quando o mundo estiver nas mãos de láparos, portas, trumps, brunos de carvalhos, durões barrosos, cavacos, relvas, cristas, burros, estúpidos, populistas, lambe-botas, psicopatas, palermas encartados, exibicionistas, galinhas carecas, trogloditas e outros animais que tais... sempre quero ver...

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É que não é por nada mas eu não gostaria de viver num país entregue a porcos


Mas, enfim, isto se calhar não passou de uma macacada que não tem nada a ver, capaz de ter sido só coisa de um tal Orwell que parece que embirrava com o Estaline e assim

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