Quem lida com casos médicos costuma contar as situações bizarras que aparentemente começam como uma brincadeira, como uma inofensiva ousadia ou como uma leviana experimentação e acabam nas urgências do hospital. Geralmente há alguma criatividade envolvida, com objectos inesperados introduzidos onde menos se espera e, azar dos azares, impossíveis de lá tirar.
Não vou referir casos ouvidos mas vou, antes, falar de uma outra situação que, apesar de envolver um objecto normal que foi enfiado no sítio devido, também acabou com intervenção médica.
Ela era minha colega de faculdade, grande amiga, e ele era o seu muito amado namorado. Ele vinha do Alentejo e ficava num quarto alugado. A dona da casa proibia 'poucas-vergonhas' lá em casa, não queria lá mulheres.
Muito obediente, ele dizia que claro que sim mas claro que fazia de tudo para aproveitar qualquer pequena oportunidade. Por isso, numa das vezes em que a senhora não ia estar em casa durante um bocado, eis que a minha amiga é sorrateiramente introduzida em casa e, ala moça que se faz tarde, eis que, pouco depois, já estão os dois num animado truca-truca no quartinho dele.
Mas, claro, sempre com o ouvido alerta o que, como é bom de ver, aumenta a adrenalina.
E estão, portanto, os dois no maior chamego e agarração quando ouvem a senhora a meter as chaves à porta. Maldição. Desgraça. Como é que a minha amiga ia conseguir sair de casa sem a senhora a ver? Impossível. Ai...
E é então que acontece o pior. Ela grita em surdina: Sai! e ele grita igualmente em surdina: Deixa-me sair! e ali ficam os dois na maior aflição, presos um ao outro. Passado um bocado ele já gemia por se sentir apertado e ela já gemia sem saber como sair daquela vexante aflição.
Manda a sapiência que, em situações de aperto, os envolvidos se mantenham calmos, respirem fundo, relaxem. Mas isso foi tudo o que os pombinhos não fizeram.
A partir daqui já não me lembro dos pormenores. Sei que tiveram que ser intervencionados, provavelmente algum relaxante adequado a uma crise de vaginismo.
Mas não ficaram traumatizados pois contavam o acidente na maior boa disposição. A bem da verdade, mais ele que ela pois ela contava que nunca se tinha imaginada a passar por um tal sufoco, tinha sido uma coisa verdadeiramente do cara...ças.
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O pai dele ficou preso na cadeira por uma parte do corpo...
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O Fábio veio contar uma história pra lá de cabulosa! O pai dele estava usando duas cadeiras plásticas para tomar banho e uma parte beeeem dolorosa ficou presa entre elas. 😱 A mãe dele ligou pedindo ajuda e foi preciso uma engenharia pra desprender o... 👀
Um bom dia
Saúde. Bom humor. Paz.
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