Nas estatísticas deste blogue, na secção das palavras-chave que trazem as pessoas até aqui, ou seja, o que escrevem nos motores de busca e em que, a partir daí, são remetidas para algumas das minhas páginas, continua a ter lugar de destaque a dúvida que vem desde há anos: 'quem é a autora do blog um jeito manso?'.
Já fiz vários posts tentando satisfazer essa curiosidade: já pedi ao meu marido e aos meus filhos que falassem de mim, já gravei o meu marido a fazer-me 'entrevistas', já publiquei fotografias minhas feitas por ele, inclusivamente nua, e já me descrevi de diversas maneiras. E, no entanto, pelo que continuo a ver, a curiosidade persiste.
Dá-me alguma pena isto pois preferia que o blog valesse por si e que quem o escreve fosse assunto de somenos importância para quem o frequenta. Sendo um blog anónimo até poderia ser escrito a quatro mãos ou poderia ser obra de uma equipa que se fosse revezando. Ou poderia ser escrita por um homem a fazer-se passar por mulher ou por uma bibliotecária centenária a fazer-se passar por esta que aqui vos escreve. Mas, enfim, as coisas são o que são e, pelos vistos, a obra parece incompleta a quem a consulta sem que se conheça a autoria.
Portanto, uma vez mais, vou dar o meu melhor na tentativa de me dar a conhecer. E hoje a abordagem é outra, a ver se desta é que que fica claro.
Sendo que se diz que somos o que comemos, vou descrever as minhas refeições típicas durante a semana.
Pequeno almoço
Se tenho mais tempo:
- Logo em jejum, um copo de água morna com sumo de um limão
Depois tomo banho e etc. Só a seguir tomo o pequeno-almoço propriamente dito:
- Num prato junto uma mão cheia de salada (alface, canónigo, cenoura ralada, etc, o que houver), um ovo cozido às rodelas, uma beterraba pequena ou parte de uma maior, cozida, uma banana e uma laranja devidamente cortadas. Tempero com orégãos em folhinha seca, um pouco de mel e azeite.
Se não tenho tempo:
- De véspera, numa tacinha ponho água e um bocado de flocos de aveia. Levo ao micro-ondas durante dois minutos. Na manhã seguinte, junto uma banana cortada aos bocados, alguns cajus secos, uvas (o que houver à mão).
Durante a manhã
- Durante a manhã, habitualmente bebo uma um duas chávenas de infusão do que calhar (cidreira, lúcia-lima, etc.).
Almoço
- Durante a semana, almoço sempre 'fora' e, obviamente, tento variar. Gosto de ir a restaurantes indianos e aí não dispenso uma chamuça de frango, um pão naan com queijo, depois pode ser borrego com especiarias ou com frutos secos ou com outra coisa qualquer e que pode acompanhar com basmati simples ou couscous. Mas também pode ser uma salada de quinoa com peixe cru, edamame, alface, rúcula e algas. Ou uma empada de salmão fresco acompanhada com puré de legumes e alcachofras. Ou coisas assim. Pode acontecer que também seja cozido à portuguesa. Por norma, não como sobremesa. E por norma acompanho com água das pedras fria, por vezes com gelo e limão.
Lanche
- Se tenho fome, como alguns miolos de amêndoa. É o meu snack que me faz sentir gulosa, tanto que gosto.
Jantar
- Sempre sopa. A que hoje comi -- e que é ainda a que fiz no domingo à noite -- levou cebola, cenoura, abóbora, nabo, courgette, chuchu e uma maçã (sem caroços mas com casca). No fim, juntei azeite, moí e juntei espinafres cozidos brevemente.
- A seguir, qualquer coisa, carne ou peixe, acompanhada apenas por salada.
- Depois fruta. Agora tem sido meio dióspiro daqueles grandes (daqueles rijinhos mas maduros, dos que não deixam a boca áspera -- e nada de interpretações enviesados) que corto às rodelas. E aqui é que começa a minha perdição. Em cima de cada rodela ponho uma fatia fininha de queijo e polvilho com canela. Hoje abusei pois, em vez de emental ou flamengo, coloquei ricota. Fica delicioso: dióspiro, madurinho, docinho, e ricota com canela. Mnham-mnham.
- Por fim, estrago ainda mais a dieta: um ou dois quadrados de chocolate preto e, ao mesmo tempo, dois ou três cubos de gengibre cristalizado (compro no pingo-doce uns saquinhos com cubos bem definidos; os do auchan são uns cubinhos ínfimos que, ou meto uma mão cheia deles na boca ao mesmo tempo, ou a sensação fica muito aquém).
Durante a semana, habitualmente não bebo chá (melhor: uma infusão) à noite, enquanto aqui estou.
Agora alguém que tire a bissectriz a isto e descubra a matéria de que sou feita. E, escuso de dizer, a minha doçura tem a explicação simples que se viu. E a barriguinha à Rubens que me enfeita também.
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E se daqui se tira a matéria, há depois o alimento que mantém o espírito e aí o que tenho a dizer é que, nesta vertente, também não há grandes novidades: durante o dia, quando não estou a trabalhar, há música variada, há espreitadelas ao Guardian, há espreitadelas a outros blogues, há espreitadelas a livrarias, há espreitadelas a perfumarias, há condução pela cidade, há momentos de pensamentos à solta, à espreitadelas pela janela. E há olhar o rio quando me levanto e olhar as árvores sempre que posso e olhar as pessoas.
E pensar nas coisas. E nas pessoas. E nos caminhos que tento adivinhar.
E pensar nas coisas. E nas pessoas. E nos caminhos que tento adivinhar.
E há os mistérios das coisas. E das pessoas. E de tudo. Dos acasos, do devir. Dos deuses que adivinho disfarçados de tempo, de ar, de mar, de árvore. De presenças imateriais e longínquas. Mistérios que me esforço por não desvendar.
E há a poesia que leio e ouço sempre que posso e na qual penso e que me norteia e conduz. E que tento não compreender para não me perder da melodia silenciosa das suas palavras.
E há a poesia que leio e ouço sempre que posso e na qual penso e que me norteia e conduz. E que tento não compreender para não me perder da melodia silenciosa das suas palavras.
E há, aqui à noite, o desdobramento de mim. E o alimento, neste caso, é o perfumado pot pourri composto pelo que calha mas que tem que ser sempre de paz (espreitar um ou outro livro, ver fotografias, ver vídeos, ler com mais calma alguns blogues, voltar a espreitar as notícias, olhar de soslaio a televisão, ler os mails ou os comentários do blog, escrever estas coisas que se alimentam não sei de quê e que servem também não sei para quê mas que, estranhamente, me alimentam a alma)
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E agora, uma vez mais, vou chamar por todos os anjos não apenas para me garantirem uma noite descansada como para vos protegerem
Santa Maria, Santa Teresa, Santa Anna, Santa Susannah
Santa Cecilia, Santa Copelia, Santa Domenica, Mary Angelica
Frater Achad, Frater Pietro, Julianus, Petronilla
Santa, Santos, Miroslaw, Vladimir and all the rest
As quatro primeiras fotografias que usei são de Nick Knight e as duas são de Uldus Bakhtiozin. Aos muito distraídos, informo que nenhuma das retratadas sou eu. A primeira é Sky Ferreira, que não sei quem é, e a segunda desconheço. A música escolhida faz parte da banda sonora de Until the end of the world.
Flores para todos como agradecimento pela vossa presença aí desse lado.
E um dia feliz.
26 comentários:
Qualquer dia a Ana Gomes, via Rui Pinto, vem denunciar quem é a autora anónima deste blogue.
No Pingo Doce ou no "Contnente"? O gengibre.
"Já coloquei fotos minhas...inclusivamente nua." Ora, que pena, não as vi! Passou-me. Como foi possível, eu que não me costumo distrair nestas coisas! Já agora, em que Post, de que mês, dia e ano? Eh, eh!
Não há hora dos tremoços a acompanhar uma ou duas imperiais? Por vezes, amendoins. Se for em casa, faz-se com caju.
Abraço,
JV
"Mas, enfim, as coisas são o que são e, pelos vistos, a obra parece incompleta a quem a consulta sem que se conheça a autoria." (sic)
Assim é, de facto: lembro-me de ter tentado uma troca de impressões com a autora do blog fora dos formalismos impostos pela caixa de comentários, tentativa que culminou num razoável fracasso, aparentemente fruto do imperativo unilateral de ter que revelar a minha identidade. (N.B., o fundamento da falta de interesse e/ou qualidade das minhas opiniões como causa do desenlace não deve ser descartado.)
E, ainda assim - e mais por idealismo ocioso do que por exequibilidade assente na razão - continuo a acreditar na possibilidade de um intercâmbio frutuoso e virtuoso entre seres humanos capazes da prática consistente da boa vontade. Afinal de contas, não é com base na desconfiança mútua permanente que se constroem aldeias, culturas e civilizações.
No postal com fotos de clítoris. Ahahah
Olá Anónimo da gémea da Júlia Pinheiro,
O Rui Pinto pode ser maluco mas não é parvo. Já da mana da Júlia não sei bem o que diga.
Quanto a mim, não estou ligada a futebol, a Angola, a vistos gold, a submarinos, a Tancos ou a cenas dessas que valem a pena. Sou uma simples santa. Ora acha que alguém quer hackear uma santa...?
Olá Anónimo do Gengibre,
Eu compro no Pingo Doce. Antes comprava no Auchan mas são saquinhos pequeninos com bocadinhos ínfimos. Os do Pingo Doce são melhores, mais suculentos.
Olá Anónimo frequentador da praia do Meco,
Na volta viu e pensou que era a Kate Moss ou a Bündchen. Passei ao lado de uma gloriosa carreira de modelo, sabe. Também pode acontecer que eu estivesse nua atrás de uma árvore e, na sua desatenção, só viu a árvore. Acontece. Mas deixe, fica para a próxima.
Digo mesmo: Como não?!!! De qualquer forma, teria de ser com um ou dois finos. E SuperBock, claro. Também podia ser umas minis.. especialmente preta... Da saudosa topázio.
Hahahahaha.
Abraço
Olá JV,
Quando eu tinha a sua idade, podia comer amendoins, tremoços, pão com manteiga, bolos com creme e o que calhasse que nada me engordava. Nessa altura, não me pergunte porquê, não gostava de cerveja, não tocava em vinho. Agora, gosto de cerveja e de vinho mas, se me alargo com isso e com o resto, no dia seguinte peso mais um quilo. Portanto, durante a semana, a meio da tarde, se me dá a fome como miolos de amêndoa (no máximo 12) e bebo água ou chá.
E, quando chego a casa, se tenho fome e o jantar ainda demora, como uma maçã, de prefrência, bravo de Esmolfe.
Outra coisa é ao fim de semana, em especial se está calor, quando vamos para a esplanada comer caracóis ou outros petiscos e beber uma cerveja bem geladinha. Mas ainda não consigo beber uma cerveja inteira. A menos que seja uma mini.
Abraço, JV!
O autor já se fartou, mas quiçá tem por lá nos arquivos a UJM: https://edeuscriouamulher.blogs.sapo.pt/
(E não, não sou eu o autor)
A UJM deve estar lá nos tais restantes 8 discos... Na verdade também eu e você devemos estar lá. De qualquer forma, não é preciso Rui Pinto nenhum. Não se deixe enganar com esta coisa do comentário anónimo. No mínimo a malta do Google sabe bem quem eu ou você somos. Na verdade até saberá mais do que nós próprios sabemos conscientemente a de nós.
Abraço,
Olá Anónimo secreto,
Pois, se o diz. Mas, só por isso, não chego lá. Há muita gente que me escreve e a quem, provavelmente por falta de tempo minha, a conversa se vai extinguindo. Terá sido esse o caso? Há muita gente que me escreve. Lamentavelmente não consigo manter as respostas dentro de um prazo razoável.
Mas também pode ter sido outra coisa. Há muita gente que me escreve perguntando-me se sou A ou B ou querendo descobrir quem sou. Não tenho paciência para isso.
Mas também não tenho paciência para as pessoas que me escrevem sob nomes diferentes. Não quero saber nome e nº de cartão de cidadão mas acho que seria simpático que dissessem: já antes nos falámos, eu sob o nome de tal e tal. É que é desagradável estar a entabular conversa como se fosse com um desconhecido quando se trata de alguém com quem já antes falámos. Também não tenho paciência.
O meu tempo é curto (e isto pode ser chato de ouvir mas é a verdade) pelo que não quero perder tempo com coisas pouco lineares ou chatas ou pouco claras.
De qualquer forma, aqui estamos agora, conversando. Certo? Portanto, tudo está bem quando acaba bem.
Uma noite descansada.
Olá Anónimo do Clitóris,
Está a referir-se a pinturas que partilhei em que se parece ver-se o botão da flor? Ou simplesmente a ver se eu deixo que se estique...?
Mas respondo: em termos de fotogenia, acho que, esteticamente, o dito fica melhor num registo mais impressionista ou, mesmo, abstracto. Ora, se tivesse sido fotografado num desses registos, acabaria por ser um clitoris agnóstico em relação à dona.
Fui clara?
Não, o que descreve não corresponde ao meu contacto: não lhe solicitei nada, nem me parece que alguma vez nos tenhamos cruzado, nem sequer tangencialmente - o contrário seria para mim uma autêntica surpresa.
Win some, lose some.
Obrigado.
Olá Paulo,
Já me fez rir...
Se estou nos discos do Rui Pinto...? Quiçá. Mas venham ele. Ou eles. Quantos são? Quantas Anas Gomes? Um batalhão de Anas Gomes...? O que é isso para mim? Estou habituada a varrer o adro a varapau.
E o Google? Claro. Veja o YouTube... Conhece-me a alma, por dentro e por fora. Mas sou um livro aberto, um espírito santo. Podem ver-me sob qualquer perspectiva que apenas encontrarão a luz que a minha alma emana. :)))
Abraço, Paulo!
Paulo,
Ah, E deus criou a mulher? isso não era com divas dos idos do século passado...? Ná... Sou mais recente.
:)
UJM, a não ser que interesse ao próprio que escreve ou que servia para contextualizar o que se diz e mostra, não tem interesse para quem lê saber quem é que escreve com esse sentido de se saber quem é, identificação, passos que dá, figura que tem, etc., para além das ideias que se debita, o estilo.
Até porque somos muitos num, o que percepcionamos de nós, o que os outros vêem em nós, o que fazemos, como reagimos... e isto tudo ainda depende de circunstâncias e fases da vida.
Tretas do tipo somos o que comemos, somos o que lemos, etc. são mesmo para entreter e às vezes estratégias de marketing, porque, para além de nos espelharmos no somatório do como fazemos essas coisas todas, ainda somos mais que isso. Felizmente.
Do que tenho observado, por certos caminhos da net, como os blogues, e outros caminhos da vida, acontece muito (será mais?) haver necessidade de se mostrar por palavras ou imagens, dizer-se quem se é, sem que alguém pergunte ou até manifeste curiosidade. Às vezes desabafos, dizem, falar para muitos sem ser para alguém em concreto.
Não tenho 'conversas-prolongamentos de blogues ou outras nets', salvo para excepções muito restritas. Não gosto desse tipo de misturas.
Conheço pessoas deste lado que também conheço de carne e osso, e são muito importantes, mas o discurso de um lado e de outro não se mistura. É uma regra de ouro para mim e também é para quem está comigo nisso e na vida.
Credo, tanta comida por dia! Come assim tanto? Depois queixe-se do seu peso! Essa “dieta” cheira-me a conselho de nutricionista. Não há pachorra para nutricionistas! Porquê complicar as nossas vidas, em vez de as simplificar? E essa da sopa com fruta (em vez de batata), a par de outras tantas misturas de vegetais não lembra ao Diabo! Trabalho numa Editora. Um trabalho exigente (como são todos, embora uns mais do que outros, naturalmente) que obriga, muitas das vezes a grandes esforços de concentração. Se eu comesse isso tudo durante o dia não conseguiria produzir algo que se visse! Nem tenho tempo para tal.
Coma menos, faça algum exercício, mande às urtigas os conselhos nutricionistas e à noite faça um jantar mais leve e verá que perderá peso. E ganha alegria!
Júlia
Olá Isabel Pires,
Se for ao google e escrever um jeito manso, capaz de lhe aparecer o blog 'um jeito manso' e logo abaixo 'quem é a autora do blog Um Jeito Manso' e isso, presumo eu, advém de essa pergunta ser das mais assíduas que aparece nas estatísticas do blog. E a quantidade de mails que tenho recebido com pessoas que dizem que acham que me conhecem ou que dão palpites...? Uma coisa meio arreliadora. Porquê isto? Se me tivesse ocorrido inventar um nome, por exemplo, um nome bem comum, será que haveria curiosidade em descobrir se o nome era verdadeiro? Acho que não.
Mas, enfim, agora já não me apetece inventar um pseudónimo. Se tivesse sido de origem, agora esse nome se calhar já se teria colado a mim mas agora já não.
Quanto a isso de as pessoas serem o que comem, é conversa de nutricionista, claro. Brinquei com isso, está bom de ver.
E quanto a isso de passar da blogosfera para a vida real penso como a Isabel. Não sou de ir tomar um café com, não sou do género de jantares de blogger e leitores, de nada disso. Nisso sou do mais bicho do mato que se possa imaginar. Não escrevo no blog para arranjar amigos de verdade, a cores e ao vivo, pois desses tenho que cheguem e que, aliás, se queixam de que não lhes dou a atenção devida. Mas já estabeleci amizade, por escrito, e verdadeira, com algumas pessoas que me escrevem e que apenas lamento não ter tempo para retribuir com a frequência que devia pois são pessoas que admiro e de quem gosto.
Dias felizes para si, Isabel.
Olá Júlia,
Vamos lá a ver uma coisa: a par da concentração, experimente também a ponderação. Quem lhe disse que como grandes quantidades? Olhe que não, olhe que não...
E acha que, ao jantar, uma sopa, um pouco de carne com salada, meia peça de fruta com um pouco de queijo e um quadrado de chocolate com gengibre é muito? teria eu que ser um pisco para ficar cheia com tão pouco... Só se acha que a canela é um exagero, que devia cortar na dose.
Na volta imagina-me uma baleia, não...? Olhe que não, olhe que não...
Mas, pronto, obrigada pela simpatia que se esconde no comentário.
E bom trabalho na Editora. Quando me decidir a ser escritora vou bater-lhe à porta, ok? E juro que, antes, faço jejum para não me arriscar a que me mande fazer ginástica e passar fome em vez de escrever... :)
Sagres, caro Paulo, Sagres. Super Bock é mais docinha, para fracotes ;)
Abraço!
A identidade na blogosfera é sempre um tema muito interessante. Especula-se muito sobre se as pessoas adoptam personas muito diferentes das suas a coberto do anonimato. Um estudo que conheço muito de perto concluiu que muitas vezes vestem a sua pele diária mas exageram certos traços de personalidade e inibem outros. Claro, como todos os estudos, é limitado pelo contexto e neste caso limitava-se a certo tipo de blogs, tendo acesso aos seus autores.
A despropósito, já tenho comentado que os seus pequenos-almoços são semelhantes aos meus. Uma bela forma de começar o dia.
Bom fim-de-semana!
Olá AV
Pois não sei. Tenho ideia que há blogs absolutamente confessionais. Outros que são puro manifesto político. Outros que são um desfiar de lamentos, de fiapos de emoções perdidas. Outros que são diversão. Outros que são de opinião sobre o dia-a-dia. Outros que são de ficção. E outros que são uma mistura disso tudo... 😎
Um pequeno almoço fresco e bom é uma belo começo de dia, tem toda a razão.
Um bom domingo, AV
Sobre identidade na internet:
https://www.theatlantic.com/technology/archive/2020/02/we-may-have-no-privacy-things-can-always-get-worse/606250/
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