Este ano não está a poupar alguns dos nossos melhores. No dia em que desaparece José Mariano Gago, uma pessoa que deixou uma obra admirável na Ciência e na Investigação e na Educação e no Conhecimento em geral (que estes transtornados, hipócritas e cínicos do governo de Passos Coelho e do C-Rato se têm empenhado em destruir), evoco um outro dos nossos grandes, Herberto Helder, através de um vídeo. Transcrevo o texto que o acompanha:
Como fazer um documentário biográfico sobre um autor quando ele fecha todas as portas e impede os outros de falarem sobre si? Das 29 pessoas convidadas, 17 recusaram falar.
Foi deste ponto que partimos para fazer o documentário “Herberto Helder – Meu Deus faz com que eu seja sempre um poeta obscuro”. “Nada há mais apaziguador que ter falhado em todos os lados da biografia”, uma frase que ajuda a compreender o percurso de um autor que deu a última entrevista em 1968 e que “se estava nas tintas” para a divulgação da sua obra.
Morreu o poeta Herberto Helder
'Deus morreu'
Nietzsche
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