sexta-feira, março 20, 2015

Economia paralela sorteia Lamborghini entre quem não pedir factura. O nariztupido do Carzalbertoo. O gay vestido de oncinha. E a empresa Dicks By Mail que, como o próprio nome indica, envia pilinhas comestíveis por correio.


No post abaixo falei da Manuela Ferreira Leite que, na TVI, deu um tareão de criar bicho neste Governo feio, porco e mau (e se o Núncio amanhã não se demitir não é homem nem é nada; e se a Marilú não aparecer com uma máscara de Salazar-dos-cofres-cheios não é mulher nem é nada; e se o Coelho não aparecer com a cara pintada de preto não é láparo nem é nada). 

Mais abaixo ainda mostrei a escala da virtude que serve para homens do tempo das cavernas perceberem se a mulher quer ou não quer.

Mas isso é a seguir. Aqui, agora, a conversa é outra. Noite de humor no Um Jeito Manso. Vamos lá.

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Economia paralela vai sortear um carro muito melhor pelos contribuintes que não peçam factura


   



«O que é que o Governo oferece? É um Audi? Um BM? Um Mercedolas? A gente oferece um Lamborghini, daqueles que abrem as portas para cima», anunciaram esta sexta-feira vários empresários ligados à economia paralela, na apresentação de um concurso que vai premiar os contribuintes que não peçam facturas.

“Factura do Azar”, chama-se o sorteio lançado por este grupo de empresários da economia paralela.

Questionados sobre a razão para lançarem este concurso e para não quererem que os contribuintes peçam factura, os empresários são peremptórios:

«É por causa da floresta, porque cada vez que se emite uma factura, cai uma árvore.»

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O nariztupido do Carzalbertoo


No Interior de Minas, um casal de amigos caminhava pelo pasto de uma fazenda, até que viram um cavalo transando com uma égua, e a amiga logo perguntou:

- Carzalbertoo..., o que é aquilo?

- Elis tão casalando, sô! A égua tá no cio, o cavalo percebeu isso e tá mandando brasa!

- Mais cumé co cavalo sabe que ela tá no cio, Arbertoo?

- Aaara!!, é co cavalo sente o cheiro da égua no cio, sô!

Passaram mais adiante, e tinha um bode transando com uma cabra, e a amiga perguntou de novo, e o amigo deu a mesma resposta!

Mais na frente, lá estava um boi pegando uma vaca, e ela tornou a perguntar, e ele deu a mesma resposta: que o boi também sentia o cheiro da vaca no cio.

Foi aí que a amiga perguntou:

- Ô Carzalbertoo, se eu perguntá uma coisa pr'ocê, ocê jura que num vai ficá chatiado?

- Craro que não, miga! Ocê pode perguntá!

- Ocê tá com o nariztupido...?!




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O Gay



Um cara foi a uma festa de fantasia com roupa de caçador.

Chegado lá, viu um gay vestido de oncinha.

O cara pra tirar uma onda com o gay pegou na espingarda e deu 2 tiros.

O gay caíu, e ficou prostrado no chão.

O cara disse:

- Esses tiros não foram de verdade, sua bicha... Pode levantar-se daí...

Ao que o gay respondeu:

 -Não quero saber...caça é caça, matou, tem que comer...

......

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Pilas comestíveis  por Correio


Li também no Bored Panda que há uma empresa que envia, por um preço módico, $15, uma encomenda a quem se queira arreliar (ou agradar, não sei). Por exemplo, se alguém tem vontade de mandar outro para o c... (and pardon my french), em vez de o fazer, pede à empresa que envie uma mão cheia de pilinhas doces com um cartãozito com uma mensagem à escolha como, por exemplo, 'vai mas é comer um saco de pilas'.

Diz a empresa que isto não pode ser visto como uma ameaça e adverte: “It’s not meant to be a threat or a way to bully. If you are sending this with the intent to ruin someones day, then maybe its you who needs to eat a bag of dicks".


Um envelope normal que se recebe pelo correio


Lá dentro um saquinho de doces e uma folha com uma mensagem

Uuupsss... e agora...? Pilinhas...? São mesmo para comer...? Tantas...?


É todo um novo conceito de fazer negócio e de comunicar como se pode ver pelo site:

Dicks By Mail: 

Anonymous Service Lets You Send A Bag Of Edible Dicks To Your Enemies


Remember that look of joy you got on your face on Christmas morning when you went downstairs and unwrapped a big bag of socks? 
Us neither.

Dicks by Mail is the easy way to send that feeling to anyone in your life that deserves that feeling of
sadness, disappointment and betrayal.

In only a few minutes you can send a literal Bag of Dicks to that special asshole in your life. 
You know the one. 
The annoying guy at the office. Your Ex who decided to see other people before telling you. 
The Teacher that doesn't care about your dead grandma. The person that murdered your grandma.

You came to this site for one of three reasons;

1) You know someone that is a dick, but they don't know it yet. 
2) You received a package from us and are wondering why. The reason why is simple; someone thinks you're a dick.
3) you are on the wrong website. 


E este é o vídeo de apresentação é este e dele diz o autor:

I would be sorry for having rendered this shit for 62 hours.
.. But now I am quite happy, since you guys have given me more than 1 million views!



(Seria numa coisa destas, pirilaus a  multiplicarem-se à força toda, que a Marilú estava a pensar...? - Não sei, pergunto)


Para mais informações, ver o site.

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Agradeço aos Leitores que me enviaram os textos dos três primeiros pontos.

E, por hoje, já chega de boas ideias. Amanhã há mais.

......

Relembro: já aqui abaixo falo da monumental coça que Manuela Ferreira Leite deu na gentinha desclassificada que se alojou no governo patrocinado pelo partido dela e, a seguir, tenho uma escala para totós.

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Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma sexta-feira bem animada.

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6 comentários:

Alguém disse...

Rindo horrores, criatura!

Demais, como sempre digo que amei..

Beijinhos, amáveis!

Rosa Pinto disse...

Era uma vez um governo...ainda não é esta.


Era uma vez, um pastor que tinha, naturalmente, um rebanho de ovelhas e o respectivo carneiro para assegurar a continuidade do rebanho. Ora aconteceu um dia uma fatalidade ao carneiro. Deu-lhe uma doença qualquer e morreu, facto que deixou o pastor muito aflito. Foi então ter com um pastor vizinho e contou-lhe o sucedido: - Pois_ amigo, nem queira saber, estou muito preocupado pois morreu-me o meu carneiro e está a aproximar-se a época do cio por isso vim falar consigo a ver se me emprestava o seu carneiro para fazer a cobrição das ovelhas senão fico desgraçado. - Ó compadre, pois não precisa ficar assim preocupado. Olhe não lhe posso emprestar o carneiro porque também não o tenho nem preciso. - Não precisa? Então como é que faz? - É muito simples: Quando chega a época agarro nas ovelhas, levo-as para o monte, para um sítio assim a modos que isolado, que não tenha ninguém à volta, entende? E depois sou eu próprio que faço a cobrição, simples! - Não me diga, compadre! E resulta? Como é que sabe depois quais são as ovelhas que estão cobertas? - Se resulta! É muito simples: De manhã levanto-me e vou à janela. As ovelhas que estiverem ao sol, não ficaram cobertas. As que estiverem à sombra, ficaram! E o pastor, acreditando naquelas tangas todas, assim fez. Meteu as ovelhas todas em cima da camioneta e levou-as para o monte onde ele próprio se dispôs a fazer o serviço que deveria ser feito pelo carneiro... Chegou a casa estafadíssimo e tarde, já se vê :) nem quis comer nem nada. A mulher ficou um pouco admirada mas não disse nada. Até que no outro dia de manhã mais admirada ficou quando já manhã ia avançada e o marido ainda a dormir, nem tinha feito a ordenha nem nada: - Ó Maneli! Acorda hóme que já é tarde! - Ó Maria já vou. Olha faz-me um favor, vai ali à janela e diz-me quantas ovelhas estão à sombra! - Olha, à sombra não está nenhuma. Estão todas ao sol. Não tinha dado resultado. De modo que, toca a carregar novamente as ovelhas para cima da camioneta monte acima até um sítio isolado e toca de ... bem, já sabem a fazer o quê às pobres das ovelhas. Volta a casa ainda mais fatigado; chegou e pôs-se logo a dormir, a mulher já começava a desconfiar, mas mesmo assim não se manifestou. De manhã, já tarde, meio ensonado, diz para a mulher: - Ó Maria, vê-me lá se está alguma ovelha à sombra e vem-me dizer. - Ó Maneli, não está nenhuma nem à sombra nem ao sol! Estão todas em cima da camioneta.

Anónimo disse...

Essas anedotas são mortais! E as imagens o máximo! A piquena naquela posição e o gayzinho são o fim!
Aqui vai uma outra anedota, aproveitando a “boleia” de Rosa Pinto…um pouquinho forte, de alentejanos, também (belas terras, boa comida e bom vinho!):

"Um agricultor da Carapinheira, muito rico, casou-se com uma mulher muito pobre da Vidigueira.
Como era um homem generoso, ofereceu casa, carro e emprego a todos os familiares da mulher.
E todos ficaram muito felizes: pai, mãe e irmão.
Certo dia, a mulher veio à Vidigueira visitar a família e confessou-lhes:
- Náguento mais o mê marido!
Acho que me vou divorciar... O pai, cheio de pena de perder um tão belo genro, advertiu:
- Calma, minha filha, ele é um bom home, ama-te, respeta-te... Vê lá o que vais fazeri, nã te precipites...
- Mas mê pai, eu náguento mais... nã me posso baxar pra apanhar nada, que lá vem eli e... pimba! Ufff!
Quando me casê, o mê rabinho pracia uma moeda d'um cêntimo, agora, parece uma moeda d'um Ero!*
- Atão, e ó filha... vais tu arranjar problemas por causa de 99 cêntimos?...."

P.Rufino

Rosa Pinto disse...

P Rufino... e belos homens e mulheres, é claro!

Anónimo disse...

Rosa Pinto, sabe, um dia, lá para as bandas de Serpa, uma alentejana chamou-me à pedra, so to say.
Estávamos num restaurante, onde comemos magnificamente e bebemos ainda melhor. Eramos uns 8, 4 casais.
A rapariga, enfim, já trinta e muitos, bem esculpida, calças que lhe salientavam o traseiro XL, mas muito bem desenhado e apesar do avental, percebia-se o peito generoso que o Criador lhe proporcionou, sobretudo quando se inclinava para os clientes, sentados à mesa, que se avistava através da blusa, de botões abertos. Era Verão, compreende-se pois.
Lá ia colocando os pratos, talheres, copos, guardanapos, pão (é tão bom o pão bem cozido, alentejano!), aperitivos, etc. Para o que se tinha de inclinar. Os meus olhos, sempre atentos, embora discretos (ao que julgava), lá iam deitando vista para os tais seios, parcialmente (bem)descobertos, sempre que se inclinava. E os homens têm sempre “ a modos que, este tipo de pensamentos”: sorte de quem os desfruta!
Lá vieram umas sopas, depois os pratos pedidos, mais vinho, sobremesa, cafés e com isso mais inclinações, mais vistas sobre os belos seios daquela simpatiquíssima mulher, ou rapariga, que nos servia, bem disposta, com um humor fino, a dizer umas larachas, a propósito disto e daquilo.
No final, nós homens fomos até ao balcão para pagar, pois o multibanco só funcionava a partir dali. Fui, por mero acaso, o último a pagar.
Diz-me ela, enquanto metia o meu cartão na maquineta, levantando os olhos negros, bonitos, intensos, com um sorriso maroto: “então, são maneiras? Sempre a cuscar? Acha que não o topei? Você é amalandrado! Ai os homens! Não pensam noutra coisa! Quem os conheça que os compre!”
Ri-me e lá lhe retorqui: “pois, mas sabe…não pude resistir! Felicidades, pois além de simpática, você é uma mulher e pêras!”
“Volte, ou melhor, voltem sempre! Boa viagem!” lá nos disse, numa voz quente (pelo menos aos meus encantados ouvidos). Ainda – imaginem – se voltou a inclinar, uma última vez, para me entregar o recibo, do outro lado do balcão. É o que se poderá designar de “generosidade alentejana”. Saí dali consolado, por causa do palato e da vista.
Não voltei lá. Talvez um dia destes. Razões de fundo...justificariam tal regresso. Refiro-me, naturalmente, à comida.
P.Rufino



Rosa Pinto disse...

P. Rufino, parabéns porque escreve deveras bem!
As mulheres são endiabradas, pois! Naturalmente voltar só pelo repasto..porque no fundo, no fundo, somos todos gulosos!
Óptima tarde! (Fico roída de não escrever...pois ...assim....bem)