Depois de um fim de semana que foi de tal ordem que a maior parte do Expresso ainda está por ler com ascendentes e descendentes, criançada cada vez mais brincalhona, uma animação permanente, reboliço, passeatas, refeições em contínuo, e nem sei que mais - que primeiro que as ideias se me voltem a arrumar dentro da cabeça ainda deve faltar um bom bocado (a casa já mais ou menos está... mas a cabeça parece que ainda não assentou) - lá consegui apanhar o Sócrates a meio e, depois, o Marcelo no fim. Pelo que lhes ouvi, e pelo que ontem ouvi ao de leve no noticiário da uma da manhã, o Congresso do PSD deve ter sido uma coisa de tipo stand-up (sem ofensa para os verdadeiros comediantes), uma coisa parecida com aqueles espectáculos pimba que as televisões transmitem ao fim de semana.
Não dá. Esta gente é má demais para ser verdade. E eu podia pôr-me para aqui a carpir contra a pouca sorte que nos calhou na rifa ou contra os portugueses que são um povo de palermas que votaram num bando de estafermos deste calibre - mas não tenho pachorra para isso.
Se pudesse abria a agulheta e varria aqueles tangas todos à mangueirada. Adorava. Montava-me num camião cisterna e entrava por ali dentro (foi no Coliseu, não foi?) ao som de uma coisa qualquer épica e varria-os a todos a jactos de água. Depois, descia do camião e desatava à estalada a todos, a esses palermas que parece que andam a gozar com a nossa cara, a essa tropa fandanga que têm a mania de nos fazer de parvos, essa gente boçal, estúpida.
Não podendo fazer isso, cheguei aqui e varri o look do blogue. Tudo novo. Quero oxigénio, ar limpo, bosques, árvores, cheiro a terra fértil e apetece-me largar a roupa de inverno, despir-me, apanhar sol. preparar-me para ganhar ânimo para combater estes cretinos ainda com mais força.
Ou isso ou ignorá-los (mas punindo-as nas eleições, claro) e, entretanto, deixar-me estar a curtir o lado bom da vida. Que o há.
Por isso, hoje o Um Jeito Manso está em plena natureza. Daria Werbowy pôs-se a jeito para Mario Testino e ele, uma vez mais, não se fez rogado. É o editorial da Vogue UK de Março 2014, aqui antecipado.
Ah como eu adoro este estilo. Roupa colorida, desconstruída, colares, brincos, pulseiras, cabelo despenteado. E ar puro. E distância da tralha passista, cavaquista, marcelista, relvista e arrivista, oportunista, sacrista e sei lá que mais acabado ou não em ista.
2 comentários:
A apresentação, ou disposição, do Blogue e dos Post ficou francamente melhor. Ás vezes, com um pouco de imaginação (que, no caso, era capaz de não me ocorrer, seguramente)consegue-se um Blogue ainda mais simpático, na tal apresentação.
Parabéns pela ideia. o UJM vai de vento em pôpa!
P.Rufino
PS: quanto ao tempo, tudo indica que está mais parecido com o país governado pelo trio Passos/Portas/Albuquerque: mauzinho!
Olá Tazinha, tenho andado fugida por não ter possibilidades de me sentar como eu gosto, com tempo e sem stress. Mas hoje, embora fora de horas lá deu para uma visita prolongada - fui muito atrás para ver o que tem escrito.
Adorei o novo look. Já gostava do outro, mas este lava-nos os olhos e dá-nos uma sensação de paz e harmonia com a natureza. Delicioso.
Como está o seu pescoço? Sabe que não tenho dúvidas que o que sente se deve à contratura de músculos. Eu já tenho tido e tem sempre a ver com excesso de stress ou esforços de braços -sacudir coisas, levantar os braços demasiado. De qualquer modo deve ver isso com o médico porque embora relaxe com o comprimido, poderá ser útil tomar um anti inflamatório.
Grande beijinho e tudo de bom para si e para os seus.
Teresa
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