sábado, agosto 06, 2016

Tempos modernos revisited
[Hoje falo de qualquer coisa menos alinhar na hipocrisia histérica da Madame Cristas ou do despudorado Negrão*]


Depois do Money do post abaixo, visito agora os tempos modernos. Este é o meu tempo. O nosso tempo. O tempo de todos os absurdos.

O smatphone, a criatura mais inteligentes do planeta, leva o homem a passear, que por sua vez leva o cão que é levado pelo gato que é guiado pelo rato que é puxado por um verme qualquer


Não muito mais gratificante do que os tempos que, então, eram modernos e igualmente estupidificantes:



Amorfos, comendo tudo o que lhes é dado a comer. Informes. Quase acéfalos.
Assim muitos dos seres destes nossos tempos.

Nem beleza nem sensualidade. Indiferença e desistência.
Guiados pelas televisões, jogos virtuais e redes sociais

Violência sem sentido. Banalização do mal.


Até que um dia... as coisas começam a mudar.
Ou até alguém encontra motivos - ou motivação - para fazer diferente.


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As imagens que usei pala 'enfeitar' o texto são, tal como no post abaixo, da autoria de Steve Cutts que é também o autor do vídeo What a hunt! inspirado em Melissa Bachman que gosta de caçar e divulgar os animais que abate.

Lá mais em cima, Charlie Chaplin é o empregado que é usado como se fosse um robot. Aqui já acima é ele de novo, maravilhoso, quase tocante de tão gracioso e engraçado que é,  Charlie Chaplin. Canta e dança uma canção sem sentido. Eram, então, os Tempos Modernos.

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* Independentemente de algum vestígio de razão que possam ter, eles (a Cristas e o Negrão e respectivos apaniguados), sobretudo eles --, pertencendo respectivamente ao partido de Paulo Portas, esse mestre na arte de tudo fazer e de sempre passar entre as pingas da chuva ou do partido de onde têm saído rezes tão impróprias para consumo como o Cavaco, o Cherne Durão ou o caloteiro Láparo -- deveriam era estar caladinhos. Por isso, não estranhem que hoje não fale de Rocha Andrade ou do joker Montenegro, da Galp ou da Olivedesporto. É que, Leitores meus, para o peditório  dos pàfs não dou o que quer que seja.

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E queiram, por favor, continuar a descer porque o capitalismo selvagem mora já aqui abaixo.

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2 comentários:

arber disse...


Será que o grosseirão Negrão também mandou regressar com urgência o Durão Barroso, quando este, então primeiro ministro, foi de férias para o Brasil a convite de um tal capitalista Pereira Coutinho? ... ou nesse tempo a ética era coisa desconhecida lá na família "pêpêdista"?!

(http://www.rtp.pt/noticias/pais/governo-de-barroso-em-negocio-que-pode-valer-148-milhoes-a-pereira-coutinho_v928961)

Anónimo disse...

O Negrão reaja por despeito por não ter sido eleito presidente da A.R.
A Cristas tenta capitalizar este tipo de coisas para sair dos 4% que as sondagens dizem ser hoje o que vale o CDS/PP.