sábado, fevereiro 17, 2024

E sobre o Ventura, no debate com o Rui Tavares (e em todos os outros), o que há a dizer?
Só que for que é uma erva venenosa, pior que cobra cascavel, seu veneno é cruel.
Como um cão danado, é vil e mentirosa, é maldosa

 

E nada mais tenho a dizer 

Com gente desqualificada, sem princípios, sem vergonha, sem educação, sem civismo, sem um pingo de respeito pelos outros, só há uma coisa a fazer: guardar distância. Se cairmos no engodo e nos aproximarmos, quando dermos por ela, já ele nos passou uma rasteira e nos puxou para a pocilga em que gosta de chafurdar.


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Dada a clareza de exposição, permito-me transcrever o que o Leitor marsupilami abaixo escreveu em comentário:
Vai para aí uma grande confusão. Defender a escola pública e bater-se por que esta seja excelente não significa pensar que qualquer escola pública, em virtude de ser pública, é melhor do que qualquer privada; nem significa que seja obrigatório pôr os pimpolhos na pública da área de residência (que pode ser boa, mediana ou má, sem responsabilidade dos pais). Eu tenho o meu numa pública (da minha área de residência, no estrangeiro) porque é uma boa escola; se fosse má, punha-o numa boa privada. Não por ser privada, mas por ser boa. Eu faço o desenho:
1. Defendo a escola pública e quero que tenha as melhores condições para que, no médio prazo, TODAS as crianças possam ter acesso a uma instrução GRATUITA de QUALIDADE. E não apenas as que têm o bom código postal ou pais com a bolsa recheada.
2. A cada instante, cada mãe ou pai tem a obrigação de fazer tudo o que está ao seu alcance para proporcionar aos seus filhos a melhor instrução possível. Se a única opção aceitável na sua área de residência for privada, assim será. Não se educam crianças no médio ou longo prazo, quando a rede pública funcionar bem.
3. Mesmo que a rede pública fosse impecável, nem todas as escolas oferecem as mesmas opções curriculares. Nem que fosse apenas por esta razão, é legítimo escolher a escola que tem aquelas que mais convêm a cada um. Eu tenho a sorte de a escola pública ao lado ter secção internacional (que é paga), latim e outras opções. Nem todas têm.
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E sobre Putin? E sobre o seu último crime?

A mesma coisa: no mínimo, distância, desprezo, repúdio, repulsa.

Que vá o Raimundo e outras pombinhas lesas dialogar com o assassino, com o pérfido e horrendo assassino.

8 comentários:

Anónimo disse...

Não vi, soube. Pode não gostar mas aquela coisa da escola internacional tem que se lhe diga. Pelos vistos Tavares não confia muito no ensino público e prefere pagar qualquer coisa entre 1000 e 1500 euros/mês numa escola privada. É lá com ele, mas digamos que a opção feita, que é de classe, é como que um cheque passado à direita. E da saúde conheço pelo menos dois casos.

Imagine-se em Inglaterra: o dirigente trabalhista X tem um nice flat em Mayfair, passeia de Aston Martin e tem os pimpolhos em Eton. Não dá, não é?

aamgvieira disse...

Gostei do seu post !


A.Vieira

marsupilami disse...

Vai para aí uma grande confusão. Defender a escola pública e bater-se por que esta seja excelente não significa pensar que qualquer escola pública, em virtude de ser pública, é melhor do que qualquer privada; nem significa que seja obrigatório pôr os pimpolhos na pública da área de residência (que pode ser boa, mediana ou má, sem responsabilidade dos pais). Eu tenho o meu numa pública (da minha área de residência, no estrangeiro) porque é uma boa escola; se fosse má, punha-o numa boa privada. Não por ser privada, mas por ser boa. Eu faço o desenho:

1. Defendo a escola pública e quero que tenha as melhores condições para que, no médio prazo, TODAS as crianças possam ter acesso a uma instrução GRATUITA de QUALIDADE. E não apenas as que têm o bom código postal ou pais com a bolsa recheada.

2. A cada instante, cada mãe ou pai tem a obrigação de fazer tudo o que está ao seu alcance para proporcionar aos seus filhos a melhor instrução possível. Se a única opção aceitável na sua área de residência for privada, assim será. Não se educam crianças no médio ou longo prazo, quando a rede pública funcionar bem.

3. Mesmo que a rede pública fosse impecável, nem todas as escolas oferecem as mesmas opções curriculares. Nem que fosse apenas por esta razão, é legítimo escolher a escola que tem aquelas que mais convêm a cada um. Eu tenho a sorte de a escola pública ao lado ter secção internacional (que é paga), latim e outras opções. Nem todas têm.

Um Jeito Manso disse...

Car@ Anónim@

Como diria o Leitor marsupilami vai por aí uma grande confusão. A demagogia tem destas coisas: ensarilha o raciocínio.

Por favor leia o que ele abaixo escreveu, ok?

Um bom sábado!

Um Jeito Manso disse...

Caro A. Vieira

Por uma vez estamos de acordo...? Fico contente.

Um bom sábado para si!

Um Jeito Manso disse...

Caro marsupilami ,

Tomei a liberdade de transcrever o que escreveu para o corpo do blog, no post a que ele se refere. Espero que não se importe.

Obrigada!

Bom sábado!

Anónimo disse...

Se assim é, venha o cheque-escola, para que a liberdade de escolha não fique condicionada pela capacidade económica.
Ah, mas isso é coisa da IL, ou coisa que tal.

marsupilami disse...

UJM,
Com todo o gosto. Bom domingo!

Anónimo,
A liberdade de escolha é, e sempre foi, condicionada pela capacidade económica - em todos os regimes e civilizações conhecidas. É uma questão de grau. A desigualdade é enorme nos EUA ou em Portugal, é bastante menor na Escandinávia. É uma escolha a fazer. Agora essa de ter o Estado a passar cheques-escola é mais do mesmo, já conhecemos de há muito: a iniciativa privada portuguesa sem autonomia e sempre de mão estendida para o Estado. Isso, passo.

Além disso, instalou-se como pressuposto da discussão um vício preguiçoso na forma de uma falsa e enganadora dicotomia privado-público. Há alternativas para além disso, nomeadamente várias formas de pôr as coisas da instrução em comum que podem passar por grupos de professores formando cooperativas (ou associações, depende da tradição e legislação em cada país) para criar novas escolas ou secções dentro de escolas públicas. O meu catraio anda numa escola pública (num outro país europeu), que tem uma secção internacional a funcionar. Essa secção é dirigida por uma associação de professores, à qual os encarregados de educação aderem também. A admissão é por exame (supervisionado pela agência regional da educação nacional), a taxa de admissão anda entre pelos 20-40% dos candidatos. Há várias ajudas para as propinas (secção internacional apenas, o resto é gratuito) em função dos rendimentos do agregado familiar. É só um exemplo. O que há demais por aí é preguiça, má fé e demagogia.