sábado, agosto 06, 2016

A Ponte 25 de Abril fez 50 anos e continua belíssima.
Onde o Tejo se chega a Lisboa, tem uma mana, a Vasco da Gama, igualmente formosa.
E eu, no Ginjal, encho a alma com tanta luz, tanto azul, tanta beleza.











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Natalia Juskiewicz, no violino, interpreta 'Com que voz'

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2 comentários:

Pôr do Sol disse...


Assisti, da janela do meu quarto, à construção da Ponte sobre o Tejo.

Com ela assisti tambem à fuga, dos golfinhos, (o meu pai chamava-lhes ruazes)devido aos rebentamentos para as fundações dos pilares.

Uma das recordações de infancia que tenho é esta. A casa onde vivi até casar, tinha
uma vista fabulosa sobre o Tejo. Das traseiras via-se de Cacilhas até ao Mar da Palha, da parte da frente da casa a vista continuava até à saída da barra.

Víamos encantados e com curiosidade os divertidos golfinhos acompanharem os barcos, grandes e pequenos desde a entrada no Tejo até aos Cais da Rocha Conde de Obidos ou Alcantara. Às fragatas abriam-lhes caminho cruzando-se na proa.

Não me lembro da inauguração da ponte.Certamente estariamos de férias.

Lisboa é uma cidade bonita tambem vista da ponte. Emociono-me quando a atravesso, em especial depois de alguns dias de ausencia e avisto lá no alto as janelas da minha casa amarela.

E já lá vão 50 anos.Não hei-de eu estar a ficar velhota.

Perdoe-me a lamechice.
Um bom domingo



P. disse...

O golfinho é de facto um Ruaz (Ruaz corvineiro, etc, etc). Tal como a Orca, ou Ruaz de bandeira (orcinus orca). Quanto à ponte, ainda me recordo de algum tempo depois da inauguração a ter atravessado juntamente com meus irmãos e pais. Éramos jovenzitos. Vivíamos então no Porto, onde nasci. O tempo passa!
P.Rufino