domingo, dezembro 29, 2013

AVC


Um Leitor deixou-me o link para um vídeo que, talvez ele não saiba, alerta para um assunto que me toca muito de perto. O vídeo é este:





*




O meu pai sempre foi uma pessoa saudável que levava uma vida saudável. Sempre fez uma alimentação racional e equilibrada, não era gordo, não fumava, fazia uma vida activa, muito ao ar livre. Parecia bem mais novo do que era (aliás, quer ele, quer a minha mãe). Praticou muito desporto quando era mais novo e, ao longo de toda a vida, manteve hábitos de vida saudáveis.

Há uns anos, estavam a passar férias in heaven com os meus filhos, aconteceu uma coisa um pouco estranha. Lembro-me da minha mãe me contar isso como uma coisa esquisita mas à qual nenhum de nós atribuíu qualquer significado. Estavam à mesa a almoçar e, sem mais nem menos, durante uns instantes, parecia que não conseguia levar bem o garfo à boca. Ele próprio disse: parece que não estou a conseguir acertar com a boca. Mas logo depois isso passou-lhe, e o dia prosseguiu normal. Quando estavam in heaven, ele gostava de se ocupar com trabalhos de conservação como aplicar bondex nos bancos de madeira no exterior, arranjar algumas coisas, podar árvores. A minha mãe, tal como eu, gosta de varrer, e gostava de tentar pôr a arrecadação em ordem. Adoravam lá estar e aquele pequeno e brevíssimo incidente quase passou despercebido.

Uns tempos depois, anos talvez, um dia, quando estava em casa e ia a sair da casa de banho, aconteceu uma outra pequena coisa: por um breve instante parece que perdeu a consciência, as pernas vergaram-se-lhe. Não chegou a cair pois parece ter recuperado logo a consciência. Mas não soube explicar o que tinha acontecido. Não sabia se tinha sido um quase desmaio. Depois prosseguiu o dia, bem, sem qualquer outra indisposição.

A minha mãe referiu-me isso e não percebia o que teria sido, talvez uma quebra de tensão, e eu achei o mesmo. Mas sentiu-se mal?, perguntava eu. A minha mãe dizia que não, que antes estava bem e que, a seguir, bem ficou. Ainda sugeri que fosse ao médico mas ele até achava isso quase ofensivo. Ao médico? Dizer o quê? Estou bem. Vigiava a tensão arterial e estava bem. Fazia check-ups regulares e tinha uma saúde de ferro.

A única coisa que tinha era um bocado de arritmia e tratava-se para isso. Aliás, praticamente nunca se tratava pois os episódios de arritmia eram esporádicos. Se lá acontecia ter algum, tomava uns comprimidos e depois suspendia pois achava que não precisava, que era mais saudável do que um desportista.

E todos nós achávamos que assim era.

Até que um dia, num domingo, a minha mãe me telefonou a dizer que o meu pai estava no hospital, que tinha tido um AVC mas que era ligeiro, que tinha ido na véspera à noite ao hospital, que tinha ficado em observação mas que ia ter alta à hora de almoço, que nem me tinha dito nada para não me assustar.

Fiquei assustadíssima.

O que tinha sido, então?

Na véspera, tinha acordado com alguma dificuldade em falar, parece que as palavras não lhe saíam bem. Disse que tinha dormido mal e que aquilo devia ser da noite quase em branco. Depois, com alguma dificuldade de expressão, disse que se sentia um bocado tonto, não sabia explicar. Foi para o jardim para ver se 'espertava'. Andava bem, dizia que se sentia bem, apenas as palavras pareciam não sair bem. A minha mãe quis ir ao médico mas nunca desconfiando do que se passava. Nem ela, nem ele. Mas ele disse que não fazia sentido ir ao médico, só porque estava um bocado tonto por não ter dormido bem. Almoçou bem, esteve bem mas qualquer coisa havia. Foi então caminhar na rua para ver se, andando, se sentia melhor. A minha mãe foi ter com ele e uma vizinha disse-lhe que achava que o meu pai não estava muito bem pois parece que não tinha conseguido falar bem para a cumprimentar. A minha mãe começou a ficar preocupada mas, não havendo outros sintomas, não lhe passou pela cabeça o que pudesse ser.

Aliás, saudável e de aspecto jovem como ele era, não passaria tal coisa pela nossa cabeça (até porque coisas destas só acontecem aos outros). No entanto, falou com o cunhado, irmão do meu pai. Este ligou à minha prima que é médica e ela disse que se metessem no carro e que fossem para o hospital. Mas isto já ao fim do dia (quando estava assim desde que se levantara - já para não falar que a insónia já devia ter sido disso).

Felizmente, o AVC tinha sido ligeiro mas, nos exames que lhe fizeram, detectaram que já tinha tido outros episódios ligeiros, os chamados AIT's (acidentes isquémicos transitórios). Perguntaram se nunca tinham dado por nada e foi nessa altura que relacionaram com aquilo de não acertar bem com a boca ou com a quebra de forças.

Nesse domingo, fui logo buscar a minha mãe a casa e fomos para o hospital. Quando lá chegámos já o meu pai vinha a sair do hospital pelo seu próprio pé, fresco, bem disposto. Aquilo não tinha deixado sequelas, estava tudo bem, tinha que passar a ser vigiado, apenas isso. Vinha descontraído, na boa, bem.

E a vida prosseguiu normal. Volta e meia ir fazer exames, estava tudo bem.

Os meus pais tinham uma vida boa. Iam de férias para o Algarve no Verão, iam de férias para as Beiras na Primavera (agora não me lembro do nome da terra para onde gostavam de ir), iam para a Curia no Outono, passeavam, têm um apartamento noutra cidade para onde iam passar os fins de semana, e tudo normal, o meu pai conduzia, iam para onde queriam ir.

Talvez um ano ou dois depois, não sei bem, tinham ido ao supermercado e, felizmente estavam a estacionar, quando aconteceu outra coisa. A perna esquerda ficou presa, apanharam um susto, o pé carregando na embraiagem e ele sem conseguir tirá-lo de lá. Mas estavam no estacionamento, não houve problema, e aquilo passou logo e não aconteceu nada. Pensaram logo que tinha sido mais um AIT e ficaram assustados. A minha mãe quis chamar um táxi para irem ao hospital mas o mau pai disse que já tinha passado e queria ir para casa mas, enfim, tanto a minha mãe insistiu, que lá foi ao hospital - a conduzir.

Confirmou-se: mais um pequeno acidente vascular cerebral. Não me lembro bem mas acho que dessa vez nem precisou de ficar em observação ou, se ficou, foi por horas.

A partir daí, a minha mãe já não quis andar mais com o meu pai a conduzir em autoestradas. Davam as suas pequenas voltas de carro, compras, cinema, coisas assim mas, para o resto, para irem para a outra casa ou para maiores distâncias, levava-os eu ou passaram a usar o autocarro. Ainda foram de férias assim, de autocarro. Iam de táxi até ao autocarro, depois, quando chegavam, apanhavam um táxi para o hotel.

E a vida prosseguiu normal. Ele estava bem, faziam uma vida normalíssima, activa, saudável, bem dispostos.

Como de costume, avesso a medicamentos, conforme os sintomas suprimia ou aligeirava a dose dos medicamentos para regular o batimento cardíaco.

Um dia, há uns cinco anos, estava eu de saída para uma das minhas reuniões fora de Lisboa, uma reunião ainda por cima em que eu e as pessoas da minha equipa íamos ter intervenções críticas e em que, inclusivamente, iam comigo no meu carro, liga a minha mãe, e desta vez muito preocupada. O meu pai tinha-se sentido muito mal durante a noite, uma agitação estranha, tinha estado numa aflição, dizia que parecia sentir a cabeça a arder, não sabia explicar, uma coisa insuportável, pediu uma toalha molhada para acalmar a cabeça por dentro, a minha mãe assustada com o que se passava, com a aflição dele - e foi ele que disse que era melhor chamar o INEM. A minha mãe assim fez e ele foi logo levado. Tinha sido outro AVC e desta vez um mais forte. Quando a minha mãe me contou isto, fiquei muito assustada e disse que ia para lá mas a minha mãe disse que não me assustasse porque já estava estabilizado e que, de resto, não podia receber visitas, só uma pessoa e que ela estava lá com ele.

Então lá fui à minha vida, combinando que ao mínimo sinal de agravamento me telefonaria. De resto, eu própria, a cada meia hora, saía da reunião e telefonava. Durante esses telefonemas fui percebendo que a minha mãe não me tinha contado a história toda pois ora me dizia, 'já está melhor, já mexe a mão' e eu ficava a perceber que tinha perdido os movimentos, ou 'parece que já não tem a boca tão descaída' e eu percebia que o panorama era o clássico dos AVCs. Saí da reunião mais cedo e fui o mais depressa que pude para o hospital. Quando lá cheguei e vi o meu pai percebi a extensão da coisa. Quando me viu começou a chorar. A minha mãe também estava muito infeliz. Um dos lados pura e simplesmente não mexia (mexia ligeiramente os dedos da mão mas o que era isso?), a boca estava descaída de um dos lados, a voz estava entaramelada, mas, pior, o campo visual esquerdo tinha ido à vida. E o médico explicou que os movimentos talvez ele recuperasse mas que o campo visual perdido era irrecuperável. A perda do campo visual de um dos lados significava que, por exemplo, se eu estava do lado esquerdo da cama, ele pura e simplesmente não me via. Eu tinha que ir para o seu lado direito para ele me ver (e ainda assim é).

Por esses dias também teve algumas alterações de personalidade. Ora estava agressivo e indelicado para com as enfermeiras e pessoal auxiliar (ele que sempre foi tão cortês) ora estava estranhamente expansivo. O médico explicou que era frequente isto acontecer e informou que o AVC tinha sido violento, extenso, e que geralmente quem tem destes não fica cá para contar.

Ao fim de uns tempos, teve alta e começou outro calvário. A casa não estava preparada para receber uma pessoa que não se mexia (se metade do corpo não mexe, a outra não consegue fazer nada), acamada, que tinha perdido parte da visão, com comportamentos desconhecidos (por essa altura estava geralmente agressivo, gritava com uma violência que nos deixava estarrecidos).

Tivemos que, em poucos dias, adquirir uma cama articulada, uma cadeira de rodas, modificar a casa de banho, contratar alguém para tratar da sua higiene, fisioterapia para ir lá a casa. A maior parte das vezes não sabia que estava em casa, não sabia o que lhe tinha acontecido, estava numa baralhação como não há memória. Estava também algaliado, com fraldas. E super-medicado.

Depois, aos poucos, foi caindo numa prostração, numa prostração progressiva, parecia que se estava literalmente a apagar. E urinava demais, era preciso estar sempre a mudar o saco. A minha mãe foi (e tem sido) uma heroína a tratar dele, perante um quadro de vida completamente novo. Entretanto, o meu pai já quase só dormia, nem tinha forças para falar e parecia já quase nem me conhecer. O médico e o enfermeiro que lá iam diziam que era normal, que era do AVC, que extenso como tinha sido não era de estranhar o estado dele.

Mas um dia a senhora que faz a higiene (e que também trabalha num lar, estando habituada a isto) achou que a minha mãe, pelo sim, pelo não, devia chamar o INEM. Assim fez e lá foi para o hospital. Estava num estado pré-comatoso, um défice absoluto de potássio (e de sódio também? - já não me lembro). Ficou internado ainda umas três semanas até repor os níveis. Quando voltou para casa estava melhor mas ainda mais baralhado estava.

Contudo, aos poucos, a coisa foi melhorando. Contratámos uma fisioterapeuta especializada em acidentes neurológicos que fez milagres. Ao fim de um mês já ele se punha de pé. Ao fim de mais um mês já ele andava.

E tem sido isto. Pequenos progressos, de vez em quando retrocessos que quase parecem irreversíveis mas, depois, surpreendentes novos pequenos progressos. Anda sozinho dentro de casa, embora amparado aos móveis, às paredes, vai sozinho à casa de banho, come à mesa. Está bem da cabeça embora de vez em quando tenha uns pequenos vaipes que até dariam vontade de rir se não dessem pena. Mas, fora de casa, só anda amparado a pessoas e com extrema dificuldade, especialmente porque quase não vê e a insegurança tolhe-lhe os movimentos. Continua a fazer fisioterapia mas está, de facto, dependente. Para ele e para a minha mãe isto tem sido terrível e é frequente ele cair num desânimo absoluto mas, enfim, tentamos que não pense nisso e todos tentamos encarar as coisas com espírito positivo. A minha mãe é uma pessoa muito activa e muito alegre e isso ajuda muito. 

Sabemos o que esteve na origem do AVC, deste último (e, com certeza, dos episódios anteriores também): nos dias que o precederam, o coração volta e meia disparava e o meu pai estava ou sem medicação ou com dose reduzida, agora já não me lembro exactamente; o que sei é que não estava a cumprir com as recomendações médicas. Quando o coração bombeia com muita força, arrasta pequenas impurezas depositadas nas paredes interiores das artérias. Embora ele não tivesse colesterol alto, com a idade sempre se depositam algumas gorduras que ficam secas e rígidas. Se o sangue circular a um ritmo normal não há problema. Mas, se houver batidas violentas, o sangue pode arrancá-las e arrastá-las até ao cérebro, obstruindo algumas vias - que aí são mais estreitas - impedindo, pois, a normal circulação sanguínea e a oxigenação do cérebro.

Porque conto eu isto tudo?

Não é para vos maçar, claro que não - é porque acho importante que se conheçam os sintomas dos AVCs, que são variados e nem sempre óbvios, para que se actue logo e não se fique em casa a pensar que pode ser outra coisa, para que se vigie a saúde e se siga a medicação recomendada.


Atitudes voluntaristas podem levar a situações como a que descrevi, de perda significativa e irremediável da qualidade de vida.

Não vale a pena ser-se hipocondríaco, isso também não, isso é outra doença, mas vale a pena ser-se prudente. No fundo, é o que diz o vídeo que o Leitor - a quem muito agradeço - me enviou e que acima divulguei. 

*

Isto saíu-me estupidamente longo e não apenas não vou rever o que escrevi pois passa das 3 da manhã e estou cheia de sono como também não vou (uma vez mais...) conseguir responder aos vossos comentários. Desculpem-me.

As fotografias não têm nada a ver com o que escrevi. Foram feitas este sábado (não está carregadinha aquela minha laranjeira?) e coloquei-as aqui apenas para tentar amenizar um pouco as agruras do texto.

A música lá em cima é Um Nocturno de Chopin (op.9 No.2).

*

Desejo-vos, meus Caros Leitores, um belo domingo.

14 comentários:

Anónimo disse...

não sei se reparou mas o objectivo é esse, como vê, fez um post sobre um tema importante baseado num link.E como tem "jeito", para a escrita e um blog com audiência, é bom para todos.Chama-se partilha de informação.

Anónimo disse...

ahh, o cometário sobre o expresso, é mesmo para irrita-la

Anónimo disse...

em novidades no fim desta página, calendário do Mundial de futebol - http://utilitarios.no.sapo.pt/util.htm#novidades

e já agora não deixem de dar uma vistas de olhos ao site, super interessante.

Anónimo disse...

Edward Snowden, em versão militar, mas parece que não precisa de fugir - https://www.youtube.com/watch?v=2VkwiY2nuUE

Anónimo disse...

putos empreendedores - http://apodrecetuga.blogspot.pt/2013/12/exemplar-deputados-falsificam-o-livro.html#ixzz2oma97hAS

Anónimo disse...

sei lá, pode ser - https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash3/q71/1526153_442828092513068_412377692_n.jpg

Helena Sacadura Cabral disse...

Cara UJM
Só queria desejar-lhe para 2014 saúde, serenidade, sucesso e uns "trocados" para gozar com os seus!

jrd disse...

Muito obrigado pelo texto.
As "intermitências" da vida são avisos que devem ser tidos em conta.

Um abraço

Um Jeito Manso disse...

Caro Anónimo que não me dá descanso,

Muito obrigada pelos links que me envia e que me mantêm ao corrente do que vai acontecendo por aí. Fico a saber de notícias e de vídeos através dos seus preciosos links.

E pode tentar irritar-me à vontade... pode ser que algum dia o consiga...

É que eu sou dura na queda.

Divirto-me muito, isso sim, mas para me irritar tem que ser com outras coisas. Gente como o Passos Coelho, por exemplo, conseguem tirar-e do sério (como aliás se vê muito por aqui).

Mas vá tentando que eu acho graça a isso.

Um Jeito Manso disse...

Olá Helena,

Muito obrigada pelos seus votos. Tomara que este ano que aí vem seja bom. Precisamos todos muito disso. Um País e os seus habitantes devem ter esperança e sentir-se seguros.

E a nível pessoal tomara também que corra tudo bem. E o que desejo para mim e para os meus, desejo também para os outros.

A si desejo-lhe também muita saúde e que conserve essa extraordinária força anímica e essa generosidade e sabedoria de vida.

Que 2014 seja para si um ano melhor que 2013, mais sereno, mais feliz.

E, muito sinceramente, desejo o mesmo para o seu filho, para os seus netos, e para todos os que lhe são próximos.

Um Jeito Manso disse...

jrd, olá,

Sabe o que é estranho nisto? Eu tinha lido o De Profundis, Valsa Lenta, conhecia alguns relatos de pessoas que sofreram AVCs, acho que sou uma pessoa razoavelmente bem informada. E, no entanto, quando foi com o meu pai, não apenas não relacionei aqueles pequenos episódios com isso, como não valorizei o facto de ele reduzir a medicação a seu bel-prazer. Achamos, de facto, que nós e os nossos estão imunes ao que acontece aos outros e não sabemos acautelar-nos.

Devemos mesmo valorizar e tentar perceber o que são sintomas atípicos, mesmo que esporádicos e aparentemente irrelevantes.

Aprendi isso nos últimos tempos da pior maneira.

Um abraço, jrd.

Anónimo disse...

pegando na parte final do comentário da Dr.ª Helena "uns "trocados" para gozar com os seus"

Já pensaram que esta simples palavra "trocados", pode ser ofensiva.Dou um exemplo.Vamos por a hipótese que este blog é do Mexia, e chega aqui o Catroga.

Catroga: Mexia, um bom ano pra ti e para os teus e uns trocos para gastares

Mexia: Pá, igualmente, pra ti também , e que 2014 seja pelo menos igual, mas parece-me que vai ser melhor

Anónimo disse...

Estimada UJM,
Tendo estado ausente, só agora pude ler e actualizar aquilo que tem vindo a escrever.
Fiquei muito impressionado com este seu relato. Deixo-lhe um abraço (virtual) solidário e com muita ternura e que 2014 traga, acima de tudo, muita Saúde aos seus (a seu pai em particular) e a si. Dado que estes bandidos que nos governam vão, impiedosamente, acrescentar crise à crise, não vou me pôr a desejar anos Prósperos (uma das tadicionais baboseiras que se deseja) ou bons.
Que em termos de Saúde, como atrás digo, seja melhor do que este ano que finda sem saudades.
P.Rufino

Tété disse...

Olá Tazinha!
Infelizmente sei de mais os durante e os depois de situações semelhantes. Passaram-se com meus pais que infelizmente já nos deixaram.
Sabe que uma das piores coisas é quando os doentes entendem que estão melhores e como consequência reduzem a medicação.
Sei de casos, nomeadamente no caso da hipertensão, em que a suspensão do medicamento levou à morte.
Os médicos é que sabem e só devemos fazer o que nos é indicado.
Um Bom Ano especialmente com saúde, porque é ela que nos dá força para suportarmos tudo o resto.
Grande beijinho.