segunda-feira, setembro 25, 2017

Dance me to the end of love


Por vezes a objectiva descobre o que nós, sozinhos, não descobriríamos. Há uma atenção aos pormenores que apenas assim, quando olhamos através da lente, se verifica.

Estava a entrar para o carro e olhei uma última vez. Olhei com a câmara. E então vi: um casal dançando. O espaço é um espaço público e, a poucos metros deles, estavam outras pessoas. Mas, como que indiferentes, unidos por uma melodia invisível, assim os vi eu, numa coreografia cúmplice.

E eu, admirada, cá de baixo, vi-os como quem vê, à distância, um momento invulgar e gostaria era de estar lá, ao pé deles, a fotografá-los de perto.

Não gosto de divulgar fotografias em que se reconheçam as pessoas mas abro uma excepção. Se os próprios vierem a ver-se aqui e não o consentirem, basta que me peçam para as retirar que assim o farei. Mas o que eu gostava era que se vissem e gostassem de se ver, eternamente abraçados e felizes, enlaçados ao som de uma música só deles.










-----------------------------------------

Desejo-vos uma boa semana a começar já por esta segunda-feira.

Be happy.

-------------------------