terça-feira, setembro 13, 2016

Bolas, ó UJM, gazelas...?
Mas então trocaste as gaivotas por gazelas, ó tu, femme infidèle...?
[5º de uma série de 11 posts com títulos parvos]


Ná, nada de conclusões precipitadas... as gazelas eu posso achar que são meigas, elegantes e serenas, posso gostar de vê-las, posso ter vontade de sentir o seu pêlo que deve ser tão macio. Mas com as gaivotas é outra coisa. As gaivotas são irmãs, se não de sangue pelo menos de coração. Das gaivotas eu não posso estar longe, não. Temos sempre muita impressão a trocar. O ar pode estar carregado de maresia, fresco e húmido, e o mar pode estar arisco, frio e revolto, que eu hei-de largar a areia seca até que esteja perto delas. Ao lado delas. Ou sou invisível ou sentem-me como irmã. Aproximo-me até onde lhes posso tocar e elas não se mexem, tal como se eu fosse uma delas. E sou.



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E é descer, caso queiram pisar terra seca e fazer uma festinha a uma gazela.

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