terça-feira, dezembro 06, 2016

O Paulo Macedo vale cada euro dos muitos que vai ganhar na Caixa? - Sim, sim...
E o Marques Mendes tem razão quando diz que Passos Coelho está encurralado em Lisboa? - É indiferente.
E o Marcelo Rebelo de Sousa ama de paixão a Geringonça ou tem um ódio indisfarçavel a Passos Coelho? - As duas, as duas...
E a Maria Schneider afinal conhecia a cena, só não sabia que o Marlon Brando ia usar manteiga? - Irrelevante.
E a Luciana Abreu, já não aguentando a mãe, correu com ela de casa mas continua a dar-lhe dinheiro e carro? - Ui. Tema interessante.


(Em actualização)


E eu interrogo-me quais destas questões são mais estimulantes para o comum dos portugueses. 

E interrogo-me também se, perdendo os portugueses -- de todos os extractos sociais -- tanto tempo com assuntos desta natureza, não estamos a deixar que o nosso cérebro encolha para dimensões preocupantes.

Dúvidas que me assaltam de vez em quando.

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Volto aqui para, enquanto tento manter-me com atenção à entrevista de António Costa na RTP1, vos mostrar um videozinho que faz boa companhia e me dá uma vontadinha danada de dançar:


A lição de salsa.

E que viva Cuba!


NB: Não sou accionista da Casa Chanel 
(... mas, já aqui o confessei, não me importava nada de ser)

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Agora já acabou a entrevista do António Costa. Passei, sem querer, pela RTP 3 e já lá está o José Manuel Fernandes. Rapidamente vou saltar daqui pois tenho medo que aquela doença dele, dos neurónios andarem às arrecuas e acabarem sempre aos trambolhões, uns enrodilhados nos outros, ainda se pegue (mesmo através da televisão). Foge. Não arrisco. Sei lá. Às tantas aquilo é mais pegajoso que zika e uma pessoa ainda acaba com o cérebro do tamanho do dele. Ná. Todos os cuidados são poucos. Olha a Garrido, tadinha, também já meio tolhidinha das ideias. Não sei quem é que lá está mais. A Ana Lourenço capaz de estar com uma grelha metálida debaixo do cabelo, uma coisa tipo Gaiola de Faraday adaptada à circunstância (prevenir de apanhar o mal de cabeça do Fernandes).


Ui. Acabei de ver: também lá está o David Dinis... Também todo contagiado. 

Drama.

Um Ensaio sobre a Cegueira revisitado. Quem se aproxima do José Manuel Fernandes fica atrofiado das ideias e rapidamente contagia também os outros. 


De fugir, meus amigos, de fugir...

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2 comentários:

bea disse...

Considero-me uma portuguesa comum e essas borbulhas são desinteressantes. Na verdade, há aí material que jamais me interessou, e com os intervenientes já mortos e tudo, duvido que os portugueses ou quem quer que seja pense neles (pronto, tá bem, vá, a família talvez sim)...

P. disse...

Uma boa entrevista. Um PM seguro do que defende, concorde-se ou não. Quando ouvimos António Costa e o comparamos com o passado (Passos) a diferença é tão grande que chega a ser confrangedora. Passos era um político impreparado, inseguro, um tipo de má fé, cujo único objectivo era saciar determinado sector privado, quer fosse estrangeiro, ou nacional, para além da sua postura perante Bruxelas e os patifes que por ali campeiam (ainda hoje li umas declarações politicamente obscenas daquele psicopata do Schauble, sobre a Grécia, com “recados” para sair do Euro, que metem nojo a um cão tinhoso!).
Quanto a Paulo Macedo, comungo de uma opinião por si manifestada noutro Post anterior. Não gosto do homem, é arrogante e não me convence. E como Ministro da Saúde confundiu (como Rui Rio no Porto) contabilidade com o objectivo de estender cuidados de saúde a toda a gente (no caso de Rio, que desprezou a Cultura no Porto e se limitou a tentar baixar a dívida da Câmara, o que não chega. O actual, Rui Moreira tem feito muito melhor e colocado o Porto no mapa turístico). Tendo familiares médicos, ou é muita coincidência, ou não sei, mas nenhum apreciou o trabalho dele.
Quanto ao grupinho de comentadores que se seguiram à entrevista do PM, entre os quais o tal Diniz e o Fernandes, nem vale a pena perder tempo. Uns cabotinos.
Arreie-lhes, UJM, que eles bem merecem.
Relativamente ao pequeno Mendes, creio que a insignificância do que vem dizendo, poderá vir a ter consequências no tamanho da criatura. Um dia destes desaparece e ainda vamos assistir à penosa cena de a jornalista que com ele partilha o seu momento televisivo o ter de andar á sua procura, debaixo da mesa, ou sei lá por onde!