No post abaixo já mostrei um vídeo que ilustra bem o que é o desgraçado desgoverno deste láparo que, por pouca sorte (ou culpa nossa) nos saíu na rifa. Não deixem de ver e, por favor, divulguem. Se fosse coisa que eu pudesse imprimir aos milhares (com animação e tudo) e colar nas árvores todas do País, como quando se perde um gato ou um cão, fá-lo-ia. Podia ser que, na próxima sondagem, já aparecesse a malfadada coligação com uns míseros 3% nas intenções de voto.
Mas adiante que isso é no post seguinte. Aqui, agora, a conversa ginga para o lado, twista a toda a força, quase faz um cavalinho.
Um Kama Sutra astrológico
ou, uma vez mais, Um Jeito Manso em registo de serviço público
Turn me on, se faz favor
Mas, para que os meus Leitores mais severos, atilados ou dados à filosofia não me rifem de imediato, vou socorrer-me de Frederico Lourenço (que, coitado, se ele soubesse que estava a ser chamado para aqui, era ele que me rifava a toda a força...) para introduzir um toque de seriedade nisto. A vossa atenção que o assunto não é para brincadeiras.
Bom, mas se há coisa que toda a gente sabe é que, no fundo, as questões de hardware não são determinantes. O que decide tudo é a química. Esqueça-se de uma vez por todas a banha da cobra sobre se o tamanho conta, porque toda a gente que tenha alguma experiência no terreno sabe perfeitamente que só há um factor que, na cama, decide o êxito ou o fracasso: o grau em que gostamos da pessoa com quem estamos. Se gostamos muito - mas mesmo muito - tudo o resto é irrelevante. Até esquecemos que alguma vez tínhamos afirmado termos um 'género' ('ele não é o meu género...'), porque, por muito que gostemos teoricamente de olhos azuis ou de peitorais esculpidos ou de seja o que for, na pessoa amada gostamos simplesmente de tudo. O amor é, felizmente, muito mais forte do que quaisquer preconceitos atinentes à atracção física. (...)
O que é que interessa, então? É tão difícil explicar. Será a pele, será o cheiro, serão os gestos que sentimos a dialogar com os nossos gestos? A cama é também um acto de leitura, no sentido em que temos de saber ler o que o outro nos está a dizer sem que sejam utilizadas as tão anafrodisíacas palavras. (...) A expressão inglesa the proof of the pudding is in the eating aplica-se ao amor na esfera da continuidade. Ir para a cama com alguém uma vez - mesmo que dê certo a 100% - em si mesmo não é nada. O que vai decidir tudo serão as próximas vezes. Em rigor, o que vai decidir tudo não é a cama. São tantas coisas. Que acontecem, todas elas, fora dos lençóis. (...)
Ora bem. Vejam o que leram como um disclaimer. Não quero que se pense que uma boa posição é garantia de uma relação feliz. Não é. Mas, enfim, ajuda.
E, as ressalvas transmitidas, sigamos então para bingo.
E, as ressalvas transmitidas, sigamos então para bingo.
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Espero que tenham achado útil este Kam'astro, porque a mim me deu uma trabalheira fazer isto a partir do artigo da Elle francesa, trazendo as imagens, traduzindo (livremente) os textos, etc. Mas, enfim, fi-lo de gosto, a bem da felicidade ou da cultura geral de todos os meus Leitores.
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O texto de Frederico Lourenço faz parte da crónica Na cama do livro O Lugar Supraceleste, um livro rigorosamente a não perder.
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Mas, não obstante e não querendo estragar o climinha, recomendo que espreitem a perfídia do coelho do post abaixo - para estarem prevenidos, claro.
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E desejo-vos a todos, meus Caros Leitores, um excelente fim-de-semana.
Sejam felizes, está bem?
Não compliquem, não exijam demais, não chateiem os outros, tudo na boa, ok?
E atenção que este sábado é a Noite dos Museus!!!!!!
E atenção que este sábado é a Noite dos Museus!!!!!!
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1 comentário:
Tomei "a devida nota" destas informações do "Kamasutra feminino" que aqui nos revelou...
Divertido! E útil...
P.Rufino
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