Como vós oh infelizes cabeças
de roxas cabeleiras
não há coisa que mais me agrade
do que dançar no meio da tempestade
um encanto flutuante,
uma ametista tingida de âmbar
habita-a, o teu braço
aproxima-se e ela abre-se
e fecha-se; tinhas decidido
apanhá-la e ela treme;
abandonas a tua intenção.
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Medusas poéticas respectivamente de Guillaume Apollinaire e Marianne Moore, trad Jorge Sousa Braga in 'Animal Animal um bestiário poético'. A medusa dentro do vidro foi fotografada agora e dança em frente de alguns dos meus livros
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Poderá um dia uma medusa também assombrar o mundo?
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