domingo, dezembro 27, 2020

Tino de Rans e Marcelo e os que acham que é um debate que faz muita falta.
Passos Coelho e os que acham que ele faz cá muita falta.
Gente que, numa era de vacinas-vacinas-vacinas, me fazem dizer como o outro:
contra a estupidez e a burrice, tomo até injeção na testa
.

 

Sobre o estado da política em Portugal pouco tenho a dizer a não ser que me faz alguma espécie que qualquer um possa candidatar-se a Presidente da República. Quem imaginou a democracia (gente dada a dramas e tragédias, teatros, filosofias e exercício de dotes de oratória e, portanto, com certeza com pouco sentido prático), não sonhou que, com o tempo, a coisa se fosse avacalhando (pardon my french). E é por todo o lado. Em vez de se apresentarem a votos os melhores de entre os melhores, não senhor, tudo o que é cão, gato, pato, sapo ou porco pode pôr-se em bicos de pés e dizer que quer ser Presidente da República. E, em vez de haver uns testes psicotécnicos ou, até, umas vulgares provas de aferição ao nível para aí do 9º ano de escolaridade para que grande parte se ficasse logo por aí, não senhor, vai tudo adiante. E não falo especificamente de Portugal, falo em geral. Veja-se o Trump, veja-se o Bolsonaro. E tal a brincadeira, sancionada pela letra da lei, que depois temos que gramar com eles armados em candidatos a sério. Por cá, entrámos já no período das entrevistas (não vi uma única) e daqui a nada vamos para os debates (não sei se verei algum, duvido). Parece que algumas televisões não querem Vitorino Silva, aka Tino de Rans, nos debates e já por aí há quem se insurja, como se houvesse pitada de ponta de hipótese do simpático Tino ser levado a sério como presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa com Tino de Rans. Dir-se-ia que é daquelas brincadeiras que seria desmascarada como a anedota que é. Mas, não senhor, capaz de haver debates destes em algumas televisões e quem já se prepare para armar um pé de vento se não houver carnaval em todos os canais. E haveremos de ter o putativo coveiro, o Ventura, também a usar o palco que a democracia que lhe dá, para tentar minar os seus alicerces. E a malta aceita estas coisas sem reflectir no disparate que é tudo isto. Pior, há malta -- certamente com algumas questões que Freud explicaria (e talvez nos explicasse que é malta ainda na fase anal) -- que não apenas gosta de assistir, e quanto mais desconforme melhor, e que até vibra com os entrevistadores a quererem sangue e tanto palco como os entrevistados como, na hora de escolher, até vai e vota é nos mais impreparados, nos mais coveiros, nos mais anti-democratas. 

E, se a campanha é para ser assim, na base de obter share, mais valia entremear os debates supostamente a sério com outros a fingir só para aumentar o frisson (e, já agora era bom ir fazendo sondagens a ver se a malta estava com atenção): por exemplo, depois do Tino com o Marcelo, um da Marisa com o Emplastro, depois um da Ana Gomes com o Manuel João Vieira, outro do Tino com a Teresa Guilherme, um do Ventura com o não-sei-quantos da coisa liberal, outro do Manuel João Vieira com o Emplastro. Na volta, a malta papava tudo como candidato de lei e ainda dava a vitória ao Emplastro. Sorte macaca.

Faz-me ainda alguma espécie que, depois dos anos de láparo-burrices de alto calibre a que assistimos -- com o país a ser vendido ao desbarato, a ser deliberadamente empobrecido e os portugueses tratados como se fossem asnos, querendo a criatura ser o bom aluno mas não passando de um daqueles marrões broncos que estão sempre dedo no ar, trabalhando que se esfalfam sem fazerem a mínima do que aqui se fala -- ainda haja gente que deseje o seu regresso. Parece que há um clamor que vem do vespeiro, do ninho de baratas, da tumba de onde até a múmia cavaquítica se levantou, parece que chamam pelo láparo. Dirão os mais distraídos: não se pode generalizar, nada de confusões, quem o quer de volta são as laranjas podres, só essas. Pois não sei. O que digo é que, podres ou não, devem ser outras laranjas que tais, outras sobre quem Freud também deveria ter algo a dizer, quiçá que se trata de malta FAS, ou seja, também ainda na fase anal, forever anal stage. Só falta mesmo a Albuquerque dos Swaps, o Vai-Estudar-ó-Relvas, o Gaspar-primo-do-Louçã e outros artistas que tais (e que o We Have Kaos in the Garden, de quem sinto tanta falta, sempre tão bem ilustrou) também saírem à cena a dizerem que querem o láparo de volta para nos presentear com mais proezas como as que fizeram nos desépicos tempos em que enterraram o país sem dó nem piedade.

Tirando a política, penso que também não há muito a dizer a não ser que a palavra de ordem do ano da graça de 2021 já começou a invadir o 2020: "vacina", essa pomada a que muita malta gosta de chamar väcina, com um a tão aberto que a palavra quase vira esdrúxula. Quem toma, quem tomou, onde tomou (e, por falar em anal, ao ler este 'onde tomou', nada de relacionar com aquela erudita expressão usada pelo saudoso Viegas, na altura Secretário de Estado justamente da Cultura), quando posso eu tomar, quem tomou ficou com brotoeja? ou, como diz o bolsoburro, 'virou jacaré'? e o Marcelo tirou tudo ou só a camisa?

Vacina, vacina, vacina, vacina -- vai ser a nossa triste sina. 

Li no outro dia um artigo que tinha um título que acho que deveria ser emoldurado: Contra a estupidez e a burrice, tomo até injeção na testa. Assim eu. Tanto cientista junto, remando no mesmo sentido e com a cenoura de lucros faraónicos na mente das farmacêuticas, conseguiram arranjar vacina contra o corona. Mas contra a burrice e a estupidez está quieto. Essa eu até referendava para tornar o acto obrigatório. E não era só por cá, era por todo o mundo. Onde houvesse um exemplar da besta humana, toma, já levaste, uma injecção bem no meio da testa.

E é isto. Nada de jeito a acontecer. Uma seca. 

O que me vale é que, nisto de Natal ser quando a gente quer, hoje fomos com a família caminhar ao longo do mar e depois viemos cá para casa e demos cabo do que tinha sobrado da véspera. Tive que fazer mais umas massas recheadas, o meu marido fritou umas alheiras de caça e mexeu uns ovos. De resto, com o que havia de batatas no forno, outras massas recheadas, salmão selvagem, entrecosto, salada de tomate, carnes frias, queijos, tostas e etc, a coisa fez-se. Doces era o que não faltava pelo que foi outro brunch natalício, esse clássico, à maneira -- com a vantagem de que foi ao ar livre. Estava sol e, com a mesa grande toda aberta e uma outra mais pequena, assegurámos o distanciamento.

E brincaram que foi uma alegria. Da parte que me toca, o que posso dizer é que gosto do arco e flecha e não sou totalmente desprovida de pontaria. Numa das vezes, para que saibam, até saiu uma potente flechada directinha à mouche. Ao passar as fotografias para o computador, vi também vídeos feitos ontem e antes de ontem, uns feitos por mim, outros pelos meninos. Até estou a chorar de tanto rir. Gandas malucos. Contudo, para parecer que é tudo gente muito compenetrada, a começar por mim, escolho a fotografia de uma das novas yellow roses, fenómeno que me traz encantada (e intrigada).

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E, vá, como ainda estamos no período natalício, encerro o expediente com um medley de músicas de Natal, apenas protestando pelo facto de os músicos estarem a usar boxers -- para um melhor desempenho, todos os instrumentos se querem a descoberto, sempre ouvi dizer.

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Desejo-vos um belo dia de domingo.

😇😎😇

14 comentários:

Paulo B disse...

UJM,

Eu acho que a democracia deve ser um sistema representativo e deixo isso da meritocracia para outros salões. Isto porque numa sociedade tão desigual, o governo dos "melhores" é, inevitavelmente, o governo de um grupo que muito pouco saberá dos problemas, anseios, vontades de uma parte significativa daqueles que governa. Por muito que de (das suas) boas intenções esteja cheio, dúvido que elas não provoquem nesses mais males que bens, perpetuando essas desigualdades.


Preocupa-me mais que as nossas leis e instituições permitam que se candidate alguém que diz querer acabar com o regime (e portanto com a ordem constitucional), instaurando um novo. Preocupa-me que isso não preocupe ninguém.

Se é para acabar com este sistema democrático, prefiro aquela democracia representativa proposta acho que pelo Sobrinho Simões: aboliam-se as eleições e um parlamento era formado de 4 em 4 anos através de uma escolha aleatória de 230 representantes entre toda a população portuguesa.

:)

Boas festas!

Anónimo disse...

Na postal político faltam outros, como o Sócrates, o Vara, o Penedo, enfim tantos outros!
Tudo a mesma corja!

Anónimo disse...

A sua posição sobre Tino de Rans, um desprezo mal disfarçado e elitista, diz bem do conceito de Democracia que uma determinada burguesia lisboeta (e se calhar não só, mas sobretudo) possuiu. Por outras palavras, para se ser candidato a PR tem de ser Doutor, Engenheiro, etc. No Reino Unido já houve, anteriormente (no Sec. XX) quer com um PM Trabalhista, quer com um PM Conservador, um PM sem qualquer curso superior e nem por isso deixaram de exercer os seus mandatos adequadamente e com sentido de Estado. Agora imaginemos que o dito Tino de Rans ganhava as eleições. Como reagiria essa dita burguesia citadina como a autora deste Blogue? Emigravam (é difícil com o Covid 19)? Escondiam-se algures?
Por mim acho lamentável a posição das TVs em não proporem debates com os candidatos que têm apoio parlmentar e o Tino de Rans. Sobretudo a RTP que é pública no serviço, mas privada nos interesses económicos. Afinal de contas, nas últimas eleições ficou bem perto de uma tal Maria de Belém, do PS, com o currículo político que então que possuía. Vá lá que quer Rebelo de Sousa, Marisa Matias e Ana Gomes, ao que li, se terão disponibilizado a debater com ele, mas, claro, num Canal menos visto (julgo que no Canal Porto). Seja. São posturas louváveis a dos três. Que, todavia, fogem ao paradigma da dita burguesia lisboeta (ou citadina). Quanto a André Ventura, tem a compreensão do seu candidato presidencial preferido (ao que pude constatar num Post seu mais antigo), Marcelo Rebelo de Sousa. O Tino ao menos não assume posições anti Constituição. Já o líder do Chega é ostensivamente contra a Lei Fundamental que, caso viesse a ser eleito, teria de jurar cumprir e defender.
Ah, ver debates é um enfado. Baixo nível. “Não há pachorra!”. A burguesia elitista não se presta a isso. Como já sabem em quem votar (no Marcelo), não se darão ao incómodo de ver “cenas desagradáveis e chavascais como os tais debates”. Não me admiraria muito se o Tino vier a ficar à frente de, por exemplo, o candidato da IL. A terminar, gostei de ler a entrevista do Tino de Rans, que esse outro Blogue que publicita, a par de outros, “Entre as Brumas da Memória”, transcreve. Assim como o que outro Blogue que igualmente menciona (ou segue), “Aventar”, refere sobre ele.
Bom Ano!
P.

Diogo Almeida disse...

Caro Anónimo P.,

Se o Tininho é o seu candidato, força, vote e, no caminho, faça-lhe um altar de adoração! O povo saloio e festeiro vai adorar a façanha; eu também não me admira que o Tininho fique à frente do Mayan: sempre são em maior quantidade os parolos que acham a tv um oráculo mágico.

Já eu, desprezo-o (o Tininho). É fácil ser-se burguês elitista perante aquela "aberração" (que nem uma frase sabe alinhavar, quanto mais ser PR): basta a noção de um ideal, que é coisa que o Tininho e o proletariado de onde vem não têm, não tiveram, não querem ter nem o cheiram.

Veja menos CMTV.

Felizmente o real ainda não desceu a níveis de Rans.

Um Jeito Manso disse...

Olá Paulo,

Espero que o Natal tenha sido bom.

Quanto à campanha eleitoral para presidente da República penso que nem é uma questão de mérito, parece-me mais uma questão de realismo. O presidente da República tem responsabilidades muito bem definidas e críticas. Tem também um papel de representação do Estado português. Não me parece que faça sentido sujeitar alguém (e o país) ao embaraço de ter uma pessoa sem preparação e sem os conhecimentos mínimos necessários à frente do País. Não se trata de escolher pela simpatia ou por acharmos que toda a gente tem direito, trata-se de escolher quem estiver melhor preparado e, claro, de entre os melhor preparados, aquele com quem melhor nos sintonizamos.

Ser presidente da República não será propriamente uma profissão mas é mais do que isso. Se não nos passaria pela cabeça ser operados por Tino de Rans, porque não tem conhecimentos nem teve preparação para isso, como haveria de o querer para presidente da República?

Não sei qual a solução mas acho que é uma reflexão a fazer e a hipótese de Sobrinho Simões é uma das que pode ser equacionada.

Uma boa semana, Paulo, e para o caso de não nos 'falarmos' antes, aqui ficam os meus votos de que o Ano Novo lhe traga muita saúde, muita sorte e muito bons momentos.

Abraço, Paulo.

Um Jeito Manso disse...

Olá Anónimo,

Conte-me tudo: há por aí um movimento a pedir o regresso de Sócrates, Vara e Penedos? Não sei de nada. Quer dar pormenores?

Olhe, diga-me uma coisa: se aparecer a tal vacina que se se leva na testa quer que o avise?

Uma boa semana.

Um Jeito Manso disse...

P.

Sabe o que lhe digo?

- Quando precisar de tratar da sua saúde, em vez de ser elitista e ir a um médico, não, trate-se com o seu barbeiro ou com um calceteiro com quem simpatize.
- Quando for preciso fazer uma ponte e o Estado contratar engenheiros civis, insurja-se contra esses burgueses e lisboetas e lute para que contratem cabeleireiros ou cozinheiros
- Quando souber que nas escolas se exige que os professores tenham habilitações adequadas, faça um manifesto contra essa corja de elitistas, burgueses e lisboetas, exija que o critério passe a ser apenas o da porreirice.

Sabe o que lhe digo mais? É essa veia de populismo que anda a degradar a democracia. Essa veia de populismo invariavelmente aparece disfarçada de moralismo contra os 'outros', os 'elitistas' -- o seu comentário é disso exemplo. O populismo, que frequentemente aparenta ser apenas um banal social-porreirismo, é perigoso pois abre a porta ao que de mais vil se tem visto a grassar por aí (Trump e Bolsonaro são apenas dois dos mais recentes exemplos).

E mais não digo porque, de facto, é o que muito bem diz: não há pachorra.

Um Jeito Manso disse...

Olá Diogo,

Totalmente de acordo. Falou e disse.

Desejo-lhe dias felizes e, tal como acima referi quando 'falei' com o Paulo, caso não nos falemos mais durante este ano, desejo-lhe um feliz Ano Novo, com saúde, serenidade, motivação, inspiração, alegria.

Abraço, Diogo.

Anónimo disse...

Diogo Almeida e UJM,
As vossas patéticas criticas divertem-me. Demonstram até alguma falta de clarividência (ao não terem percebido o alcance do que disse). Tal a senha em criticarem-me! Mas, pior do que isso, de tolerância democrática. Uns "Doutores" incomodadados por um calceteiro, a querer ser candidato a PR, que se assume como tal. Enfim, típicas reacçoes da tal burguesia que se sentiu beliscada. A burguesia lisboeta, ou citadina, supostamente esclarecida, que lê muito, etc. É chocante a demonstração de desprezo social que ambos demonstram. O homem, Tino, não tem, nem nunca terá, hipóteses de vir a ser PR, mas só o facto de se ter candidatado choca a vossa soberba burguesa! Lamentável! Aconselho-vos a leitura do que aqueles 2 Blogues publicaram. Dois Blogues mais democráticos na leitura que fazem dos diversos candidatos presidenciais.
Não, não voto em Tino de Rans. Mas respeito-o. Ao contrário da enormidade (inqualificável) dos vossos comentários - elitistas! Como é possível?! É. São apoiantes de MRS.
Já agora, Diogo Almeida, para sua informação, não vejo - o seu canal de eleição -, a CMTV, que menciona (é porque o vê).
Quanto à UJM, a sua irritação meio "desbocada", até não me surpreendeu. Basta que que a contradigam e ela aí está, a UJM, a fúria, investindo com desnorte! Jugava-a mais sólida e racional. Mas, não é o caso. Nada como as situações para revelar as pessoas.
As vossas reacções, acreditem, divertiram-me.
Boa noite!

Um Jeito Manso disse...

P.

Gosta tanto de se 'ouvir' a si próprio e acha-se tão apto a dar lições de moral ou de cultura geral a toda a gente que depois não se concentra o suficiente para perceber o que lê. Leu fúria? Onde? Não percebeu que estava simplesmente a fazer uma demonstração por redução ao absurdo? Não percebe que a sua tese pede mesmo uma redução ao absurdo?

É como essa sua persistência em vir dizer que me julgava isto e aquilo mas que, afinal, não sou. Mas, se já percebeu que afinal não sou, porque continua agarrado ao que pensava antes de o descobrir? E porque perde tempo a ler e a comentar o que uma lisboeta, burguesa e elitista (ainda por cima desbocada) escreve se acaba sempre tão desiludido? Não lhe ocorre que talvez esteja na altura de dar meia volta?

Ou será que, no fundo, no fundo, ainda tem esperança de me catequisar? Confesse: não adoraria chegar aqui e dar de caras com um post a louvar as manas Mortágua, a Catarina, a sua candidata Marisa e o cardeal Louçã? Vá lá, confesse.

E não se leve tão a sério, P., não há razão para isso.

😃

Boa noite.

Paulo B disse...

Olá UJM,

Essa avaliação das capacidades faz-se no voto. Nunca uma pré seleção de candidatos por supostas qualificações ou aptidão para o cargo. Se não acreditamos no juízo popular então não acreditamos na democracia.
O contrato social de uma democracia é, acho, que todos temos a possibilidade e o dever de estar preparados para governar. Mesmo que isso seja uma ilusão (porque quem tem poder, tem sempre mais possibilidade de governar do que quem não tem e o acesso ao poder esta longe de ser igualitário ou, pelo menos, equitativo), é importante que seja cultivado, desde logo por... Quem tem o poder.
Que se excluam os partidos sem representação parlamentar nas legislativas, ok. Até aceito. No caso de presidente da república acho absurdo. É o único momento em que realmente qualquer cidadão tem possibilidade directa de participar na democracia.

Por fim, neste caso, ainda que cada vez menos sejam relevantes (os debates na verdade são irrelevantes), o acesso básico aos meios de comunicação de massas tradicionais é o mínimo que podemos oferecer para manter viva a ideia de democracia.
De outra forma, um dia acordamos e ela foi destituída.

Ps: a ideia não é do sobrinho Simões. Ele referiu-a numa entrevista se não estou em erro. Circula em debate na filosofia, na ciência política, ... (acho que a proposta original / mais conhecida é até de um Belga). Fala precisamente da alienação de grande parte dos cidadãos da vida democrático. E note-se que neste caso, essa aleatoriedade tornaria muito.mais.provavel que pessoas como o Tino fossem eleitos.

Abraço e continuação de boas festas! Retribuo os desejos!
Vou passando todos os dias por aqui, embora ande a comentar menos.

Anónimo disse...

Ao urubu de massamá cheira, novamente, a carniça...

Diogo Almeida disse...

Ainda não percebi se o P. é um lunático fã da palhaçada, ou se é só fofinho, muito humano muito humano, todo ele preenchido até aos quarks pelo humano, que até irrita...

Anónimo disse...

Fofo Diogo Almeida,
Você diverte-me. Sinceramente! O “queque” irritou-se?
Oiça lá, você leva-se a sério?
Um dia, num julgamento, encontrei uma testemunha com as suas características. E foi divertido.
Não se amofine assim tanto. Não perca tempo.
Vá lá ver a sua CMTV e vote em MRS, ou no Ventura. Ou no Mayan.
Mas, leve a vida com menos irritação. Faz mal à saúde. Acredite-me!
A sua reacção, das duas uma, ou você é advogado (do Diabo) da UJM, ou faz por isso.
Gostei da sua irritação. Sobretudo, gostei de sentir que o irritei.
P.