quarta-feira, abril 29, 2015

Chiado ao cair do dia e, depois, à noite: lindo, lindo, lindo


Depois dos três posts abaixo sobre a sabedoria (de outros que não nós, humanos - que, por exemplo, enquanto escrevo, voltei a ouvir, na televisão, daquela criança de 12 anos que está grávida do padrasto e fico agoniada, revoltada, quase incapaz de compreender barbaridades abjectas como estas), mudo de assunto.

Depois do campo, eis que volto ao lugar dos muitos encantos: o rio ao fundo, as casas, as livrarias, as esplanadas, as montras, as pessoas de todas as idades, raças, nacionalidades, a alegria nas ruas, a vitalidade de sítio que se reinventa todos os dias. Chiado. Chiado, meu amor.


Desde sempre o lugar onde os meus passos me levam, ao Chiado regresso vezes sem conta e sempre com igual deslumbramento e, por estranho que possa parecer, com igual carinho. Hoje, ao fim do dia, íamos passeando, conversando, rindo, recordando episódios de outras eras, e sendo um lugar tão familiar, íamos, no entanto, descobrindo novos recantos, novos prédios - e as gentes, claro, sempre outras, revoadas permanentes, uma música no ar feita de muitas vozes e culturas diferentes.

Por onde passo, fotografo. Turista num lugar que tão bem me conhece, turista, desconhecida entre um mundo que flutua.
Foi um dia em que nasceu uma ideia, nada de especial, de que terão conhecimento em breve e que deu lugar a conversas divertidas e que, depois de muitas gargalhadas, às tantas, me puseram em lágrimas. Coisas simples, afectos - porque de coisas simples de fazem os meus dias.
Se há coisa que me faz sentir bem é isto e também andar na rua, sentir-me maravilhada com a beleza que vejo por todo o lado. E Lisboa é tão linda e, esta parte da cidade em particular, é tão, mas tão especial.
Caminhem, por favor, ao meu lado.


 Vista do Largo das Belas-Artes





Restaurante Tágide 



Largo do Picadeiro



Largo do Chiado



Eléctrico (salvo erro a subir a R. Vítor Cordon)



E as montras. Modernas, com bom gosto. Um espectáculo. 


Adolfo Dominguez



Hermès




Blanco



Marc Jacobs


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E que venha a música, celebremos os afectos.

Encosta-te a mim

(Jorge Palma)


Tudo o que eu vi,
Estou a partilhar contigo

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Permitam que vos convide a visitar os três posts aqui abaixo sobre a verdadeira sabedoria

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Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma quarta-feira muito feliz.

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2 comentários:

Anónimo disse...

Andar em Lisboa á noite, sobretudo nessa zona, ou na Baixa junto ao Tejo, ou nas zonas antigas, é um prazer! Um encanto!
P.Rufino

Anónimo disse...

Acrescentaria ainda mais: Lisboa é uma excelente cidade para um belo romance!
P.Rufino