quinta-feira, fevereiro 14, 2013

Francisco José Viegas, os fiscais, as facturas, o homem de Tomar, que é como quem diz, o Relvas: cu cu...! Cá estou eu para protestar: que falta de cultura e de maneiras a desta gentinha....



O ex-Secretário de Estado da Cultura (SEC) com o grande estadista Vai-estudar-ó Relvas
no tempo em que FJV achava que os membros do Governo eram merecedores de respeito


Sobre o tão propalado post do Senhor Ex-Secretário de Estado Francisco José Viegas oferecem-se-me dizer algumas coisas:


1. Escusava de dizer que frequenta bordéis. Não queremos saber. Mas, já que levou a conversa para esse lado, tenho que confessar que fiquei um pouco admirada. Bonitão, espertalhão, ex-poderoso, etc e tal, e, ainda por cima, com a falta de homens que há, tem que pagar? Estranho... (a menos que alimente gostos bizarros).


2. Se acontecer ao FJV ser interceptado por um senhor da Autoridade Tributária e Aduaneira a pedir-lhe factura vai aborrecer-se com esse senhor?! Mas porquê? O dito senhor será o responsável pela estupidez que está a fazer? Não será isso a mesma coisa que alguém descontente com a obra que (não) fez enquanto Secretário de Estado, ir protestar junto dum empregado de museu? Já que gosta de se armar em fanfarrão, porque não dirige a imprecação contra o mentor de tão estúpida e ridícula medida, o Gaspar? Por aqui se vê como ele é... É que quem se arma em forte com os fracos, geralmente é um fraco perante os fortes. 


3. Agora sobre a imprecação em si. Confesso outra coisa: nunca tinha ouvido. Tomar...? Também se pode dizer assim? Nunca ouvi. Ou essa é a forma erudita de dizer? Sempre que ouvi a expressão, e penso que nos estaremos a referir ao mesmo conceito, ouvi com outro verbo. Dito dessa forma quase parece que está a falar de um tratamento médico, tomar um xarope (se bem que, neste caso, seria mais supositório do que xarope). E não poderia apresentar a coisa de forma mais eufemística para não ficar tão vulgar? Em vez de explicitar o segmento anatómico em questão, não poderia dizer, por exemplo, onde levam as galinhas? Não ficava mais fino? Eu acho que sim. Oh francamente, que isto já não há maneiras.


Agora de uma forma mais geral:



FJV: o sorrisinho enamorado, babado, a mãozinha nas costas de Passos Coelho afinal era a fingir...?
Tudo hipocrisia? Tudo falsidade?
Estava era capaz de o apunhalar pelas costas...?


4. Ainda há uns meses andava de amores com o Governo, executando a extraordinária política cultural desse exemplo de cultura que é o ex-Doce PPC, e agora já aí anda a avacalhar a política do Governo a que pertenceu? O que é que se pode concluir do carácter de um figurão que mal sai do governo já por aí  anda a pregar coisas como o acima referido ou: "um Estado falido e especialista em extorsão decida sitiar os cidadãos com leis absurdas, é coisa digna de um monumental manguito"...?

Estado especialista em extorsão? Leis absurdas? Digno de um monumental manguito? - peço desculpa! Isto foi dito por quem pertenceu a este mesmo Governo até há poucos meses? O conceito de lealdade extingue-se assim tão rapidamente?!


5. Toda a gente que aqui me costuma ler sabe o que acho deste governo, destas anedotas que estão a destruir o país a um ritmo assustador, destes incompetentes, ignorantes e insensíveis. Mas eu digo isto desde antes dele estarem no Governo. A forma como se portaram na oposição, a forma como se portaram na campanha, dizia claramente ao que eles iam (e nem escamotearam a sede com que estavam de ir ao pote -palavras de PPC). Era claro que iam dar cabo do país e da vida das pessoas. Via-se bem que era gente mal formada e pouco inteligente e essa mistura é do mais perigoso que há. 

O Francisco José Viegas, que se acha tão inteligente, não viu isso? Foi ao engano? Se foi, isso só mostra que não é muito inteligente. Mas admitamos que só o descobriu quando conviveu mais de perto com eles. Admitamos que o que viu foi tão, tão, tão mau, que não apenas saíu de lá como agora não é capaz de esconder o asco com que lhes ficou. Ok. Admitamos, então.

Mas, pergunta a minha inocência: não é homenzinho suficiente para, ao menos, guardar um período de nojo mais decente? Não poderia guardar os insultos e os manguitos para a sua esfera mais privada em vez de andar por aí a pôr a boca no trombone? Ou deverei dizer a tomar trombones pela boca?


6. Curiosa a reacção de Miguel Relvas quando lhe perguntaram o que achava do despautério do FJV: disse que respeitava. Respeita?! Respeita que um ex-Secretário de Estado se exprima assim, falando das medidas do Governo? Lindo. E, já agora: apoia? Ou não sabia do que estava a falar?

Que palhaçada tudo isto.

*

Quando é que, meus Caros Leitores, vamos tornar-nos mais exigentes e deixar de aceitar que tudo o que é cão ou gato entre para o Governo (sem desprimor para os cães e para os gatos, claro)?

*

(A ver se ainda cá consigo voltar hoje).

4 comentários:

jrd disse...

O FJV já foi um idiota útil agora limita-se a ser idiota.

Abraço

Um Jeito Manso disse...

Jrd,

Tem razão. Que cambada.

Esta história das facturas é estúpida, ridícula, sem pés na cabeça. Tudo bem. Tudo bem também que perante parvoíces deste calibre só nos apetece perder a cabeça.

Mas um sujeito que esteve naquele governo até há dois ou três meses?! Virou a casaca? Perdeu o decoro?! Ou o quê?

Uma pessoa fica passada com a falta de nível desta gente. Falta de nível e de vocabulário.

Um abraço, jrd

Anónimo disse...

Olá UJM,

Pior do que um idiota útil é um idiota ingrato e mal educado!

Ingrato sim, pois deve ter gostado muito do convite do PPC e de ter andado ali aos abraços (não me apercebi que tivesse feito mais alguma coisa).

Mal educado sim, pois em vez de utilizar o símbolo químico do cobre poderia ter dito, por exemplo, fundo das costas.

Como castigo, proponho que este menino mal comportado 'tome umas reguadas' e não volte a ser o director da LER!
Volta João Pombeiro!

Ou talvez umas 'nalgadas' já que costuma frequentar bordéis...

Beijinho e boa sexta.

Antonieta

Anónimo disse...

Estimada UJM,

Subscrevo inteiramente este seu oportuno Post!
Excelente!
P.Rufino