O meu domingo foi francamente descansado. Dormi bastante.
De manhã, voltei ao viveiro. O meu marido protesta, aborrece-se, não quer mais flores, diz que depois não se dá conta de regar mas, ou porque acha que não vale a pena alimentar uma guerra comigo por isso ou porque começa a gostar de flores e da tranquilidade e beleza que nos trazem, acabou por não protestar demasiado quando me viu a escolher vasinhos.
Hoje não fui descansar lá para fora. Depois de almoço, sentei-me no cadeirão relax ali de cima e fui pôr-me a ler o Desamigados do Mega Ferreira. Apesar de ter acordado tarde, voltei a adormecer. Dormi um bom bocado. Senti-me muito bem depois de acordar.
Depois, voltei a ler.
A seguir, fomos apanhar terra e areia. O jarrão grande de terracota que trouxe da copa da outra casa e que aqui está no terraço debaixo do alpendre tinha uns girassóis artificiais. Bonitos mas artificiais. A minha filha protestou, achou que não tinham ali cabimento. Concordei. Os girassóis foram para a estufa da horta.
No portão da cozinha pendurei outros vasinhos. O meu marido também protesta, diz que vou entortar o portão. Espero que não. Mas, enquanto entorta e não entorta, está uma graça. A ver se amanhã tenho disposição para fotografar.
Também posso dizer que ando preguiçosa para notícias. Pouca coisa me interessa e na televisão também pouca coisa me desperta atenção. Este domingo vi o Got Talent. Há pessoas muito talentosas e muito trabalhadoras. E isso parece-me digno de registo.
Ao lado dele, como cronista do DN, eis que agora aparece a Joana Amaral Dias. Fiquei chocada.
A que propósito é que o DN contrata uma pessoa desqualificada, desavergonhada como ela? Que ideias tem ela que leve um órgão de comunicação social como o DN (e é também a TVI que a contrata, não é? Ou o Correio da Manhã?) a contratá-la? É fútil, é oca, é malcriada, é insuportável, é pouco inteligente, é uma vulgar exibicionista.
E agora põem-na ao lado do Rogério Casanova que, apesar de híbrido, bissexto e excêntrico, é uma pessoa culta e interessante, que escreve bem. É um desrespeito para o Casanova. E para os leitores.
Só para perceber o que a criatura faz, abri a sua crónica. Vi por alto pois de porcaria assim a gente deve guardar higiénica distância.
E é por coisas assim que me vou afastando dos jornais, da televisão, do lixo que vai tomando conta do que em tempos se dizia ser de referência.
O que vai ser preciso para que voltemos a ter jornais limpos e inteiros, televisões dignas? Que deixemos ir à falência os que hoje existem...? Se calhar, é. O pior são as pessoas decentes que lá trabalham e que, certamente, têm que engolir muito do seu orgulho maltratado, para sobreviver e que, se houver uma falência, ainda mais sofrerão.
Só se aparecerem empresários decentes que se cheguem à frente e, contra tudo e contra todos, tentem fazer um trabalho digno. Se não for assim não sei como vai ser isto -- certamente, uma crescente e colectiva pobreza de espírito. E, para os verdadeiros e impolutos profissionais, uma permanente e impiedosa humilhação. Que horror, isto.
2 comentários:
Bom dia!
Pois, há destes 'casamentos' para que todos paguem a festa.
Para além do mais, nem sei como J.A.D. arranjará tempo para a sua vida profissional, se é que opinar (leia-se gritar) sobre/contra tudo e contra/sobre todos não é o principal métier.
Continue, então, a descansar o mais e melhor que puder. A casa assim a florir também é uma ajuda.
Fico/ficamos à espera das tais fotos (quase) prometidas.
Um dia bom.
É isso tudo! Posso acresecentar ainda que a senhora nem membro da Ordem dos Psicólogos é. Isto de nomes sonantes dá muito jeito, mas depois corta a direito nos outros.
Um bela semana!
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