terça-feira, março 22, 2016

Todas as pessoas que gostam de matemática são feias, quadradonas e chatas?
Não senhor, nada disso! Vejamos o caso de Pietro Boselli, o professor de matemática mais sexy do mundo.
E reparem vocês bem o que eu vou buscar só para fazer a caridade de não me alargar muito a falar do pobre Láparo, esse infeliz que para aí anda a mostrar o raquitismo do seu intelecto.
Ou a caridade de também não falar muito nesse outro triste, esse Carlos Costa do Manco de Portugal


Bom, no post abaixo já falei disso aí dos brasileiros virem para cá atrás do Super Jato, correndo o risco de distrairem o nosso querido Super-Alex e nosso fofinho Super-Rosarinho -- que eles, coitados, já andam tão atarefados a patinar em seco no meio de resmas, paletes, de processos nacionais cuja única graça é o nome inspirado que têm que, se lhes arranjam mais brotoeja, então é que não param de se coçar; e descascarem os abacaxis a que deitaram mãos, então, é que nunca mais.

E agora estou aqui com vontade de me ir atirar às poesias e às esculturas mas, como volta e meia me acontece, só a procrastinar. Mas não é uma procrastinação qualquer que eu, quando me dá para isto, não o faço por meias palavras.

A questão é que ando há tempos com vontade de me atirar ao Láparo (exactamente esse, um da mesma linhagem do tal que larga pêlo) e ao Carlos Costa (não o da Quinta das Celebridades mas o outro, o que não usa cuecas de fio dental - digo eu). Mas, parecendo que não, tive uma educação católica. Fiz a primeira-comunhão e a comunhão-solene e sabia os mandamentos e os pecados capitais. Já não me lembro deles mas tenho cá para mim que bater nos ceguinhos deve encaixar aí. Ou isso ou bater nas velhinhas. Ou gozar com os taralhoucos. Não sei se com estas exactas palavras ou através de metáforas. Portanto, não sei como falar deles sem infringir os ensinamentos que colhi na infância.

Mas, então, vou tentar... deixa cá ver se consigo pegar neles com pinças.

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1º caso patológico


O Senhor Doutor Médico Cirurgião Dentista Passos Coelho nunca percebeu o que é ser-se Primeiro-Ministro e, agora que está no exílio, continua a olhar para o que está em funções sem perceber nada: confunde o género humano com o Manuel Germano, a governação com a intromissão, a gestão com a ménage, a inteligência com a espertalhice, o sentido de Estado com fazer farófias. Como ninguém lhe ensinou que é preciso saber a altura de se levantar da mesa, continua todo prosa, a falar como se ainda estivesse a candidatar-se a um espectáculo do La Feria, de bandeirinha na lapela, a fingir que sabe do que fala. Caíu da cadeira, já não é primeiro-ministro, já está outro em funções mas ele ainda acha que merece ribalta, ainda fala como se estivesse nos seus tempos áureos em que dava lições sobre pieguices e outras palermices. Um espectáculo triste de se ver, esta criatura. Claro que contratou um pató para o convencer, um tal puto que agora é pau para toda a obra, um mais apresentável que o Amorim, nunca me lembro do nome do catraio (será Bácoro? Amar-o-Bácoro?). E então é vê-los à vez a dizer baboseiras, ora é o Láparo ora é o Bácoro. Se é a TAP, aí estão eles a pedir explicações. 

Acabaram de por lá andar a fazer porcaria e mal põem o pé de fora, ei-los, maria-amélias: 
Ai! Quem é que fez aquilo? Ai! Quem é que vendeu um bocadinho da TAP?  
Ou então: 
Ai! Mas então o que é o Governo tem a ver com o sistema financeiro? Ai! Então não é de ver os bancos caírem como tordos?! Onde é que se viu um Primeiro-Ministro querer salvar alguma coisa?!? Não pode ser! Não pode ser! Ponham os olhinhos em mim.
Uma tristeza, uma rábula patética.
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2º caso patológico


E o outro, o que não pinta os olhos (e anda sempre com eles wide closed), não usa coroas de rainha nos caracóis nem cuequinha de fio dental...? O que anda Sua Excelência, El Banquero, a fazer enquanto as hostes angolanas e espanholas se perfilam para tomar de ataque os últimos quinhões? Onde anda a última ave rara da trupe do Rei das Cagarras? Já todo o mundo lhe tirou o tapete, até esse exemplo acabado de irrevogabilidade e de consistência intelectual que dá pelo nome de Vice-Portas já lhe enfiou um par de patins mas a Excelência não se enxerga e não desampara a loja. Não faz nada como nunca fez desde que lá está no agora Manco de Portugal mas não vaza. É daqueles casos em que se pode dizer (e deixa-me cá usar uma metáfora): não dança nem sai da pista. Os bancos esvaem-se, finam-se, esburacam-se, e ele, na sua torrezinha acolchoada, a fazer de conta que fez mais do que a gente pensa. Daria pena se, pela sua confortável cegueira e imobilismo mental, não fosse corresponsável pelo descalabro da banca. Não há uma alminha que o leve pela mão até à porta da rua? Por favor...

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Momento artístico

E, portanto, não sabendo como falar destes dois doentes sem ferir os seus (deles) sentimentos, faço a caridade de passar à frente e, com devoção, posso finalmente entregar-me à poesia e à escultura. Mas, como sou mulher de números, vou buscar um expoente humano que reúne em si (nele) todas as virtudes de tão requintadas artes.

Com óculos, para parecer que até sabe de Investigação Operacional ou Teoria das Probabilidades

Chama-se Pietro Boselli, tem 27 aninhos, é italiano, professor de matemática e lindo de morrer. Olha-se e só se vê poesia, quase parece o James Dean mas em versão bem alimentada, bem musculada. Uma escultura. E não é das gregas, não senhor: não desfazendo mas é das italianas, também todo esculpidinho como deve ser. E, ainda por cima, é dado a equações, a trignometrias, quiçá até a topologias, essa nobre arte do discurso em torno de bolas abertas e bolas fechadas, objectos espaciais a n dimensões, coisa que não é para qualquer um. Não é para qualquer um... mas é para o belo Pietro.



Claro que o Giorgio lhe deitou o olho e agora, em vez de encantar adolescentes nas salas de aula, desfila como um veado (não, veado não, que veado tem conotações; melhor gazela; não gazela também não, melhor tigre, tigre fofinho) pelas passerelles do mundo da moda. Armani chamou-lhe, pois, um figo e só não digo que eu faria o mesmo para não escandalizar os homens da família (da minha).

Dizem que Pietro Boselli é o professor de matemática mais sexy do mundo e eu, apesar de não os conhecer a todos, juraria que sim, que é mesmo. Assim até eu não me importava de voltar à escola, se necessário fosse até voltava a aprender a fazer raízes quadradas e cálculos logarítmicos. Até à mão, se fosse caso disso.

Aqui, para quem queira ver como o menino é simpático: 
o Pietrinho há 5 anos, quando ainda era pequenino 


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E agora, caso ainda não tenham participado, ainda que remotamente, na sucursal portuguesa da suruba do Lava Jato, queiram, por favor, descer até ao post já aqui abaixo nem que seja para fazerem uma visitinha de cortesia ao Super-Judge Alex e ao Super-Procurador Rosy-bad-Boy.

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1 comentário:

P. disse...

O Passos parece-me vesgo, ou com um olho de vidro, nesta foto. Será? E o sorriso manhoso foi comprado nos ciganos? Já o pintas do Regulador está a rezar por arrependimento, ou em busca de ajuda Divina?
No caso da Matemática, as professoras que tive eram, na verdade, feias. Azar meu. Ou então homens, o que para mim vai dar ao mesmo. Já uma professora de Desenho que tive, na adolescência, era bonita e ainda me lembro da côr de uma ou outra cueca que usava.
O mais simpático de todos os professores que tive foi um padre, professor de História, cuja batina estava, invariavelmente, coberta de nódoas. Costuma dizer uns tantos palavrões, que, segundo ele, dito por ele não constituía pecado. Era capaz de ter toda a razão.
P.Rufino
PS: um dia, se viera propósito, contou-lhe uma maluquice minha, na minha juventude, que consistiu, era eu ainda aluno universitário, em colocar um anúncio em alguns jornais e dizer: "jovem estudante universitário oferece-se para motorista particular". Foi uma diversão e...acabei por perder o ano. Coisas!