segunda-feira, novembro 23, 2020

A world without intelligence is a primitive place, Doctor, not an enchanted place

 

Se eu fosse Mr. X começaria este post dizendo qualquer coisa parecida com isto: 

"Recebo uma carta com a letra manuscrita na caligrafia cuidada nos clubes de Oxford, onde reconheço a tinta azul da S. T Dupont Olympio de J. Eustáquio de Andrada, professor jubilado do Magdalen College em Oxford..."

mas, plebeia das palavras que sou, não ouso arriscar-me a esse ponto e nem sequer vou referir os títulos académicos do ilustre autor a que a seguir me refiro. 

Limito-me, pois, a dizer que recebi um mail do J. com uma graça que muito aprecio e onde se inclui uma inesperada citação, referências a cinema e a música e, como sempre, a simpatia franca de quem respira o ar limpo e azul das serranias.

Dizia suspeitar que eu acharia a citação interessante. Acertou na suspeição, J.: acho as afirmações -- como direi...? - deliciosas. E tanto que aqui vou partilhar. Revejo-me no que aqui é dito. A inteligência é fundamental. A inteligência e, já agora também a beleza, são essenciais.

A world without intelligence is a primitive place, Doctor, not an enchanted place. Intelligence is part of the advancing scheme of evolution. Without it, nature reaches a plateau very quickly and does not progress beyond raw survival. The full flavor of possibility goes unsavored. And that... is a true shame.

Tal como ele no seu mail, também não vou aqui referir o autor da citação. Contudo, aqui fica uma pista juntando aquilo que refere: 'uma nave a navegar no espaço, uma música de fundo, e uma voz cativante que anuncia:

Space: the final frontier. These are the voyages of the starship Enterprise. Its five-year mission: to explore strange new worlds, to seek out new life and new civilizations, to boldly go where no man has gone before.'

  


Merci, J.

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