Continua frio mas nada de insuportável. Bom para andar a jardinar pelas ruas. Também pelo parque. Talvez mais logo mostre fotografias. Também por museus e bibliotecas. Também em lugares cheios de gente em que todos falam tão alto que mais parece um concerto ao vivo, no meio dos músicos.
Mas agora as ruas. As montras bonitas como sempre. Fotografo-as tentando apanhar o reflexo dos prédios da rua, acho que fica dois em um: a moda e a envolvente.
Claro que o facto de estarmos num dia de frio inverno não desmoraliza as marcas que já só querem é vender artigos de primavera. Por isso, para que as pessoas tenham vontade de experimentar roupa de verão carregam no aquecimento. Entra-se nestas lojas e até ferve. Eu que sou uma encalorada tenho que me despir imediatamente senão sinto-me como se estivesse com os so called afrontamentos. Credo.
A verdade é que o meu marido -- que em Lisboa correu seca e meca para encontrar um casaco azul escuro do seu número, clássico, de bom tecido e bom feitio (para aí o quinquagésimo casaco azul escuro igual a todos os outros) -- veio cá encontrar um. Uma pintarola. Até eu, que o questiono sobre a lógica de querer casacos sempre iguais, desta vez achei o tecido, o cair e o corte tão bonitos que até o incentivei (ele estava na dúvida, parecia-lhe ligeiramente diferente dos anteriores).
E eu não digo o que comprei porque não vim para cá para andar às compras e porque comprei o que comprei obrigada, quase torturada, por ele, que sim, que sim, que tinha que ser. Cedi. Contrariadíssima.
Mas não conto. Queriam saber? Quiçá até ver...? Azarinho. Não têm sorte nenhuma.Mostro, isso sim, as montras.
Até já.
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