Terça feira de Carnaval, dia feriado, dia bom para turistar. Destino: Alfama.
Pelas ruelas acima, pelas escadinhas abaixo, pelas ruelas abaixo, pelas escadinhas acima, sob arcadas e varandas, por miradouros e igrejas, por largos e larguinhos, pelas ruas carnavalescas da Baixa. Horas. Nem sei quantas. Talvez cinco ou seis, nem sei bem. Almoço numa tasca, comidinha bem portuguesa.
E duzentas fotografias. Um encantamento como se fosse a primeira vez. Um espanto perante a estreiteza dos caminhos, uma admiração alegre ao ver as pessoas a falarem à janela, de casa para casa, e à despedida, 'Ó Helena, já cá venho dar à língua. Agora tenho que ir ali!', outras de pijama e robe a arranjar as unhas à porta de casa, na maior indiferença face aos estranhos que passam quase a perturbar a intimidade doméstica, a boa disposição ao ouvir o palavrear jocoso, vernáculo, uns com os outros, um vizinhar animado.
Difícil é, chegando a casa, vendo tantas fotografias, fazer uma monda e escolher algumas para aqui compor um ramalhete.
Não fora isto já ir tão longo e faria ainda mais dois postais, um com os azulejos de Lisboa e outro com poesia nas paredes. Mas sei que isto já passou da conta e que a vossa paciência tem limites e, por isso, este que aqui vêem em primeiro lugar, será o meu último post de hoje, o oitavo.
Espero que gostem e, sobretudo, espero que, se puderem, venham visitar Lisboa. Toda ela é liiiinda.
Querendo apenas descfocar os rostos ao casal, tirei-lhes a cabeça. Melhor disfarce não pode haver. Mas, como é Carnaval, ninguém há-de levar a mal. |
E depois, uma rua mais larga e menos íngreme.
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Carminho - Marcha de Alfama
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Descendo, encontrarão os outros sete Postais Ilustrados de Lisboa.
Já a seguir, o que mostra a Sé de Lisboa.
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