Recebi o texto abaixo por mail sem indicação do autor. Por isso, se alguém me souber informar o nome do inspirado pai (ou mãe) da paródia abaixo, muito agradeceria para poder aqui o poder referir.
Tenho andado preocupado com esta situação do Bes/Ges e as acusações dos lesados de que desconheciam o que estavam a comprar. Ora bem, estive a ouvir com toda a atenção Ricardo Salgado, Zeinal Bava, Costa do BP , CMVM, etc, etc, e sinceramente fiquei esclarecido. Fiquei a saber que houve uma take over sobre a PT, o que provocou um dawnsizing na empresa e impediu o advanced freight. Sendo assim, o asset allocation baseado num appraial report, que é o allotment indicado, provocou um average price muito baixo, reduzindo os back to back ao mínimo. Ora, o bid price provocou um dumping e uma floating rate incomportável com o funding previsto pelos supervisores. Deixou, pois de existir uma verdadeira hedge, o que levou ao levantamento de hard cash em grande quantidade. Se considerarmos que o ICVM, ao fim do período estava a deteriorar-se e os pay-out continuavam a baixar, a única solução seria o payabre to the bearer de eventuais incomes da empresa.
Voltando um pouco atrás, o pool entre Bes e Ges, fez diminuir drasticamente o portfólio dos clientes, levando inevitavelmente a um revolving credit que abrangeu a maioria dos shareholders de ambas as empresas. Como é evidente o pricecut da Rio Forte foi inevitável e a take over sobre a mesma também. O gross profit baixou significativamente, aumentando o grade period e o bank rate.
Só para terminar e em jeito de conclusão creio que estamos perante uma grande quantidade de fillhosdaputing, que utilizando a corrupting ao nível central e local, foram delapidanding os recursos do país e continuam em casa riding da situação, deslocando-se de vez em quanding à Assembleia, fazer de parving os deputados e o poving em geral. Tenho dito.»
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Já agora, para quem não se lembra de duas intervenções memoráveis do artista:
O portuguesing do Zeinal
Zeinal Bava, o amnésico
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Recebido também por mail e igualmente sem referência ao autor, aqui transcrevo tal como recebi.
As intelectualóides e repetidamente imbecis afirmações da “presidenta” da Assembleia da República Portuguesa, Assunção Esteves, poderão um dia revelar ao ignaro povo eleitor as seguintes “inconseguidas” versões de provérbios portugueses:
- “Expõe-me com quem deambulas e a tua indiossincrasia augurarei” (Diz-me com quem andas dir-te-ei quem és).
- “Espécime agrícola na cavidade metacárpica supera os congéneres revolteando em duplicado” (Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar).
- “Ausência de percepção ocular insensibiliza o órgão cardial” (Olhos que não vêem, coração que não sente).
- “Equino objecto de dádiva não é possível de auscultação odontológica” (A cavalo dado não se olha o dente).
- “O globo ocular do perfeito torna obesos os bovinos” (O olhar do amo engorda o gado).
- “Descendente de espécie piscícola sabe movimentar-se em líquido inorgânico (Filho de peixe sabe nadar).
- “Pequena leguminosa seca após pequena leguminosa seca atesta a capacidade de ingestão da espécie avícola” (Grão a grão enche a galinha o papo).
- “Tem a monarquia no ventre” (Tem o rei na barriga).
- “Quem movimenta os músculos suprafaciais mais longe do que o primeiro movimenta-os substancialmente” (Quem ri por último ri melhor).
- “Quem aguarda longamente atinge exaustão” (Quem espera desespera).
E, também para quem já não se lembra:
Assunção Esteves, Presidente da AR, e os inconseguimentos
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As imagens que usei para ilustrar os provérbios provêm do blogue We Have Kaos in the Garden
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4 comentários:
Uns cabotinos! A Esteves está a um passo de ir para casa, mais 6 meses e coisa, agora o "Monhé" ainda vai ter sarilhos. Ao que ouvi, preparam-lhe um participação no DCIAP. O tipo é um escroque. E um pavão incompetente, irresponsável. Embora condecorado pelo "nosso homem em Belém", o mesmo que garantia que o BES era seguro, levando ao engano, como o Supervisor e o PM, dezenas de accionistas e clientes. Afundou, deliberadamente, uma das "jóias" da República. E isso tem um nome na actual e vigente Legislação Penal. A ver como o DCIAP irá encarar a participação.
P.Rufino
Da Assunção Esteves só ficou espantado quem não conhecia a peça (ou então o "uso mágico da linguagem" é critério normal de decisão do Tribunal Constitucional) - http://www.tribunalconstitucional.pt/tc/acordaos/19950213.html
Mas há coisas piores. Como um juiz, porque "não domina - de todo - conceitos de Direito Administrativo" não ir ao cerne da questão para a resolver, qual quê, "vai à volta" (que é como quem diz, não resolve o problema que tem para resolver, passeia-se em redor dele) e que como tinha que escrever mais do que um parágrafozito baseado num juízo que qualquer leigo podia fazer do caso (e que tenho dúvidas que conduza à solução correta, mas isso é outra história - ou talvez não), teve que "atamancar" um bocado o texto... - http://observador.pt/2015/04/02/juiz-admite-que-atamancou-texto-de-acordao-por-falta-de-tempo-e-de-dinheiro/ (eu ainda fui a tempo de ver o texto do juiz completo em http://www.dgsi.pt/jtrg.nsf/86c25a698e4e7cb7802579ec004d3832/8b4c0edabe26fd4e80257e1a0031b9cb?OpenDocument - o texto era a adenda ao projeto do acórdão, indevidamente publicada na net durante uns dias, mas que agora já foi apagada).
JV
eu já não acredito muito em nada , mas há uns gajos que devem estar pior que eu. Os que ouvem as escutas.
em relação à malta que trabalha em Direito, foge-me sempre os olhos para quem acompanha os tempos - http://www.homepagejuridica.net/
Boa Marley
Duplamente delicioso."nothing mais".
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