Vinha de carro e, tal como suspeitado, guardado estava o bocado para quem o havia de comer: o Abel Barros Baptista no meu colo. E, marafado como só ele, a fazer-me rir.
Mas a coisa vinha num riso discreto, as coisas que ele ia dizendo era facetas mas do género soft-facetas. Até que, de repente, me fez soltar franca gargalhada e eu, quando alguma coisa me vai ao goto, fico de me esganar a rir. Perguntam: 'Mas o que é?'. Incapaz de responder, só riso. Concluem: 'Só pode ser alguma maluquice'.
E era. Ainda agora me rio. Trancrevo o dizer do belo Abel:
Um dia, o poeta brasileiro Mário Quintana foi visitar uns amigos.
Quando chegou, sentou-se inadvertidamente em cima do chapéu de outra visita, que gritou, já incapaz de salvar o acessório.
O poeta, embaraçado, e aliás desastrado, justificou-se: "Desculpe, pensei que era um gato."
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Até já com mais recuerdos do ABB
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