Manhã boa junto ao rio, a maresia intensa, o ar fresco, a paisagem limpa. E a disposição boa, boa. Pelo menos a minha. Não tanto a do meu compagnon de route que se queixa de não conseguir dois passos de seguida. Nada a fazer. Face à maravilha que, por todo o lado, espreita, não tenho como deixar passar e manter a passada. Claro que tenho que parar e fixar o momento.
Aqui abaixo, a passagem de mais um cruzeiro. Tantos. Tantos que cruzam o Tejo.
O turismo a bombar. O PIB a aumentar. E o láparo, endemoninhado, a desfeitear (agora, o pobre, completamente doente, num estado de negação fatal, diz que está tranquilo, que quem tem razão para estar aflito é o António Costa; passou-se de vez, este láparo passado da cabeça).
Este que aqui passava é um big, big, big. Por contraste, os veleirinhos. Por contraste com quem lá vai dentro, os pescadores do cais do Ginjal.
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E um belo dia de domingo a todos quantos por aqui me acompanham.
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