O senhor que veio consertar o que tinha desarranjado na véspera felizmente veio cedo e, felizmente, ao fim de hora e picos, aparentemente resolveu a situação. Digo aparentemente pois, quando o tema envolve artolas, viro pessimista.
Mas tive um outro contratempo. Ao querer fazer uma simples operação num banco, em casa, não consegui. Começou por me aparecer a mensagem de que o site estava inoperacional, para tentar mais tarde. Quando tentei, consegui entrar mas não concluí a operação pois apareceu-me a mensagem de que era preciso actualizar alguns dados. Não percebi quais. Liguei. Fui aconselhada a dirigir-me a uma agência. Fui (convencida de que o site estava ensarilhado). Depois de algum tempo à espera, o funcionário disse que o problema, no último caso, não era treta informática mas, sim, que era mesmo preciso actualizar os dados profissionais e a morada e que tínhamos que ter comprovantes. E não tínhamos. E já não deu tempo a ir a casa e voltar antes das 15.
De vez em quando tenho o feeling de que há-de chegar o dia em que me verei aflita para coexistir neste mundo cada vez mais digital mas, cada vez, mais complicado.
E depois há isto: porque é que para movimentar o meu dinheiro (meu, m-e-u) me vejo obrigada a dar informação ao banco da minha situação profissional ou dar cópia de documentos que atestam tudo o que afirmo?
Estas coisas maçam-me. Maçam-me mesmo. Fazem-me perder tempo e desgastar a paciência.
E hoje não me dediquei a uma das tarefas a que me tenho dedicado nos últimos dias: organização de coisas que tenho escrito, coisas dispersas a que quero dar alguma unidade. Não tive tempo e, diga-se, muita paciência.
De tarde, enquanto os meninos viam televisão ou se entretinham no jardim, andámos, eu e o meu marido, a cortar ramos secos do farto jasmim amarelo (que agora não está florido) e, depois, a apanhar a porcaria que ficou no chão. Coisas assim.
Ou seja, estou naquela fase de gestação em que sinto que qualquer coisa pode estar para começar a aparecer mas em que retardo o momento pois sei que não é fase para poder dedicar-me como a situação exigirá.
E em princípio vou reencontrar uma pessoa com que não estou há bastante tempo e estou radiante por isso ir acontecer. E há pouco, ao trocar mensagens com uma outra, falei-lhe em ela vir cá a casa e penso que ela ficou contente, e isso alegra-me bastante.
Tal como sempre esperei, estou a entrar num novo capítulo da minha vida e a perspectiva de novos recomeços sempre me aliciou.
Quanto à actividade por que tanto esperei, estou a dar os primeiros passos no caminho das pedras. Estou informadíssima de que é missão praticamente impossível. Os editores não gostam de arriscar em quem ninguém conhece. Percebo-os muito bem. Mas isso não me desmotiva. Quanto mais difíceis as batalhas, mais eu desejo ganhá-las.
Sei que talvez tenha que equacionar a adopção de um plano B. Mas, por enquanto, ainda estou focada na concretização do plano A.
Tirando isso, vou partilhar convosco o vídeo daquela casa extraordinária de que ontem falei. Espero que gostem. Sintam-se em casa.
Inside Bernardette's Lush Green Paradise
This massive villa sits next to a serene river, surrounded by the beauty of natural jungle and vibrant greenery. From the local art paintings and pit fire pizza oven to the lap pool, this villa is the perfect haven to escape the hustle and bustle of everyday life.
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