sexta-feira, janeiro 31, 2020

Mais silencioso que uns saltos altos numa biblioteca


Nada como uma mulher decidida, irreverente e com sentido de humor. Pelo contrário, nada pior que um homem apertadinho, ensimesmado e picuinhas.

Quanto a veículos a hidrogénio nunca conduzi. Nem sequer os eléctricos mais comuns. Amigos que têm essa experiência dizem-me que é um silêncio, uma macieza, uma coisa mesmo boa. Insistem que tenho que experimentar. Mas eu não me deixo convencer. Só o facto de serem automáticos já faz com que me desinteresse. Preciso de mudancinhas. E se gostava de ser eco, largar o gasóleo. Mas, a mim, essa de ter que adaptar a vida aos locais onde há carregadores não me convence. Um dia que se possa pegar numa bateria para a carregar em casa (como dantes se tirava o rádio do carro e se levava para casa para evitar que partissem o vidro para a roubar) aí talvez me convençam. No caso do hidrogénio já não há o problema de levar imenso tempo a carregar, acho que em cinco minutos está feito. Acredito que um dia que haja onde abastecer hidrogénio, certamente me bandearei para aí. 

Mas isto das minhas opções automobilísticas agora não interessa para nada. O que interessa é que Leitor a quem muito agradeço me enviou um vídeo que é uma graça. Gosto de anúncios com mulheres poderosas que dão baile a homens apertadinhos.

Bora lá. Mas terão que carregar onde diz para ver no YouTube porque, pelos vistos, não dá para ver aqui.


6 comentários:

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Ai UJM, não me diga nada, como eu amo as mudanças, os pontos de embraiagem e belo som dos motores de combustão interna...o meu até tem prazer extra, a caixa de transferências!

Bem gira a pub!

Um belo fim-de-semana.

Um Jeito Manso disse...

Olá Francisco,

Agora é que me pôs KO. Caixa de transferência...? Não sei o que é. Na volta está a brincar e todos os carros a têm... Não sei, a sério.

Só sei que quando tentei conduzir um automático, detestei, faltava-me o poder fazer o ponto de embraiagem (e não estou a copiá-lo, estou mesmo a falar a sério), faltava-me poder reduzir ou puxar com intervenção minha. Ná. Sou antiquada nisso. É o meu lado conservador, acho que o único: gosto de conduzir carros com mudanças. Agora essa da transferência... será que o meu a tem...? Como saber? E o que faz? Um barulhinho bom? Ou mais que isso?

E um belo sábado, Francisco!

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

A caixa de transferência normalmente há nos jipes, que dá para engrenar os diferentes modos de tração, no caso do meu 1) tração atrás, para estrada regular, 2) tração às quatro relações altas, para fora de estrada light e 3) tração às quatro relações baixas, que dá primazia ao esforço de tração em detrimento da velocidade, esta última para terrenos mais exigentes - areia, lama, água...
Do modo 1 para 2 e vice versa dá para passar até 100 km/h, do modo 2 para 3 e vv tem de se parar, porque a relação das mudanças altera-se.

Ahaha, também já conduzi automático, mas não é a mesma coisa...

Obrigado e um bom serão de sábado também.

Um Jeito Manso disse...

Olá Francisco,

Nunca experimentei andar nessas aventuras. Sou mais para conduções de cidade ou de estrada. Mas, descrito assim, fico a pensar que não sei o que tenho perdido. Deve ser bom.

No outro dia fiz umas centenas de quilómetros no lugar do pendura num SUV e gostei. Claro que nada a ver, nem é jipe nem a estrada é o mesmo que todo o terreno. Mas, enfim, acho que foi o mais aproximado que experimentei. Jipe, jipe, e assim uma condução a sério deve mesmo ser outra coisa.

É isso e o golfe. Durante toda a vida desdenhei, dizia que era brincadeirinha, coisa de pôr a bola no buaquinho. Agora tenho andado a pensar se não será, de facto, uma boa coisa.

Um bom domingo!

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Ahaha, é bem giro andar fora da estrada, mas também nunca andei em TT daquele puro e duro, teria de ter um carro com alterações e o meu está normal e deixai-o estar, porque também é um belo estradista e é na estrada que mais anda.

Ai o golfe, essa é com o meu pai, andou anos a ser convidado e a desdenhar, começou a jogar aos 55 anos e já lá vão 15 anos, praticamente.

Uma boa semana.

Um Jeito Manso disse...

Olá Francisco,

É isso: quem pratica golf fica agarrado. Todos os meus amigos que o praticam gostam imenso. Alguns correm mundo. E eu que achava um absurdo, começo a pensar em caminhar no campo, em campos bonitos e bem arranjados, com belas paisagens, e a ter o atractivo de tentar ter pontaria e a achar que, na volta, é capaz de ser uma coisa boa.

Deve ser o que o seu pai acha, que é bom, saudável, bonito.

Uma boa semana, Francisco.