segunda-feira, junho 14, 2021

Rogério Casanova ao lado da Joana Amaral Dias...? Não...

 

O meu domingo foi francamente descansado. Dormi bastante. 

De manhã, voltei ao viveiro. O meu marido protesta, aborrece-se, não quer mais flores, diz que depois não se dá conta de regar mas, ou porque acha que não vale a pena alimentar uma guerra comigo por isso ou porque começa a gostar de flores e da tranquilidade e beleza que nos trazem, acabou por não protestar demasiado quando me viu a escolher vasinhos. 

E trouxe uma taça para colocar uma florzinha que a minha me trouxe, uma kalanchoe, à qual juntei uma que eu cá tinha. Não parece mas é uma suculenta. Está, pois, junto às outras. É o meu jardinzinho de suculentas. No outro dia, o mais pequeno quando ia a sair pediu para ir ver as flores. Fiquei contente. Gosto que gostem do que eu gosto.

Hoje não fui descansar lá para fora. Depois de almoço, sentei-me no cadeirão relax ali de cima e fui pôr-me a ler o Desamigados do Mega Ferreira. Apesar de ter acordado tarde, voltei a adormecer. Dormi um bom bocado. Senti-me muito bem depois de acordar.

Depois, voltei a ler.

A seguir, fomos apanhar terra e areia. O jarrão grande de terracota que trouxe da copa da outra casa e que aqui está no terraço debaixo do alpendre tinha uns girassóis artificiais. Bonitos mas artificiais. A minha filha protestou, achou que não tinham ali cabimento. Concordei. Os girassóis foram para a estufa da horta. 

E hoje enchemos o jarrão com pedras, uma altura razoável (porque não tem furo para escorrer a água), depois areia e um pouco de terra. E, na abertura, coloquei uma echeveria. Gostava que vingasse pois teria tudo para ficar muito bem.

No portão da cozinha pendurei outros vasinhos. O meu marido também protesta, diz que vou entortar o portão. Espero que não. Mas, enquanto entorta e não entorta, está uma graça. A ver se amanhã tenho disposição para fotografar.

Também posso dizer que ando preguiçosa para notícias. Pouca coisa me interessa e na televisão também pouca coisa me desperta atenção. Este domingo vi o Got Talent. Há pessoas muito talentosas e muito trabalhadoras. E isso parece-me digno de registo.

Agora, antes de desligar o computador, por via das dúvidas, lembrei-me de abrir o Diário de Notícias para conferir que nada de mais tinha acontecido.

E fiquei chocada com a companhia em que puseram o Rogério Casanova. Tudo se abandalha, se desvaloriza. A cedência ao populismo é como uma lava de lama que tudo vai invadindo, um perigo. 

Ao lado dele, como cronista do DN,  eis que agora aparece a Joana Amaral Dias. Fiquei chocada. 

A que propósito é que o DN contrata uma pessoa desqualificada, desavergonhada como ela? Que ideias tem ela que leve um órgão de comunicação social como o DN (e é também a TVI que a contrata, não é? Ou o Correio da Manhã?) a contratá-la? É fútil, é oca, é malcriada, é insuportável, é pouco inteligente, é uma vulgar exibicionista. 

E agora põem-na ao lado do Rogério Casanova que, apesar de híbrido, bissexto e excêntrico, é uma pessoa culta e interessante, que escreve bem. É um desrespeito para o Casanova. E para os leitores.

Só para perceber o que a criatura faz, abri a sua crónica. Vi por alto pois de porcaria assim a gente deve guardar higiénica distância.

E é por coisas assim que me vou afastando dos jornais, da televisão, do lixo que vai tomando conta do que em tempos se dizia ser de referência.

O que vai ser preciso para que voltemos a ter jornais limpos e inteiros, televisões dignas? Que deixemos ir à falência os que hoje existem...? Se calhar, é. O pior são as pessoas decentes que lá trabalham e que, certamente, têm que engolir muito do seu orgulho maltratado, para sobreviver e que, se houver uma falência, ainda mais sofrerão.

Só se aparecerem empresários decentes que se cheguem à frente e, contra tudo e contra todos, tentem fazer um trabalho digno. Se não for assim não sei como vai ser isto -- certamente, uma crescente e colectiva pobreza de espírito. E, para os verdadeiros e impolutos profissionais, uma permanente e impiedosa humilhação. Que horror, isto.

2 comentários:

Maria Dolores Garrido disse...

Bom dia!
Pois, há destes 'casamentos' para que todos paguem a festa.
Para além do mais, nem sei como J.A.D. arranjará tempo para a sua vida profissional, se é que opinar (leia-se gritar) sobre/contra tudo e contra/sobre todos não é o principal métier.
Continue, então, a descansar o mais e melhor que puder. A casa assim a florir também é uma ajuda.
Fico/ficamos à espera das tais fotos (quase) prometidas.
Um dia bom.

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

É isso tudo! Posso acresecentar ainda que a senhora nem membro da Ordem dos Psicólogos é. Isto de nomes sonantes dá muito jeito, mas depois corta a direito nos outros.

Um bela semana!