sexta-feira, junho 06, 2014

Carrilho agride Bárbara Guimarães na escola dos filhos? Carrilho processa Lux por difamação? Antes, Bárbara agride Carrilho quando ele é chamado pelo filho que está sozinho em casa de madrugada? O namorado de Bárbara agride Carrilho? Bárbara está novamente apaixonada por Kiki Neves, um empresário que antes foi namorado de Liliana Campos? Etc, etc, etc ---- O drama continua nas capas das revistas, à frente de toda a gente. Não é bom para eles, nem para os filhos, nem para ninguém. Isto é a banalização da violência doméstica. Lamentável.


No post a seguir refiro um mail de uma Leitora que sofreu durante anos o pesadelo da violência doméstica e no qual me enviou os contactos de uma outra Associação de Apoio às Mulheres nestas infelizes situações. Este tema é pesado e nós, que andamos cansados de tanta crise, tendemos a querer evitar temas desagradáveis. Mas, em nome de todas as mulheres (e filhos) que passam por situações de medo e sofrimento, acho que devo falar nisto e divulgar contactos a que poderão e deverão recorrer caso se sintam acossadas e sem saber como sair da situação em que se encontram.

No post a seguir a esse, mostro os novos cortes do Governo e a coisa é de tal forma inesperada que vos recomendo vivamente que desçam até lá.

Mas tudo isto é lá mais em baixo. Aqui, agora, a conversa é outra.


Gallows pelas CocoRosie





As imagens de Bárbara Guimarães na televisão, a apresentar programas, continuam a ser de glamour, de elegância, toda ela sorrisos generosos, cabelo tratado, vestidos inspirados. O seu corpo é bem desenhado, o seu rosto não passa despercebido, transpira sensualidade. E vê-se que se cuida, que cultiva a aparência. Se trava lutas interiores complicadas, sabe disfarçar e o que transparece é a presença agradável de uma bela mulher.

Depois de, há meses atrás, o País ter sido surpreendido com cenas de faca e alguidar de uma agressividade inaudita de parte a parte, acusações mútuas na praça pública sem noção de limites, uma pouca vergonha, coisa que se costuma associar a bairros de barracas, o drama familiar de Bárbara Guimarães e Manuel Maria Carrilho pareceu ter entrado em período de acalmia.

Deixaram de aparecer nas capas das revistas cor de rosa e, pensei eu, estariam a resolver os problemas longe dos holofotes, de forma madura e civilizada.

Engano.

Durou pouco essa atitude cautelosa.

Vejo as revistas enquanto estou nas filas para pagar as compras no supermercado, por vezes limitando-me a ver as capas.

Há pouco tempo, para minha surpresa, já aparecia uma capa da Caras com ela a dizer que acreditava que ia encontrar outra vez o amor. Achei desnecessário e disparatado. Em vez de se resguardar já andava outra vez a expor-se. Aparecia carregada de base, muito maquilhada mas, enfim, bonita e, apesar de tudo, bem encarada.

Mas não ficou por aí. 

Pouco depois, nova capa, desta vez a TV Guia, agora Bárbara já estava apaixonada, e logo uma paixão milionária, numa nova vida. 


Apenas não fiquei banzada porque, nestes domínios, tamanhas as trocas e baldrocas a que se assiste naquelas capas, já poucas coisas me espantam. 

Pensei: mas esta mulher, em vez de descansar, de resolver a sua vida longe da exposição pública, já aí anda outra vez nas montras do país...? Que precipitação, que imprudência.




E então, lá aparecia Bárbara Guimarães na LUX, apaixonada, e que já namorava há dois meses, com o que tinha sido o namorada de uma outra apresentadora, a Liliana Campos, um tal Kiki Neves. 


Não sabia quem era um e outro. Fui ao google e já estou esclarecida. De resto, parece que é o costume. Os namorados e namoradas vão rodando entre eles: apresentadoras, modelos, empresários, a coisa geralmente anda por aí. 

Parecia que a vida de Bárbara tinha entrado outra vez na fase conto de fadas. 

De certa forma, fez-me lembrar Elsa Raposo, mal saía de uma e já estava à procura de um novo amor, com as revistas a acompanharem essas derivas.

Mas qual Elsa Raposo, os contos de fada de Bárbara Guimarães parece que também são de curta duração.

Nova capa de revista, desta vez a VIP. Desta vez era Manuel Maria Carrilho que se dizia agredido. Não me lembro se era nessa revista se noutra, mostrava escoriações. E dizia que o filho Dinis lhe tinha telefonado de madrugada, que estava sozinho em casa com a irmã, com medo, pedindo ao pai para ir para lá fazer-lhes companhia. Que alta madrugada tinha chegado Bárbara acompanhada pelo namorado, que tinham agredido Carrilho. Dizia ele que receava pelos filhos, que ela não era capaz de assegurar a tutela das crianças.


A coisa a subir de tom. Outra vez.

Ela uma figura de primeiro plano da televisão, ele um professor universitário, ex-ministro - e esta baixaria em praça pública. A roupa suja toda à vista.

Mas a coisa continua em crescendo.

Agora terá havido agressões na escola das crianças, Carrilho a agredir Bárbara, várias testemunhas. Tudo na capa da Lux.



Fui agora ler. Transcrevo: Segundo a revista, Carrilho teria insultado, empurrado e dado um estalo à apresentadora em frente a Carlota, filha mais nova do casal, com apenas três anos. Após o incidente, diz a Lux, Dinis, o filho mais velho, com dez anos, teria recusado participar numa dança.

Mas hoje novas notícias: tudo mentira, diz Manuel Maria Carrilho. E anuncia que vai processar a Lux e que tudo não passa de manobra da agência de comunicação que trabalha para Bárbara Guimarães.



«Isto é tudo mentira, os meus advogados já desencadearam o processo contra a Lux e a jornalista», disse ao jornal o professor universitário. «É tudo inventado, é tudo trabalho da agência de comunicação que trabalha com a Bárbara. Nem eu me aproximei dela, nem o Dinis ia atuar na festa», acusou.

E prossegue: «Quando a atuação terminou, fui para uma salinha para a ajudar a trocar de roupa e chega a mãe [Bárbara Guimarães] que lhe dá os parabéns. Estavam a falar em ir buscar algodão doce, mas eu disse que íamos andando porque era o meu fim-de-semana e a Bárbara disse qualquer coisa que eu nem percebi», prosseguiu.

Carrilho assegurou que não se aproximou da ex-mulher e acrescentou que um casal amigo de Bárbara Guimarães o terá «ameaçado com uma vara» quando se preparava para sair do colégio.


E a gente lê isto e não acredita. Que ódio brutal é este entre estas duas pessoas que são figuras públicas e que deveriam saber preservar-se, preservar os filhos, ser um exemplo? Que ódio irracional é este?

Difamações, agressões, manipulações. Ódio, mentiras e fotografias. 

Alguém mente nesta história. Alguém mente por ódio. Ou mentem os dois. Alguém exerce violência sobre o outro. Ou exercem os dois. E chamam os fotógrafos e deixam-se fotografar por ódio ao outro, o que é uma forma de violência extremada. 

Como conseguem eles, apesar disto, continuar a viver 'normalmente', ela a sorrir, glamourosa, ele a ter cabeça para trabalhar e escrever artigos, tendo a vida exposta desta maneira desgraçada na praça pública? Pergunto porque me parece difícil. Para mim seria impossível.

E pensarão nos filhos que por aí andam nas capas das revistas envoltos numa situação tão lamentável?

E pensarão, por um minuto, como estão a banalizar a violência doméstica? Como a estão a transformar em coisa de capa de revista cor-de-rosa, quase como se fosse um outro lado do glamour?

Que impressão que isto me faz.

Não serão capazes de parar? Enquanto é tempo deveriam fazê-lo - antes que isto ainda acabe mal. Pior do que já está, quero eu dizer.


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Relembro: por aí abaixo há mais dois posts. Se o que se segue é de utilidade e tem indirectamente a ver com o que acabo de escrever, o de baixo é imperdível. Vão por mim.

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Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma vida longe de problemas graves, de dramas. 
Alegria e saúde. E boa sorte.

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5 comentários:

bob marley disse...

pode parecer banal, mas esta violência acontece, porque não há reacção da vítima.Que se comece a constar que estão a morrer, como tordos por envenenamento.Para pensarem 2 vezes ou não comerem em casa.

quando era miúdo, também sofria do que se chama bullying, o que eram do meu tamanho, oferecia resistência, os que eram mais fortes, tinham um problema, não tinham olhos nas costas

pode-se levar mais uma vez (afinal ia-se levar na mesma), mas depois pensam

lidiasantos almeida sousa disse...

CARRILHO faz queixinhas ao Correio da manhã e a todos os tabloides. Barbara começou por responder que não comentava por respeito aos filhos e apenas disse que tinha feito queixa ao Tribunal por agressões e difamações a ela e a sua família. Bárbara nunca disse que ele enquanto Professor teve relações sexuais com 3 alunas. tendo filhos reconhecidos por ele e outros não. cometendo uma falta de ética inadmissível, num Professor. Carrilho teve um cargo em Paris, desobedeceu ao MNE não querendo o apoio dum Egiptio, necessário para Portugal ter um assento no Conselho de Segurança. Não lhe renovaram o contrato e voltou para Portugal difamar o Sócrates em todos os jornais especialmente no TRASH CM, Deixou a amante em Paris, onde pensava ir todas as semanas, mas ela fartou-se e deu-lhe com os pés. Pensava que tinha a Bárbara subjugada por se julgar um PASCAL. Bárbara fartou-se também, porque o canalha é difamador por ofício. Serve-se das crianças como vingança, mente dizendo que o filho lhe telefonou, entrou na casa da Bárbara, onde está proibido de entrar. Não percebi bem o post sobre este assunto, pois a Bárbara ou outra pessoa não pode proibir as revistas de aporem o seu retrato e as legendas que entenderem. Peço o favor de me dizerem em que errou Bárbara, a não ser ter casado com um velho libidinoso e ainda por cima teso, a quem teve de pagar para se ver livre dele e por vingança ele comprou uma casa muito perto da dele. CARRILHO DO CARAGO.

Tété disse...

Olá Tazinha! Hoje consegui chegar aqui mais cedo porque com este tempo de inverno não só não vou para o meu heaven, como nem sequer penso sair de casa. Não me apetece este tempo de Dezembro, porque embora a temperatura não seja assim tão baixa, está mesmo muito desagradável.
Hoje ao ver o seu post sobre estas duas personagens pergunto-me como é possível existir gente que deveria ter um mínimo de compostura face à educação que era suposto terem tido e aos lugares que têm ocupado, e andam por aí feitos almas dos bairros mais problemáticos.
Sabe o que eu acho? Muitas vezes quando os assuntos do coração se entrelaçam negativamente no dia a dia, as pessoas perdem a noção e agem pelo instinto animalesco da pertença. Eu não sei se será o caso, mas possivelmente se eles fossem totalmente indiferentes um ao outro, estas coisas não aconteceriam.
Custa-me a crer que ele desça ao ponto de a agredir e muito em especial em praça pública, junto dos filhos e com testemunhas.
Quanto a ela, será verdade que bebe mais do que será conveniente e perde a noção?
Isto são tudo fofoquices, mas são daquelas que vindo de quem vêm me causam algum incómodo, mesmo.
Bom fim de semana mesmo com chuva porque se teimar em não passar, sei que aproveita para pôr as suas leituras ainda mais em dia e terá certamente a visita dos seus pimentas e pimentinhas.
Grande beijinho
Teresa

Um Jeito Manso disse...

Olá Lídia e olá Tá e olá Bob,

Pergunta a Lídia que mal fez a Bárbara e qual o sentido do meu post.

Não conheço nem pessoalmente nem sequer mediaticamente (para além do que conheço, e é superficialmente, da carreira profissional de cada um dos membros do casal).

Não conheço os factos que a Lídia refere.

O que vejo é a vida familiar e o confronto entre Carrilho e Bárbara plasmado na capa de tudo o que é revista e noticiado em jornais como o DN, o Diário Digital, etc. Um diz que foi agredido, o outro desmente e diz que o outro é que agrediu e por aí fora.

Vendo por fora, através do que a comunicação social transmite, não faço ideia de quem fala verdade.

O que sei é que são disputas privadas e que não deveriam ser trazidas para a capa das revistas, com os filhos pelo meio.

Qualquer um deles pode proibir a devassa e se o não faz é, provavelmente, porque não é devassa: é informação passada voluntariamente.

Quem quer que esteja a agredir o outro merece o meu mais profundo repúdio e isso está fora de causa.

Mas não conheço os factos. Para julgar casos deste tipo existem os tribunais.

Querer 'fazer a cabeça' da opinião pública através de mentiras, manipulações, maquinações parece-me reprovável e nefasto.

Casos destes não são bons para fazer a pedagogia dos malefícios da violência.

E é isso.

Acho que deve haver recato e decoro. Se há violência deve ser denunciada nos tribunais - não na capa das revistas.

Um abraço!

lidiasantos almeida sousa disse...

UM JEITO MANSO, PERGUNTEI: O QUE LEU QUE BÁRBARA TENHA DITO SOBRE CARRILHO?
Basta ele ser um difamador da família dela que não era chamada para a disputa entre eles. O Processo contra ele encontra-se no MP mas como sempre vai levar anos a desenrolar-se.
Conheço Bárbara desde menina e moça bem como sua mãe, pai, padrasto e irmã- São pessoas de passado limpo que nunca andaram nas revistas cor de rosa. ao contrário de Carrilho que se põe em bicos de pés para se salientar. Basta ver como ele quando se candidatou a Presidente da Câmara de Lisboa, se serviu dela e do filho para aparecer nas televisões. revistas. jornais etc. mas levou uma abada dum cinzentão como Carmona Rodrigues. É tão velhaco que quando teve um debate na televisão, no final recusou apertar a mão ao adversário e dirigiu-lhe impropérios. Pode dizer-se mas porque cedeu Bárbara a aparecer na campanha? Porque o Amor tem razões que a razão desconhece e ele ainda não tinha estado anos no bem-bom em Paris, dando uma de Pascal a filosofar pelo salões.