Paulo Portas, uma vez mais, muito seguro, focado, superior, irónico, lição bem estudada, aparentando franqueza, gozando com o outro.
Pedro Passos Coelho, a patinar, a ter que pôr os óculos para confirmar nos papéis se tinha dito bem, a dar o dito por não dito, e a revelar agressividade (até mandou o Portas olhar para ele), ele o político-maridinho querido, o menino sorrisos. E para além de não ter lábios também tem os olhos sempre a meia-haste - o que não inspira nenhuma confiança. Mas, pior: não sabe a quantas anda, e cada um no PSD fala o que quer, sem se coordenarem. Um programa acabado à pressa, em regime de externalização, e agora colado com cuspo. Uma social-trapalhada.
Paulo Portas, claro, tranquilamente, cada vez mais na pose do grand seigneur. Já passou os 13% e vai aos 15% nas calmas. E já diz com segurança que é candidato a primeiro-ministro. E quem é que pode levar a mal?
Uma nota para a Clara de Sousa, coitadinha: tentou e bem dirigir o debate mas viu-se um bocado aflita. Paulo Portas estava com dificuldade em não espetar ferro atrás de ferro no doce jota e este, sentindo-se picado, virou-se, mais que uma vez, para a pobrezinha, com ares agressivos, coisa de manso (que, como se sabe, são os mais falsos).
Outra nota: Tudo isto é coisa nenhuma. No post abaixo escrevo a sério sobre o que me parece ser a raiz do problema português. Se tiverem tempo e paciência, gostaria que lessem.
Outra nota: Tudo isto é coisa nenhuma. No post abaixo escrevo a sério sobre o que me parece ser a raiz do problema português. Se tiverem tempo e paciência, gostaria que lessem.
1 comentário:
também reparou na boca cortada à faca...
(e viva, já há blogger!)
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