Pronto. No rescaldo da vitória de Portugal sobre Gareth Bale, o tal de quem não me lembrava do nome no post abaixo e que foi o único do País de Gales em quem reparei, e depois de já ter jantado e festejado, aqui estou para dizer que esta quarta-feira está a ser um dia de boas notícias.
Para começar, fiquei logo contente ao saber que o meu Bruninho, esse menino lindo com um corpinho bem feito e uma carinha de matador, que, junto da opinião pública, é mais conhecido por ser especialmente meiguinho para os adversários, estava a jogar. Bom augúrio. A coisa ia correr bem.
Entretanto, quis dar conta dessa minha alegria e, convicta de que a coisa ia resultar bem, quis também aqui dizer alto e bom som que desejava que Portugal fosse em frente -- e, logo a seguir, mal me estava a reinstalar, eis que aí estava o Cristiano Ronaldo a voar bem alto sobre os outros para dar uma cabeçada maluca e enfiar a bola na baliza.
1º golo do jogo: Cristiano Ronaldo inaugura o marcador em Lyon(acho que é assim que se diz em futebolês) |
Num salto, de imediato me desinstalei, fiz a minha dança guerreira, clamei vitória e, a querer mais, voltei a sentar-me. Aquele CR7 pode ser meio tolo com a mania dos penteados, das carinhas larocas e com aquele séquito familiar sempre atrás mas, caraças, tem uma intuição para aquilo que, quando lhe dá a veneta, a bola é dele -- ou melhor, o jogo é dele.
Por pouco tempo me mantive sossegada. Logo, logo, o Nani voltou a dar-me motivo para me reerguer, voltar a fazer a minha dança guerreira, agradecer aos deuses e aos rapazes e aplaudir com gosto. Portugal alé, alé.
Até ao fim, ainda haveria de ter mais alegrias, nomeadamente quando o Bruninho saltou em frente do guarda-redes mostrando quem é que mandava ali (ganhando, com a gracinha, um amarelo -- mas paciência) ou quando Rui Patrício, seguríssimo, por mais do que uma vez agarrou a bola com a segurança de quem se safa sempre no jogo do mata.
No final, voltei a saltar, a festejar e a desafiar os próximos. Venham eles. Há umas duas semanas disse, aqui em casa, numa aposta com os pimentinhas, qual o meu prognóstico. So far so good. Não conto que sou muito superstiosa com estas coisas. No fim, logo digo se acertei.
Entretanto, é hora de festejar (e, sinto muito, mas hoje não vou falar da cambada dos comissários da treta que paspalham pelos corredores de Bruxelas nem dos enfatuados do Eurofin nem dos parvalhões dos pafiosos - hoje quero que toda essa camarilha se lixe, que hoje eu quero é saborear o momento)
Como acabei mesmo agora de receber por mail, Je suis dégueulasse mais je suis en finale! -- e o resto é conversa.
(falta um u no cartaz mas paciência) |
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Agora vim aqui aos onlines à procura de uma imagem do voo do Ronaldo e dou com outra vitoriosa. Conto:
A atleta portuguesa Dulce Félix conquistou esta quarta-feira a medalha de prata nos 10 mil metros dos Europeus de atletismo, em Amesterdão.
A fundista nacional perdeu apenas para Yasemina Can, atleta turca de origem queniana, que venceu a prova em 31:12.86 minutos.
Dulce Félix, de 33 anos, bateu o seu recorde pessoal na dupla légua, com um tempo de 31:19.03 minutos, para subir ao pódio pela segunda vez nos 10 mil metros em Europeus, depois de ter sido campeã em 2012, em Helsínquia.
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E, logo a seguir, dou com outra boa notícia. Mais um campeão!
Simpatizo com o actor José Pedro Gomes e fiquei triste quando soube que estava bem doente. Pois bem: como um gato que tem sete vidas, assim ele.
José Pedro Gomes voltou ao trabalho
José Pedro Gomes, de 64 anos, esteve hospitalizado em estado grave com uma "pneumonia grave" e chegou a estar em coma induzido no Hospital de Cascais.
Assim que começou a sentir melhoras, José Pedro Gomes fez questão de retribuir o carinho aos fãs com uma foto publicada no site da Força de Produção, produtora com quem estava a fazer o espetáculo Nome Próprio.
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Vou dar mais uma espreitadela a ver se descubro mais uns quantos ganhadores. Dia grande.
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1 comentário:
PORTUGAL!PORTUGAL!PORTUGAL!
Honestamente nunca acreditei mas hoje vi o jogo e sim, aquilo foi mesmo um jogo à séria.
Esperemos pela final, mas adorava uma grande sova nos franceses.
Duplos parabéns porque Portugal já leva o nome bem longe não só no futebol, mas noutras modalidades e a Dulce Félix é bem o exemplo disso.
Quanto ao José Pedro Gomes, simpatizo mesmo com ele. Quando o soube tão gravemente doente acredite que me fez muita diferença e por isso fico muito muito contente pela sua recuperação.
Já estou como a Tazinha, isto hoje (ontem) correu muita bem.
Abrações
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