Sabido é que sou de mutações qb já que a monotonia temática me cansa.
No outro dia, Leitor, em mail, falava da minha anarquia. Felizmente parece que lhe agrada; mas também, neste caso uma Leitora, já me disse que devo pôr a cabeça dos homens que me lêem à nora. Reparae-se: dos homens. Dos homens já que as mulheres acompanham bem o bulício mental. Os homens não. Uma coisa de cada vez. Se andam, já não conseguem, ao mesmo tempo, mascar pastilha elástica. E nos blogs? Se trata disto, já não pode falar daquilo. Se é sobre política, já não pode ser de fum-funs e gaitinhas. Acredito, até, que haverá quem me ache aparentada com um catavento. Quiçá não tão bem atestada a nível intelectual quanto O Catavento (assim baptizado pelo láparo num dia em que mais valia ter mordido a língua), mas, ainda assim, catavento. Uma anarca-cataventa. Santa UJM, a anarca-cataventa. Gosto. Um bom epítome para esta blogueira que aqui se apresenta.
Mas adiante. Se no post abaixo falei muito a sério da Oracle, Oracle esta que vinha no seguimento da NOS, a qual, por sua vez, veio no seguimento da Galp -- a cuja há-de ter vindo no seguimento de outra coisa qualquer -- agora aqui dou a palavra aos Leitores, deixando que a conversa mude de agulha. Por minha alta recriação junto-lhe um pó de fraseologia transposta para fazer pendant com uma das temáticas.
Verão.
(Verão, futuro do verbo ver e não verão estação, o cujo por estes dias parece estar já a fazer-se ao outono).
Mas, então, dizia eu que.
Os meus Leitores cometem a gentileza de me obsequiar todos os dias com simpáticos mails aos quais eu deselegantemente não respondo. Inconseguimento temporal, inconseguimento mental -- lamurio-me eu, enquanto bato no peito para tentar desculpabilizar-me. Mas, volta e meia, um ou outro mail saltitam de forma a que eu lhes dê palco e eu a esses, não agradecendo senão aqui aos corteses emissários, acedo a conceder-lhes a justa ribalta,.
Assim dois desta noite.
Um refere-se a Trump. Antes de o ter visto, estava eu hesitante em trazer aqui a narcísica criatura que tem feito do drama das cheias uma festa -- mas depois desisti.
Coloco simplesmente a imagem que Leitor a quem agradeço me enviou.
Um outro mail trazia-me um vídeo com uma certa piada. Como o que recebi não era vídeo do YouTube e não trazia o nome do vídeo na língua original, tive que me esforçar um pouco para descobri-lo no YouTube para mais facilmente o inserir aqui. Mas descobri. Ei-lo:
De onde vêm as pessoas?
E, sobre isto de uma pessoa que não sabe uma língua é como quem não sabe a quantas anda e pode ficar à mercê dos que queiram divertir-se à sua custa, lembrei-me de aqui fazer entrar os meus amigos do peito, os ganda malucos dos Monty Python, aqui à volta de um livro de frases inglês-húngaro.
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E é isto.
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Para coisas mais da actualidade e mais consentâneas com a seriedade que o momento deveria impor, queiram, por favor, deslizar até ao post abaixo no qual se fala da Oracle e dos que cedem ao bem bom à borliú.
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