As televisões estão tomadas pela cena do Capitólio dos Pequeninos. Os bolsonaristas a brincar aos trampinhas.
Não sei no que vai dar mas, muito sinceramente, o meu organismo não aguenta mais overdoses.
Desde o defunto Santo Emérito que calçava Prada a ser borrifado e exibido durante dias e dias mais os cortejos do finado Pelé e mais o CR7 e família a serem apresentados à turbamulta e mais a mega suite em que se instalam, isto não falando nos nossos supersónicos secretários de estado que entram e saem à velocidade de estrelas cadentes, tudo à mistura com chuvas extremas, inundações e impermeabilizações, de tudo o vespeiro de comentadeiros nos tem impingido goela abaixo. E agora isto, dos doidos varridos dos bolsonaristas que se armaram em parvos. Que se armaram em parvos, não. Corrijo. Ainda em mais parvos.
Estou até aos gorgomilos. Quero ver um bocado de televisão e é isto. Uma saturação. Gente que diz as mesmas coisas sobre as mesmas imagens. Em todos os canais. A toda a hora. Não consigo.
Mais: não estou nem aí. Apetece-me algo.
Não sei bem. Talvez algo de diferente. De inusitado. De inexplicável. De louco. De arriscado. De belo. Com um toque de místico. Colorido. Corajoso.
Qualquer coisa como isto.
Mulheres e homens voadores
2 comentários:
Tem toda a razão! Que tortura, vómito e cansaço!!!
Cara UJM,
bullying. É puro e desavergonhado bullying !, o que esta canalha das televisões, fazem continuadamente a propósito de um acontecimento até à exaustão. Qualquer caso serve para horas e horas, dias até, de verdadeiro massacre aos pagantes do cabo. Vergonha. A exploração do sangue no modo como o fazem, demonstra o vampirismo de que são feitos.
O nível de comentadores, é do mais rasteiro e primário. A maioria, já nem precisa de abrir a boca, porque já sabemos o que lá vem. Politicamente, a imensa maioria de quem manda bocarras como pretensos opinadores, são gentalha de direita que aprenderam com os pais, a conviver mal com a democracia. Esta gente que são uns mentecaptos proliferam em tudo o que seja órgãos de comunicação social nos mais diversos formatos, desde o online ao papel, passando pela radio, e televisão.
Se no cabo, a perversão ideológica é enorme, nos canais abertos, a estupidificação propositada nas massas populares, é assustador, com programas de perfeita alienação. Os programas de fim de semana então, são do mais baixo nível quer musical, quer de apresentadores pimbas, sem o mínimo sentido comunicacional. Há uma série de "pimbalhada" e
"bimbalhada" confrangedora e insuportável até.
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