Hoje acordámos mais cedo. Dentro do quarto não se imagina a música sinfónica que vem da marina. Indo-se à varanda, e que frio e que vendaval!, ouve-se o chocalhar de amarras, dos mastros, das bandeiras dos barcos, o vento nas árvores, mil sons. O mar está mais verde, encolhido de frio.
Só hoje reparámos que da marina há acesso directo ao restaurante do hotel. Estavam lá homens com grandes corta-ventos, casacos fortes para os proteger dos ventos no mar. Tisnados, um deles de grande barba branca, alguns de boné. Tinham vindo tomar o pequeno almoço a terra.
Já fizemos a nossa caminhada, hoje também fui. Quatro ou cinco quilómetros debaixo de um vento frio, por vezes molhado. O meu marido aborrece-se comigo, diz que venho sempre carregada de blusas e blusinhas, echarpes e outras mariquices (e, claro está, que não é 'mariquices' que ele diz) mas que roupa quente ou para a chuva está quieto. Não percebe que o meu termostato não é igual ao dele. Cheguei com um calor dos diabos.
E claro que foi andando mais à frente que eu ia-me ficando para fotografar. Do outro lado da baía, Cádis onde ontem passámos o dia.
Reparem nas árvores para verem o vento.
E agora me vou que o meu dia está a começar. Até mais logo.
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2 comentários:
Só por curiosidade: foram de carro? É uma viagem que se faz bem?
Olá,
Pode vir de várias maneiras, incluindo de barco.
Presumo que de avião também mas de avião nunca vim.
De carro, que é a sua pergunta, também se faz bem. Vindo de Lisboa, por exemplo, em direcção ao Algarve, faz-se por auto-estrada até Vila Real de Sto António e depois Sevilha e para baixo, até Cádis, Puerto de Sta Maria, Puerto Sherry ou esses sítios ali das redondezas. Ou, em vez de ir ao Algarve, saindo em Elvas e descendo. As estradas são boas e bem sinalizadas. De Lisboa, é coisa para umas cinco horas, acho eu, mais coisa menos coisa.
Um bom fim-de-semana!
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