quarta-feira, maio 15, 2024

Novo aeroporto, nova ponte, TGV e mais uma série de coisas do tempo de Sócrates. Tudo a médio e longo prazo.
A curto prazo, ao que parece, só o divórcio entre Betty Grafstein e José Castelo Branco

 

Na realidade não deu para perceber porque é que António Costa não deu, ele, o pontapé de saída. É certo que se meteu a pandemia e que rebentou a guerra da Ucrânia e que rebentou também a inflação... mas, caraças, aquilo que Sócrates, anos antes, tinha, e bem, em mente, eram boas ideias, estavam estudadas, validadas... Porque é que o PS não arranjou o respectivo financiamento e não arranjou maneira de andar com elas?

Não sei. 

Ele teve, certamente, as suas razões, e, tenho ideia que, ao que parece, até o Montenegro lhe roeu a corda. Mas que é chato que António Costa não tenha feito, lá isso é.

Mas agora já não não interessa. É passado.

O certo é que, por isto, por aquilo e pelo outro, as obras públicas estruturantes que Sócrates tinha elencado como necessárias foram ficando na gaveta.

E, agora, seguindo os conselhos do Marques Mendes que já tinha decretado que ou Montenegro chutava à baliza ou a coisa ia correr mal para o lado dele, ao que parece, Montenegro abriu mesmo a gaveta, olhou lá para dentro e resolveu ir estudar -- estudar -- para ver como e quando avança. De concreto, do que percebi, para já o que vai avançar é mesmo só a expansão de capacidade da Portela. E, também de concreto, parece que escolheram o nome para o aeroporto. A seguir há de sair à cena o respectivo logotipo.

Pelo lado que me toca, acho muito bem que tudo avance, avance rapidamente, que o País se modernize, se dinamize, que o mundo pule e avance como bola colorida entre as mãos de uma criança.

Portanto, a partir de agora, vou é estar com atenção para ver quando é que as obras para a nova ponte, para o TGV, para o novo aeroporto avançam. Mas as obras a sério. Não são os estudos. São as obras. Quero obras. 

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Tirando isso, parece que na triste saga do 'boneco' José Castelo Branco -- personagem que forçosamente um dia vai dar um filme, uma série, um musical, e etc. -- em concreto o que há é que a senhora já avançou com o pedido de divórcio. Admiro a resistência física e anímica da senhora que, com 95 anos e sempre sujeita a provações diabólicas (vide as imagens da Betty Grafstein, já quase sem conseguir andar, toda torta, sem forças, a ter que andar toda maquilhada, montada em sapatos altos, e, ao que se diz, também sujeita a violência física para além da atrás referida), consegue coragem para se queixar e para andar para a frente com o divórcio. 

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2 comentários:

ccastanho disse...

Em termos de visão estratégica para o futuro de um país, António Costa fica a milhas de Sócrates. Há um oceano que os separa.

Costa é um empata. Costa não soube, e nunca saberá decidir nada de transformação para futuro.
O Aeroporto é a mais recente chapelada que leva pela sua inoperância governativa.

António Costa nunca foi capaz de se soltar do complexo de inferioridade que tem relativamente a Sócrates.

Anónimo disse...

"Mas as obras a sério. Não são os estudos. São as obras. Quero obras."
pois é, eles falam, falam, falam...........mas não os vejo fazer nada.

o Pedro Nuno devia retribuir ao Costa os enxovalhos que ele lhe fez o do aeroporto e depois o suporte que deu ao Galamba e lhe negou.