Quando, já noite avançada, me sentei aqui, entretive-me a passar as fotografias desta sexta-feira para o computador. Depois, olhando-as, estive a pensar nas que poderia escolher para vos mostrar.
No entanto, não sei já porquê, a minha mente desviou-se. Estamos em pleno período pascal e, apesar de não ser período que, para mim, tenha o mesmo significado que tem para os cristãos convictos, gosto de pensar que são tempos de ressurgimento, de reconstrução, tempos de fé. E, no entanto, percorrendo os jornais ou ouvindo os noticiários, o que vejo e ouço é falar de guerra e isso, incomodando-me demais, quase me impede de falar dos meus inocentes passeios.
No entanto, não sei já porquê, a minha mente desviou-se. Estamos em pleno período pascal e, apesar de não ser período que, para mim, tenha o mesmo significado que tem para os cristãos convictos, gosto de pensar que são tempos de ressurgimento, de reconstrução, tempos de fé. E, no entanto, percorrendo os jornais ou ouvindo os noticiários, o que vejo e ouço é falar de guerra e isso, incomodando-me demais, quase me impede de falar dos meus inocentes passeios.
Por isso, no post abaixo, entreguei-me à matéria de que somos feitos, quase como se tivesse vontade de me diluir no universo, misturando-me com o pó das estrelas que flutua no infinito.
Por isso também, me deixei para aqui estar a vaguear entre desfiladeiros, glaciares, montanhas, vendo a bravura de uma mulher que, no meio da maior pobreza, luta por conseguir melhores condições para os seus ou vendo o homem que fez renascer um ofício e que diz que Deus está na natureza. Também eu o acho.
Também eu acho que, a haver um deus, a haver qualquer coisa de infinitamente sábio, maravilhoso, inclusivo, eterno, generoso e tudo isso que pode ser associado ao conceito de divindade, essa coisa é a natureza.
Penso muitas vezes que só a natureza nos poderá salvar da destruição para a qual os homens parecem caminhar.
Também eu acho que, a haver um deus, a haver qualquer coisa de infinitamente sábio, maravilhoso, inclusivo, eterno, generoso e tudo isso que pode ser associado ao conceito de divindade, essa coisa é a natureza.
Penso muitas vezes que só a natureza nos poderá salvar da destruição para a qual os homens parecem caminhar.
Não estou em dia bom para dissertações nem, sequer, tenho sabedoria para me aventurar por territórios reservados a uns happy few. Por isso, não me alongo.
Mas não quero acabar a minha jornada sem partilhar convosco um vídeo muito bonito. Coisas simples. O amor pelas coisas simples, o amor pelos outros, o amor pelas coisas que as mãos fazem usando produtos que a natureza dá. Refiro-me ao vídeo onde se fala do homem que acima referi.
Mas não quero acabar a minha jornada sem partilhar convosco um vídeo muito bonito. Coisas simples. O amor pelas coisas simples, o amor pelos outros, o amor pelas coisas que as mãos fazem usando produtos que a natureza dá. Refiro-me ao vídeo onde se fala do homem que acima referi.
The Rebirth of a Forgotten Cambodian Art
Japanese textile expert Kikuo Morimoto almost single-handedly revived the art of handwoven silks in war-torn Cambodia. Cambodia’s ancient handwoven silk industry, once among the world’s finest, was fading into oblivion before Japanese textiles expert Kikuo Morimoto came along.
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As duas primeiras fotografias foram feitas esta sexta-feira enquanto me passeei pela bela cidade de Lisboa.
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E queiram descer até onde se fala no pó das estrelas
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