quinta-feira, julho 26, 2018

Somos um bicho mesmo inteligente, não somos...?


Os incêndios descontrolados um pouco por todo o lado (essencialmente por culpa das alterações climáticas e não da sacrificada Constança Urbano de Sousa), as temperaturas tresloucadas que matam gente aos magotes, sobretudo por insolações, as chuvas torrenciais que provocam inundações assassinas, os mares carregados de porcaria, com praias antes paradisíacas transformadas em montureiras pejadas de garrafas e outras porcarias de plástico -- é isto que, em traços largos, os humanos andam a fazer ao Planeta.








Pode acontecer que a trajectória que estamos a percorrer não venha, afinal, a revelar-se tão fatal quanto se antecipa -- talvez, antes do dia final, se consiga descobrir forma de nos transportarmos para outros planetas onde a vida seja possível. Mas isso é se. É que, como é sabido, nem sempre as condiconais se materializam. E até eu, que sou uma desmiolada optimista, neste caso, vendo a velocidade e a intensidade a que as condições de vida estão a derrapar a caminho do desastro, fico muito apreensiva.

Steve Cutts é daqueles tipos tão pessimistas, tão cínicos, tão desencantados que até dói ver o que sai das suas mãos. Mas é também lúcido, inteligente e talentoso. 

Presença que aqui acolho sempre de gosto, hoje está cá com o seu 

Homem

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