No seguimento do meu anterior post, um post didáctico, bem intencionado e muito bem comportado (apesar das cenas de sexo explícito - mas porque é que o sexo há-de ser assunto mal comportado, ora essa?), um post repleto de conselhos amigos dedicado a autarcas femininas e a munícipes casadas cujo município é dirigido por autarcas femininas, nada como completar a aula prática de aconselhamento matrimonial com uma cena de antologia.
Suponha o meu caro(a) Leitor(a) que lhe toca o telefone a meio da noite e que, quem atende o telefone, não diz nem ai nem ui, nada, desliga o telefone dizendo que foi número errado. Cena banal para si...? Ooopssss... Cuidado...
Para não acharem que sou eu que tenho uma imaginação fértil, aqui vos deixo a ilustração de um momento análogo entre um casal, aqui brilhantemente representado por Carol Burnett & Tim Conway.
Wrong Number
(infelizmente não descobri se existe com legendas em português)
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Permitam que vos relembre:
- Caso tenham agora aterrado aqui,
- e caso sejam gente de gostar de fofocas,
- e não sejam gente de ficar facilmente apardalada, isto é, chocada
- nem facilmente influenciáveis,
então : >
- se estão numa de seguirem para bingo, desçam, por favor, até ao post seguinte (para darem uma de voyeurs, espreitando o que as incautas e esquentadas autarcas belgas andam por aí a fazer)
- NB: Não devem seguir o exemplo de Els Uytterhoeven e Ilse Uyttersprot, pelo menos sem tomarem cuidados prévios...! E não digam que não vos avisei.
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Não sei se ainda cá volto...
Só voltarei se conseguir atinar e vir bem comportada. Senão, não vos incomodo mais.
E esta é a minha decisão irrevogável.
PS: Irrevogável agora já não quer dizer a mesma coisa que antes, pois não?
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Voltei. Mas, para não parecer que quebrei a irrevogabilidade, voltei ao mesmo post.
Para ver se atinava fui até ao Ginjal e, afinal, saudosa que andava, por lá me fiquei. Por isso, depois de irem bisbilhotar ao post abaixo, convido-vos a virem comigo até ao meu outro blogue, o Ginjal e Lisboa, a love affair. Hoje por lá temos Rosa Maria Martelo e roupa branquejando nos estendais como palavras irradiando luz, e as minhas palavras são apenas o abraço do reencontro, abraço que, naturalmente, vos estendo. A música é uma agradável surpresa: um grupo de adolescentes angolanos, os Tunjila Tuajokota. A música feliz da terra inocente (inocente apesar de tudo).
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E tenham, meus Caros Leitores, uma bela semana a começar já por esta segunda feira!
2 comentários:
"Quando o telefone toca" já não é o que era.
Bem saber enganar o seu/sua parceira/o é uma arte. Há quem o diga. Conheço umas duas ou três histórias incríveis, cujos “artistas” (com 2 eles e 1 ela), efectivamente, nunca foram apanhados, mesmo arriscando até ao limite, por isso lhes dar um certo gozo. Adoravam correr esses riscos.
Um amigo meu, tipo D. Juan, um cínico divertido, comentava: mas porquê correr riscos se se pode obter o mesmo sem eles – “tomando-se as devidas precauções?”.
Para uns a vida sem sal não é vida, para outros a discrição é a alma do negócio.
Pois!
P.Rufino
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