Música, por favor
Osvaldinho da Cuíca - Minha vizinha
Na rua onde moram os meus pais, moram ainda muitos dos vizinhos da minha infância.
A maior parte são, pelos restantes, referidos pelos nomes. Apenas uma via o seu nome antecedido pelo seu inegável estatuto: vizinha. Era a Vizinha Beatriz. Quando eu era pequena, ela vivia com um segundo marido, um homem apagado a quem apenas me lembro de ver sorrir, não de falar, e com um filho que era uns bons anos mais velho que eu. Ao filho nunca me lembro de ver comportamentos típicos de rapaz, irrequietudes de qualquer espécie. Era, também, uma simpática sombra silenciosa. Depois empregou-se, a seguir casou-se como uma jovem mulher franzina e sorridente. Mais tarde o padrasto morreu e, tempos depois, foi a vez da mãe, a Vizinha Beatriz. Filho único, herdou a moradia e é lá que ainda vive, simpático, prestável, calado, ele e a sua mulher igual a ele.
É a antítese do que era a Vizinha Beatriz. Enquanto lá vivi e quando lá voltava de visita aos meus pais, sempre a conheci igual. Miudinha, ensimesmada. Sabia tudo o que se passava na rua. Pelo que se percebia quando falava e nisso revelava não ser muito inteligente, quando não estava no jardim, estava por dentro das janelas a ver o que se passava na rua. Quando o ângulo não o permitia, quando lhe parecia ser pitéu especial, ela não resistia e, de regador na mão ou vassoura, vinha para o jardim ver ou ouvir melhor o que se passava e, tão vidrada fixava, que até se esquecia de disfarçar, parada e atenta de regador ou vassoura no ar.
Ao cumprimentar a vizinhança, frequentemente arranjava maneira de meter conversa e então era um tal desfiar de críticas, censuras primeiro veladas, depois acirradas. Tudo o que os outros diziam ou faziam estava mal, via falta de educação ou quebra de etiqueta ou falta de interesse em toda a gente. Tudo o que qualquer um fizesse era merecedor de reparos azedos, sempre uma expressão de acinte, colocando-se, a ela própria, sempre num plano superior.
E, no entanto, pobre coitada, sempre amarga, sempre consumida, nunca dali saía, debruçada sobre si própria e sobre o que via apenas a partir da sua casa.
Todos falavam dela com uma certa comiseração, coitada, tão metediça, sempre azeda, armada em superior, mas superior em quê, coitada? mas, por consideração, nunca deixaram que ela se sentisse inferiorizada.
Lá se foi, convencida que era melhor que todos os outros.Foi-se mas deixou uma herdeira.
Em frente da casa da minha mãe há uma moradia onde mora desde sempre uma senhora muito simpática, sem idade, ar jovem, igual há décadas, cabelo louro platinado pelas costas, calças justas, túnicas coloridas, carro desportivo. Não teve filhos, enviuvou cedo, voltou a arranjar companheiro que, pela sua actividade, de vez em quando se ausenta. Tem, há muitos anos, também uma pequena caniche de pelo preto ondulado que passa grande parte do tempo à janela. Acho que não é caniche, se calhar é uma terrier. Eu chamo-lhe caniche porque é pequena, nervosa, peluda, sempre muito arranjadinha.
Não é a herdeira da Vizinha Beatriz mas quase podia ser se tivesse o pêlo preto e levemente ondulado |
A caniche chama-se Lili e ladra sempre que alguém passa na rua, especialmente se não é presença assídua. Quando a minha boxer de pêlo dourado, grande e meiga, ia connosco visitar os meus pais a Lili passava-se. Ladrava num histerismo agudo. A minha ignorava-a. A outra num desmando descontrolado e a minha como se nem desse por isso. A dona assomava à janela, cumprimentava-nos, sorria como que desculpando-se dos vinagres daquela meia leca irritadiça e zangava-se com ela ‘cala-te Lili, mas para que é isso?’ mas a Lili não conseguia conter-se, era mais forte que ela.
Há agora um cão grande claro, um labrador, alegre, doce, que, quando nos vê, sai do jardim dos donos para nos vir cumprimentar efusivamente, dando ao rabo. Aventura-se pela rua, chega-se a nós, fazemos-lhe festas e ele derrete-se, falamos com ele e os seus olhos cor de mel todos se riem. Enquanto isso, aquela pequena vizinha, sombria e azeda, lá está à janela, a ladrar freneticamente, numa irritação incompreensível. Quando abre a porta, a minha mãe queixa-se, 'aquela Lili não tem remédio, sempre zangada com o mundo'.
Mas é assim, numa rua pequena, seja ela real, seja virtual, parece ter sempre que haver uma vizinha.
Felizmente, onde vivo, é coisa por cuja existência nunca dei. Ontem, ainda em casa, no cativeiro, todo o santo dia ouvi um barulho estranho vindo da rua. Ia à janela e não via nada que o justificasse. Até que, intrigada, me debrucei mesmo e vi uns andares abaixo uma rampa metálica por onde subia mobília a partir de um carro de mudanças encostado ao prédio. Não faço ideia para que andar, deve ser gente nova, não dei por que estivesse algum andar à venda. E se alguém entra, é porque alguém saíu. Pois não faço ideia de quem tenha sido, não conheço a maior parte das pessoas. Aqui, haver alguém a olhar para o que os outros dizem ou fazem é coisa que não existe. Felizmente.
No local onde trabalho é a mesma coisa. Nunca vou no elevador com as mesmas pessoas, cumprimentamo-nos sem fazer ideia de quem seja. Cruzo-me com gente que parece saída da capa de uma revista, ou executivos de primeiríssima água, ou gente excêntrica, ou gente que parece estar dentro de uma telenovela, portugueses, estrangeiros. Tudo natural. Conheço, claro, as pessoas que habitam o espaço mais circunscrito onde me encontro mas é tudo gente que tem mais que fazer do que olhar para os outros.
No local onde trabalho é a mesma coisa. Nunca vou no elevador com as mesmas pessoas, cumprimentamo-nos sem fazer ideia de quem seja. Cruzo-me com gente que parece saída da capa de uma revista, ou executivos de primeiríssima água, ou gente excêntrica, ou gente que parece estar dentro de uma telenovela, portugueses, estrangeiros. Tudo natural. Conheço, claro, as pessoas que habitam o espaço mais circunscrito onde me encontro mas é tudo gente que tem mais que fazer do que olhar para os outros.
Moral da história? Não há, não gosto de moralidades.
Mas, está bem, uma conclusãozinha: se bem que eu seja imune a manifestações desse género, para quem o não seja e tenha a pouca sorte de cair num meio pequeno, reconheço que é uma coisa maçadora uma pessoa estar sempre a ser observada e criticada por uma qualquer vizinha, chame-se ela Beatriz, Lili ou outra coisa qualquer.
*
Saíu longo o texto, outra vez. Desculpem-me, começo a escrever e distraio-me.
Mas, enfim, se depois desta vizinhança toda ainda estiverem para isso, muito gostaria de vos ter lá no meu Ginjal e Lisboa, a love affair. Hoje as minhas palavras olham-se ao espelho questionando-se sobre o tempo que passa depois de ler um poema de Frederico Lourenço. A música que, se me permitem a sugestão, deverão pôr a tocar antes, é um Choro de Heitor Villa-Lobos.
*
E, claro, desejo-vos a todos uma bela quarta feira. Haja alegria e saúde!
10 comentários:
Olá!
Só agora me apercebi de que tem estado em casa. Espero que não seja nenhum problema de saúde, apenas uns merecidos dias de descanso.
Quanto a vizinhas, reconheci os "tipos". Nunca apreciei tal espécime, ainda que me pareça que essas vizinhas não fazem por mal, é simplesmente falta de assunto e de expectativas de vida. Mas sufocam, por vezes.
O meu sonho é essa distância e diversidade que descreve: não conhecer as histórias dos vizinhos ou das pessoas que trabalham no mesmo edifício, ver diariamente pessoas diferentes e imaginar, se apetecer, vidas multifacetadas e contentes para este ou aquele rosto...
Bom resto de semana
Adorei o texto.
Na rua da minha infância havia algumas "Beatrizes", coscuvilheiras e metediças. Ñum meio fechado e conservador, pode ser muito castrador. E mais...por vezes essas vizinhas bem intencionadas, podiam estragar a vida às pessoas, com o que contavam e inventavam.
Morei doze anos num prédio que tinha 34 condónimos e conheci apenas uns oito ou nove, que eram os do meu andar e os que apareciam na reunião de condomínio.
Aqui conheço toda a gente (somos poucos), mas ninguém se mete na vida de ninguém.E mesmo sendo um prédio com pouca gente, é raro ver vizinhos, porque os horários são diferentes.
Mas eu acho que ainda proliferam por aí algumas "Beatrizes" que gostam de esmiuçar a vida alheia.
Como diz A Matéria dos Livros, não têm assunto nem expecttivas de vida.
Um beijinho e espero que já esteja bem.
Olá, leitora de A Matéria dos Livros,
Pois foi, estive em casa mas não foi de férias, não.
Não apenas estive quase sempre trabalhando (remotamente) como estive mesmo doente, imobilizada. Uma coisa incapacitante que, felizmente já está em fase de recuperação (embora não saiba o que o cirurgião para o qual ontem fui remetida vai resolver... aliás, desde o primeiro dia que ouço dizer que isto com 'uma terapia que até é pouco invasiva' seria 'trigo limpo, farinha amparo').
Enfim, coisas que acontecem e, felizmente, apesar de incapacitante, parece não ter gravidade de maior.
Seja como for, apenas não consegui escrever aqui durante uns dois dias e ontem já me fiz, de novo, à vida. Ainda um pouco limitada mas já saí de cativeiro. Felizmente, que já não tinha posição nem paciência...!
Quanto às vizinhas, é espécie que abomino. E que tende a haver nos meios pequenos. As que descrevi são (no primeiro dos casos, deverei pôr a frase no passado) figuras absolutamente reais. Mas há-as até nos locais mais inesperados como, por exemplo, na blogosfera. Há quem seja tão estreitinho de vistas que consegue arranjar maneira de, até aqui, se portar como uma autêntica vizinha. Quando se tem alma de vizinha isso manifesta-se em todo o lado, até na internet. Mas, felizmente, há também tanta coisa boa que acabamos por nem nos lembrarmos que, algures, escondida atrás da janela, está uma vizinha sempre pronta para 'o corte'.
A blogosfera e a internet em geral são autênticas Torre de Babel, uma coisa fascinante de ideias, imagens, músicas, gente que se cruza sem se conhecer ou passando, desta forma, a conhecer-se. Acho isto fascinante.
Aprendo imenso por aqui.
Quanto ao meio em que me movo: é para mim o meu mundo ideal. O sítio onde vivi na minha infância e tive uma infância maravilhosa, de rua, de brincadeiras à solta, tem a característica de estar organizado por ruas, pracetas, criando uma capilaridade significativa. Toda a gente se conhece e, agora que os meus pais têm uma idade mais avançada, sinto isso como um apoio. Mas, para mim, mal me tornei adolescente, aquilo começou a fazer-me sentir apertada. Por isso, arranjei maneira de, mal entrei para a universidade, ficar alojada perto da faculdade (apesar de estar a menos de 1 hora de casa). Ou seja, aos 17 anos pus-me ao largo.
E quando comecei a trabalhar sempre tive como determinante estar em Lisboa. Não suportaria viver num meio pequeno. Gosto de andar em meios sem barreiras, sem limites. O que descrevi é mesmo assim. Trabalho, almoço, desloco-me, vendo todos os dias pessoas que nunca antes tinha visto ou que talvez tenha visto uma ou duas vezes, nem reparo. É aquela sensação de liberdade que se sente quando se é turista, sempre livre e à descoberta.
Hoje subi no elevador à hora de almoço com um homem e uma mulher altos, bronzeadíssimos, elegantes, giros,perfumados, eram parecidos um com o outro, pareciam ter regressado do mesmo destino de férias. Mas, pela conversa, pareciam ser colegas, tratavam-se cerimoniosamente, por você.
E eu a pensar: 'Se me pusesse a escrever, saía já aqui uma tórrida história entre os dois' e depois pensei que era melhor não ser muito tórrida porque no fim se haveria de descobrir que eram irmãos...
E a Cara Leitora, quando se torna mais assídua lá no seu requintado A Matéria dos Livros...? Já sabe que gosto imenso de lá ir de visita.
Um beijinho e espero que despache o trabalho que tanto a tem ocupado para nos maravilhar com mais frequência...!
Olá Isabel,
Já escrevi tanto na resposta anterior que agora tenho que ter cuidado para não me tornar repetitiva.
Quanto ao meu estado de saúde, já estou melhor e aí acima encontrará mais pormenores.
Quanto às vizinhas Beatrizes e Lilis desta vida, acredito mesmo que se são mesmo castradoras quando inseridas num meio pequeno e conservador.
A minha mãe tem uma cabeça arejada mas, vivendo naquela rua em que todos se conhecem uns aos outros, quando eu lá vivia ou, melhor, até me casar, várias vezes me dizia 'Tu vê lá... O que irá a vizinha Beatriz dizer...?'.
E eu namorava um rapaz de que toda a rua gostava muito, era muito giro, cabelo preto, olho azul, e, por vezes, levava viola e, quando cantava, dado o vozeirão que tinha, devia ouvir-se cá fora. E toda a gente o cumprimentava muito bem e ele retribuía.
Quando arranjei outro namorado, lembro-me da minha mãe me dizer que era melhor ele não ir logo lá a casa para não despertar a coscuvilhice da vizinha Beatriz.
Claro que sempre foi para o lado em que me deitei melhor mas talvez tenha sido um dos motivos de, desde cedo, ter vontade de viver em grandes espaços abertos. Claro que, enquanto andava na faculdade, ia para casa à 6ª feira e só voltava para Lisboa na 2ª. Mas durante a semana a liberdade era outra.
Pessoas que gostam de bisbilhotar, criticar, opinar, metendo-se na vida dos outros são mesmo uma coisa chata de aturar e o melhor é não lhes dar ouvidos nem atenção.
O prédio onde vive agora parece ser agradável. Conhece toda a gente (o que tem lados muito positivos) mas não andam sempre a cruzar-se uns com os outros, nem interferem nem se maçam.
No entanto, seja como for, com ou sem vizinhas por perto, uma coisa é importante: que façamos o que queremos, sem nos deixarmos condicionar ou amedrontar. A vida é nossa e, desde que não façamos mal a ninguém, devemos levar avante a nossa vontade.
Gostei do marcador que lhe deram. Que carinhosos os seus alunos são consigo...!
Um beijinho, Isabel.
Cara Jeitinho,
Sou uma priveligiada.
Até casar vivi num predio de 3º. andar e conheciamos todos os visinhos.
Mais idosos que os meus pais e porque éramos as unicas crianças no predio sempre nos mimaram. Ao que nós retribuiamos com o respeitoso silencio na escada e nas nossas brincadeiras em casa, pelo longo corredor em L não podia haver correrias. Embora sem grandes intimidades sentíamos um certo apoio quando das ausencias do meu pai. Não havia a politica do raminho de salsa porque a minha mae tinha um lema que me lembro de ouvir já de minha avó "fui pedir à visinha envergonhei-me, vim para casa remediei-me".
Sábia conduta popular.
Contudo acho muito saudável a entreajuda de visinhos.
Depois de casada e num prédio maior, apenas conheci bem os visinhos do mesmo patamar de quem ainda hoje, passados trinta e tal anos, sou amiga.
Vivemos agora em cidades diferentes mas com filhos e netos da mesma idade continuamos a ver-nos pelo menos quatro ou cinto vezes por ano.
Tambem no predio onde vivo há cerca de 10 anos mantenho um relacionamento agradável com quase todos os vizinhos, os elevadores cortam um bocado o conhecimento.
Aqui, dou-me bastante bem com os vizinhos do lado, casal jovem simpatico, cordial, filhos educados .
Claro que o mérito não é só deles, o facto de não protestarmos com um ou outro dia mais barulhento e outros desacordos tambem contribui para uma boa vizinhaça.
Recordando a minha avó, dizia ela "Livrai-nos Deus de um mau viizinho ao pé da porta"
Uma boa sexta feira e boas vizinhanças.
Olá Querida Pôr do Sol,
Acabei agora o texto de hoje e já são 2 da manhã. Daqui a nada vou ter que estar a pé. Por isso, com muita pena minha, hoje não vou poder ficar aqui a conversar consigo como gosto.
Mas, no entanto, não resisto a dois dedidos de conversa.
Conhecer a vizinhança e dar-se bem com eles é uma mais-valia quando se dão todos bem e não há vizinhas metediças que se acham superiores aos outros e que só sabem dizer mal. Os vizinhos dos meus pais têm sido, em algumas situações, uma preciosa ajuda uns dos outros já que estão quase todos em idade avançada, a precisar de vez em quando de algum apoio.
Nos prédios muito grandes há, é um facto, alguma solidão. Tem lados bons mas também tem alguns negativos. Eu, se estivesse mais tempo em casa, se calhar conhecia mais gente aqui do prédio. Mas saio cedo de manhã e regresso tarde. Ou não vejo ninguém ou nem sei se são de cá ou se estão de visita a alguém.
Eu, quando escrevi isto não foi contra os vizinhos em geral mas apenas uma referência àqueles a que a sua sábia avó se referia, os que são maus vizinhos, os que chateiam e, como a Isabel acima referiu, podem castrar a vida dos outros.
Eu, quando me reformar e tiver mais tempo para tudo, acho que me vou tornar um pouco mais sociável...
Vou ficar agora a pensar na menina a brincar num corredor em L, sem fazer barulho e à espera que um navio trouxesse o pai das suas longas viagens, o trouxesse até ao Ginjal, quase parecendo que vinha trazido pelas grandes gaivotas de asas brancas.
Um beijinho e tenha um belo dia, Sol Nascente!
Leitora de A Matéria dos Livros,
Errata: Onde se lê 'vendo pessoas' deve ler-se 'vejo pessoas'.
(Faço esta correcção não vá alguém achar que estou no comércio de pessoas....credo!)
Este corrector ortográfico tem vontade própria e, às vezes, uma vontade estapafúrdia.
Sou cada vez mais por essa máxima: fazer tudo o que quero, desde que não incomode ninguém, porque "A minha liberdade acaba onde começa a dos outros", mas o facto de ter vivido grande parte da minha vida sob esse jugo do "O que é que as vizinhas vão pensar!" deixou algumas marcas...
O marcador é bonito não é?
Beijinhos
Olá Isabel,
É isso, Isabel. A liberdade é uma coisa boa, especialmente a liberdade vivida com convicção, sem medos.
Se a pessoa assume que é dona do seu destino, ganha uma força que a torna relativamente imune ao 'corte e costura' por parte das vizinhas.
O marcador é bonito e, sendo um presente de um aluno, com mais carinho o deve olhar.
Onde os guarda, Isabel? Tem um álbum? Ou guarda-os numa caixa?
Um beijinho, Isabel.
Tenho já umas centenas que fui juntando sem esforço, porque nunca fiz disso uma coisa importante, e guardo-os apenas em duas caixas (granditas). Mas aqui há dias vi num blogue uma referência a uma exposicção duma coleccionadora que tem 57000!!! e fiquei com vontade de arrumar os meus assim como vi os dela. Vou tentar fazer isso nestas férias. Tenho de certeza muitos repetidos por lá misturados e assim também elimino o que está a mais.
É engraçado que já conheci por aqui algumas bloguistas que também coleccionam e até já troquei uns poucos com uma.
Um beijinho
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