Hoje, here in heaven, o tempo está húmido e frio mas não faz mal, para mim aqui é um sítio de felicidade porque aqui tudo é possível e, em cada recanto, me encanto.
Não me recordo se n' Um Jeito Manso já falei de como gosto de azulejos. A azulejaria portuguesa é única, riquíssima e, desde a descritiva, retratando momentos históricos, ou figuras de estilo para efeito decorativo, geralmente a azul, até à mais recente, colorida, da autoria de pintores 'modernos', de que é exemplo a que decora as estações de metro, é uma forma de arte duradoura pela qual há muito me apaixonei.
Sempre que posso procuro-os em museus, jardins, painéis públicos ou em livros. Depois resolvi aproximar-me mais.
Mostro-vos um painel de que gosto particularmente, feito a partir de uma pintura cujo autor não recordo (apenas me lembro que é francês), visto através de uma bifurcação do majestoso pinheiro que dá sombra a este recanto.
"Les + grands secrets...
... se cachent dans la lumière"
Com a devida licença, aproveito a ideia: "De cada qual, segundo as suas capacidades; a cada qual, segundo as suas necessidades" (Karl Marx). De pequenos prazeres se faz a felicidade - para quem seja capaz de os valorizar, para quem precise de os descobrir.
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